E o morro foi tomado
Morro morro de medo
O paraíso dizem é tropical
E traz o profano aos pés
Do sagrado
Braços abertos
O Cristo é Redentor
O grito na prece
Grito de redenção
A paz forçada
Por uma Copa
Uma Olimpíada
Não fossem as duas
O morro continuaria
Morro morro de medo
Élcio
novembro 30, 2010
novembro 17, 2010
Alcova
Na alcova, à meia-luz reinava
Uma cumplicidade e uma entrega
Que outrora foram tão desejadas
Quanto um dia de sexta-feira!
Era quando então, as carnes desnudas
E cheias de pecado, eram ali expostas
No silêncio dos nossos olhos famintos.
Os lábios mal se continham
E a língua retesada sofria
(No momento que a tudo antecede)
De uma agonia quase antropofágica.
...
Na alcova, à meia-luz... às sextas-feiras.
Élcio
Uma cumplicidade e uma entrega
Que outrora foram tão desejadas
Quanto um dia de sexta-feira!
Era quando então, as carnes desnudas
E cheias de pecado, eram ali expostas
No silêncio dos nossos olhos famintos.
Os lábios mal se continham
E a língua retesada sofria
(No momento que a tudo antecede)
De uma agonia quase antropofágica.
...
Na alcova, à meia-luz... às sextas-feiras.
Élcio
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