Wednesday, April 29, 2009

Claptonmania x Claptonfobia


Durante a transmissão da Band/Band News FM do GP do Bahrein, nosso Luis Fernando Ramos, o Ico, fez uma breve entrevista com o guitarrista Eric Clapton, que estava badalando no local. A corrida, aliás, estava coalhada de roqueiros. Além de Clapton, estavam lá Robert Plant, do Led Zeppelin, e Nick Mason, baterista do Pink Floyd.

No ar, comentei que Ico tinha tido ainda mais sorte que Ayrton Senna. Explico: depois de uma corrida no Brasil, Senna declarou em entrevista que tinha visto Deus. Brinquei, dizendo que Ico tinha ido mais longe, por ter conversado com Deus. Nos anos 1970, apareceram alguns muros pixados em Londres, com a inscrição "Clapton is God" ("Clapton é Deus"). No ato, o locutor Luis Megale, da Band News, mandou ver um trecho de "Cocaine", de Clapton. Gostei da trilha sonora, mas registrei que teria preferido "Layla", minha favorita entre as músicas de Clapton. Mais tarde, quando Ico citou Robert Plant, foi o Led Zeppelin que fez o fundo musical.



Depois de uma transmissão tão musical - Fórmula 1 e rock, o que mais eu poderia querer? - comecei a semana com muita vontade de ouvir Eric Clapton. Meu fornecedor oficial de arquivos em mp3 tirou o corpo fora. "Não tenho nada de Clapton", decretou, com o mesmo orgulho que diria "Nunca pisei no Parque São Jorge". Apelei para o You Tube e encontrei apresentações ótimas lá. Uma memorável, com Clapton tocando junto com Stones, Jeff Beck e Jimmi Page. Achei outra legalzinha também, versão acústica, Clapton e Mark Knopfler (Dire Straits).

Consta que "Layla" foi feita para Pattie Boyd, então namorada do beatle George Harrison. Enquanto George, que teria composto "Something" para ela, ficava no hare, hare, krishna, krishna, Clapton perpetrou "Layla" e conquistou a mulher do amigo. A letra não deixa dúvidas - é um homem jogado aos pés da mulher amada (Layla, you've got me on my knees). A letra:

What'll you do when you get lonely
And nobody's waiting by your side?
You've been running and hiding much too long.
You know it's just your foolish pride.

Layla, you've got me on my knees.
Layla, I'm begging, darling please.
Layla, darling won't you ease my worried mind.

I tried to give you consolation
When your old man had let you down.
Like a fool, I fell in love with you,
Turned my whole world upside down.


Let's make the best of the situation
Before I finally go insane.
Please don't say we'll never find a way
And tell me all my love's in vain.

A questão que quero lançar é: afinal, você é um claptonmaníaco, como os que pixaram os muros de Londres, ou é cleptonfobíaco?

Tuesday, April 28, 2009

Melhor que o original


Faz muito tempo que não escrevo sobre música, por excesso de trabalho e também de assuntos relacionados à Fórmula 1.

Mas, neste breve intervalo entre picos de trabalho e com duas semanas de "folga" nas pistas, encontro a oportunidade para falar sobre uma excelente cantora brasileira - Zizi Possi. Há alguns dias, encontrei em uma loja o CD "O grande circo místico", trilha sonora a cargo de Edu Lobo e Chico Buarque para um espetáculo de dança, criado em 1983, cujo LP está na minha coleção desde o lançamento. Eu nem sabia que a obra havia sido relançada, e com faixas-bônus (instrumentais), e no ato coloquei-a em meu carrinho de compras.

(É quase heresia falar de "O grande circo místico" sem mencionar a maior pérola desse disco - "Beatriz", cantada magistralmente por Milton Nascimento. Mas essa música é tão linda, e a interpretação de Milton, tão perfeita e definitiva, que merecem um post à parte.)

Zizi Possi canta uma das faixas, "O circo místico", mas não foi por conta desta que resolvi escrever sobre a cantora paulistana, nascida Maria Izildinha Possi no bairro do Brás. Uma das faixas do CD é "Sobre todas as coisas", cantada por Gilberto Gil. Talvez tenha sido a música que mais se descolou da trilha, ganhando vida própria e regravações diversas ao longo dos anos.

A regravação a cargo de Zizi Possi está no CD que leva o mesmo nome, "Sobre todas as coisas", obra que representou uma importante guinada na carreira da cantora. Vamos ao contexto desse disco, retomando um pouco da carreira de Zizi Possi.



Não foi à toa que, até aqui, já citei duas músicas de Chico Buarque gravadas por ela. Zizi surgiu para a MPB pelas mãos de Chico, quando gravou com ele "Pedaço de mim", no disco dele de 1978. A música fazia parte de outra trilha sonora - "A ópera do malandro" - e originalmente havia sido gravada por Francis Hime e Gal Costa. Vejam a responsabilidade da então garota: regravar uma música já cantada antes por Gal. E Zizi o fez lindamente, exibindo sua voz cristalina e afinadíssima, de registro alto, porém suave.

Nos primeiros anos da carreira, gravou um repertório eclético que misturava clássicos como "Nunca", de Lupcínio Rodrigues, a novos autores, como Eduardo Dusek. Frequentou as paradas de sucesso com músicas como "Perigo" que, se não eram abomináveis, tampouco memoráveis. Em 1991, Zizi, que tem formação musical sólida, estudou piano na infância e, depois, chegou a cursar regência, deu novo rumo à sua história. Rompeu com a gravadora "comercial" que a mantinha como artista contratada e lançou "Sobre todas as coisas" pelo selo Eldorado, pequeno e afinado com produções mais sofisticadas.

Zizi, de certa forma, antecipou o formato acústico que viraria moda entre artistas de vários estilos a partir da década de 1990. Com poucos músicos, todos tocando ao mesmo tempo, escolheu um repertório variado, com músicas já gravadas anteriormente, mas com arranjos completamente diferentes dos originais. Além da faixa título, tem "Com que roupa", de Noel Rosa, "Rebento", de Gilberto Gil (gravada antes pelo autor e por Elis Regina), "Eu te amo" (outra de Chico Buarque, precedida na gravação pela inusitada combinação com "Alvorada", de Cartola, Hermínio Belo de Carvalho e Carlos Cachaça), entre outras.

Não é só um disco. É um recital. Uma harmonia completa entre músicos (a cantora, aqui, inserida como um músico da banda, a voz sendo instrumento que não apenas diz palavras, mas conversa com seus "colegas" piano, violão, cello e percussão.) A gravação de Gil, de "Sobre todas as coisas", honesta e bem cantada, fica desse tamanhozinho perto da interpretação de Zizi. Acho que até o Gil concorda.

Abaixo, a letra de "Sobre todas as coisas":

Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus

Ao Nosso Senhor
Pergunte se Ele produziu nas trevas o esplendor
Se tudo foi criado - o macho, a fêmea, o bicho, a flor
Criado pra adorar o Criador

E se o Criador
Inventou a criatura por favor
Se do barro fez alguém com tanto amor
Para amar Nosso Senhor

Não, Nosso Senhor
Não há de ter lançado em movimento terra e céu
Estrelas percorrendo o firmamento em carrossel
Pra circular em torno ao Criador

Ou será que o deus
Que criou nosso desejo é tão cruel
Mostra os vales onde jorra o leite e o mel
E esses vales são de Deus

Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus

(Edu Lobo / Chico Buarque)

E você: lembra de outras regravações que ficaram muito melhores que as originais?

Monday, April 27, 2009

Obrigada



Foi, a rigor, um passe errado.

Mas, quando a bola chega até ele, a chance de se fazer mágica é sempre grande.

Por cobertura, a parábola exata.

O terceiro gol do Corinthians, na Vila Belmiro. Ainda não acabou, mas já me encheu de alegria.

Jogador aposentado... Sei.

(foto de Adriano Vizoni/ Futura Press)

Sunday, April 26, 2009

Mais do mesmo


Tudo bem, as primeiras voltas do GP do Bahrein foram interessantes, mas, ao fim e ao cabo, foi uma corrida decidida pela estratégia. De novo, como nos tempos de Schumacher na Ferrari, foram mais as paradas de box e as escolhas de pneus que determinaram o vencedor.

Ultrapassagem bonita, de encher os olhos, só a de Fernando Alonso sobre Jarno Trulli, por fora. Mas Trulli tinha acabado de reabastecer, enquanto o espanhol tinha o carro bem mais leve.

O grande mérito de Jenson Button - reconhecido na comunicação via-rádio da equipe com ele, ao final da prova - foi ter ficado à frente de Sebastian Vettel e de Lewis Hamilton logo na primeira volta, colocando-se logo atrás das Toyota. Com a progressiva queda de rendimento dos carros japoneses, Button não teve maiores dificuldades em levar o equilibrado carro da Brawn ao primeiro lugar.

Estranha essa Toyota. Seus pilotos marcaram pontos praticamente em todas as quatro corridas (exceção: Trulli, na China). Está em terceiro no Mundial de Construtores, a apenas um ponto da Red Bull. Fizeram dobradinha no treino classificatório. Mas, começada a prova, os carros vão perdendo rendimento. Apesar de terem feito 1-2 no treino, as duas Toyota eram os carros com menor velocidade final. Parece estar faltando motor ali.

A corrida do deserto comprovou a evolução de algumas equipes, como a McLaren, que conquistou o quarto lugar com Lewis Hamilton (Kovalainen não conta), a Renault (Alonso, oitavo; Nelson Piquet, décimo, conseguindo sua melhor colocação no ano) e até da Ferrari (Felipe Massa foi tocado na largada, teve que trocar o bico do carro, levou uma volta de Button, foi um desastre, mas Kimi Raikkonen, pelo menos, terminou em sexto).

A BMW, em compensação, parece andar para trás. Não apenas deixou de evoluir como parece ter piorado. Uma das primeiras equipes a desenvolver o KERS, a BMW não parece levar vantagem alguma pela utilização desse item, como acontece com McLaren, Renault e Ferrari. Kubica só não foi ao pódio em Melbourne por ter sido atingido por Vettel. Heidfeld chegou em segundo na corrida maluca da Malásia. Ontem, terminaram em penúltimo e último, respectivamente.

E Rubens Barrichello? Por que reclamou tanto de Nelson Piquet, que não lhe dava passagem? Ora, por que o compatriota deveria facilitar sua vida, se estavam ambos disputando posição? Doze pontos atrás do companheiro de equipe na tabela, Rubens vê um campeonato, que parecia talhado para sua redenção, transformar-se em sua derrocada final. Se for batido por Button (como foi até agora, nas quatro corridas e em três treinos classificatórios), Barrichello sedimentará de uma vez a sina de segundo piloto. E, desta vez, não haverá Schumacher. Mas haverá uma desculpa. Sempre há.

Tuesday, April 21, 2009

O grande jogo


Normalmente, quando escrevo sobre livros, a seção se chama "Para gostar de ler", mas não seria honesto, desta vez, pois ainda não li a obra em questão.

"O grande jogo" é, desde já, um demonstrativo da boa estrela de seus autores. Pois meu amigo corintiano Celso Unzelte e o santista Odir Cunha resolveram lançar um livro sobre os duelos entre Corinthians e Santos. E não é que os dois alvi-negros, dias depois da noite de autógrafos, tornam-se os finalistas do Campeonato Paulista?

A editora deve estar festejando (talvez até seus donos sejam são-paulinos ou palmeirenses, sei lá, mas certamente estão gostando do resultado dos jogos do último final de semana).




A noite de autógrafos, no dia 14/04, aconteceu no Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, palco do último jogo das finais. Estive lá e tive oportunidade de conhecer o meia Adãozinho, que jogou no Corinthians entre 1971 e 1978, fazendo parte, portanto, do histórico elenco que conquistou o Paulista de 1977, data de minha "fundação" como corintiana. Muito simpático, Adãozinho apresentou o filho, Diego, meia-direita que está indo para a Espanha, jogar pelo Atlético de Madrid.

O livro do Celso e do Odir fala da rivalidade entre os dois times. Algo que, no meu caso, nunca foi drástico. Não atravessei os anos Pelé, portanto não tenho aquela birra do Peixe, amplamente justificada, dos corintianos na faixa dos 50 e poucos anos. Sempre tive especial predileção por vencer o Palmeiras e o São Paulo (e, naturalmente, sempre sofri mais com as derrotas para estes). É certo que aquela pedalada do Robinho para cima do Rogério, na final de 2002, segue entalada, mas não é nada comparável a alguns revezes sofridos contra Palmeiras e São Paulo.

Que sejam dois ótimos jogos, que o Celso e o Odir vendam muitos livros! (E que o Mano monte um esquema para anular o Madson, o Kleber Pereira e o Neimar, e que também se dê um jeito no Germano, aquele cabeludo voluntarioso, e que o Corinthians não se amedronte na Vila e etc. etc. etc.)

Sunday, April 19, 2009

O leão rugiu



O australiano Mark Webber atravessou os últimos anos sob a desconfiança do mundo da Fórmula 1. Acabou ganhando o rótulo de "leão de treino", por conquistar posições de algum destaque nas classificações, decepcionando depois, nas corridas. Como se Webber sempre estivesse com pouco combustível no carro, apto a conseguir um bom lugar no grid, sem que isso se refletisse em sucesso nas provas.

Neste honorável GP da China de 2009, Mark Webber, sob chuva, perpetrou uma das mais belas ultrapassagens dos últimos tempos, ao superar o líder do campeonato, Jenson Button, em uma extraordinária manobra, por fora.

O vigor e a juventude do alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, parecem estar inspirando o velho leão de treino que, neste domingo, rugiu alto.

Wednesday, April 15, 2009

Olha pra frente!
















Acabou. A FIA sacramentou hoje o que os comissários de Melbourne já tinham avaliado: os difusores de dois andares, utilizados até agora apenas pelas equipes Brawn GP, Toyota e Williams, estão dentro do regulamento. Os resultados das provas da Austrália e da Malásia foram confirmados, mantendo Jenson Button na liderança do campeonato.

E agora?

Agora, as outras que corram e tentem recuperar-se do prejuízo.

Acho que ninguém aguentava mais ver tantas fotos das traseiras dos carros. É hora de a Fórmula 1 olhar para a frente. Gente como Felipe Massa considera que a vantagem dos carros da Brawn é enorme, e só a mão pesada da cartolagem poderia frear a jovem equipe.

Mas há gente como Fernando Alonso que considera possível às demais equipes evoluir, em busca de um maior equilíbrio ao longo da temporada.

E você, o que acha? Dá para olhar pra frente e tentar consertar o que resta do campeonato ou o melhor é olhar mais pra frente ainda e já focar 2010?

Saturday, April 11, 2009

Alonso, 22; Heidfeld, 1



Na próxima terça-feira, a FIA vai julgar a legalidade dos difusores da discórdia, utilizados até agora apenas pela Brawn, pela Toyota e pela Williams. Os rumores, pelo que leio e ouço, são da confirmação da sentença dada em Melbourne, primeira corrida do ano. Ou seja, os difusores são uma interpretação legal do regulamento e podem ser usados.

No entanto, os dirigentes da Fórmula 1 andam tão atrapalhados, mal intencionados, incompetentes, delirantes, nenhuma das anteriores ou todas as anteriores, que eu não me espantaria se o julgamento terminasse banindo os difusores. Neste caso, outra dúvida se instalaria: o que fazer com os pontos conquistados pelos pilotos dessas três equipes até agora? Proibem-se os difusores e mantêm-se os resultados? Proibem-se os difusores e eliminam-se os pontos obtidos pelos pilotos das três equipes?

Se esta última alternativa for a escolhida, tudo muda no campeonato. Button perderia as duas vitórias. A primeira, no GP da Austrália, iria parar no colo do bicampeão Fernando Alonso, quinto colocado naquela prova. Por quê? Porque perderiam seus pontos os dois pilotos da Brawn (o vencedor Button e o segundo, Barrichello), e os dois da Toyota (Trulli, o terceiro, e Glock, o quarto). Sendo o piloto com mais vitórias da atual geração, Alonso comemoraria sua estranha conquista com certo enfado. Uma a mais para o currículo, e nem ficaria frustrado por sequer ter subido ao pódio na corrida "de verdade".



Situação mais curiosa viveria o alemão Nick Heidfeld, que herdaria a vitória na corrida maluca de Sepang, chegando à sua primeira conquista na Fórmula 1 sem ter podido comemorá-la como tal. E pior: marcando só a metade dos pontos.

Com os resultados atuais, Alonso e Heidfeld têm o mesmo número de pontos - quatro. No cenário com as desclassificações, Alonso viraria líder do campeonato, passando a dez pontos, enquanto Heidfeld, apesar da hipótetica vitória na Malásia, ficaria com apenas cinco, metade da pontuação normal, pela interrupção precoce da prova.

Quem me conhece há algum tempo sabe que fui entusiasta do estilo de Heidfeld desde seu título na Fórmula 3000, em 1999. Embora ache que o alemão tenha perdido o bonde da história na Fórmula 1, gostaria de vê-lo comemorar pelo menos uma vitória na principal categoria. Mas, não desse jeito. Acho que nem ele.

Monday, April 06, 2009

Chuva?! Que chuva?

Enquanto a Fórmula 1 sofria com a chuva aqui...











Eu batalhava com o sol aqui.













Um breve esclarecimento aos que sintonizaram a Bandeirantes/ BandNews FM ontem e não ouviram meus comentários. Fui correr a Meia Maratona da Corpore, cuja largada aconteceu antes do término do GP da Malásia, e foi disputada sob muito sol e calor. No GP da China, se Deus quiser, estarei a postos, ao lado da equipe comandada por Odinei Edson. Até lá.

Thursday, April 02, 2009

Cachorro picado por cobra...



Não vou completar a frase porque ainda estou inconformada com a extinção do trema imposta pelo novo acordo ortográfico. Jamais comerei uma linguiça, e como já não podemos dispor de uma boa lingüiça, bom, deixa pra lá, já escrevi mesmo.

O fato é que Lewis Hamilton foi excluído do GP da Austrália e, com isso, perdeu o terceiro lugar que havia conquistado com a desclassificação de Jarno Trulli. Um vídeo amador, postado no blog do Capelli, mostra o momento em que Trulli escapa em uma curva, vai para a grama e é ultrapassado por Hamilton que, cá entre nós, não tinha outra alternativa. Hamilton e a equipe ficaram em dúvida, trocaram ideias pelo rádio, a McLaren apelou para os comissários da FIA para saber o que orientar, ficou sem resposta. Pelo sim, pelo não, mandou Hamilton devolver a posição.

Hamilton e seus colegas de firma devem se lembrar bem de Spa 2008, quando ele não devolveu a posição a Raikkonen e acabou perdendo a vitória para Massa. Na minha opinião, foi isso que aconteceu. Não acho que a McLaren tenha mandado Hamilton deixar Trulli passar para se beneficiar disso. Acho que estavam era com medo de tomar outra punição. Só que o moleque foi tonto e mentiu para os comissários, dizendo que não tinha recebido ordem da equipe para deixar o italiano passar.

Acabou punido e ainda levou lição de moral. Hamilton pode até ter sido besta, mas que anda difícil saber o que se passa na cabeça dos cartolas da FIA, isso anda.

Wednesday, April 01, 2009

McDream em Le Mans

A notícia foi dada ontem por meu chapa Rodrigo Mattar, do Sportv e do blog A mil por hora.

Os detalhes esportivos estão todos lá e o resumo da ópera é o seguinte: Patrick Dempsey, o dr. Derek Shepherd de Grey´s Anatomy vai pilotar uma Ferrari na próxima edição das 24 Horas de Le Mans. No blog do Mattar faltou só uma coisa - a foto do dr. Shepherd, aquele que enlouqueceu a chatinha Meredith Grey e que recebeu o apelido de McDream.



Não sei o que esperar de Patrick Dempsey como piloto mas, por seus atributos extra-pista, já ganhou minha torcida na mítica prova. Melhor só seria se, em vez dos companheiros apresentados na notícia (que, cá entre nós, devem ser os carregadores de piano do trio), entrasse o cirurgião plástico dr. Mark Sloan, ou melhor, Eric Dane, amigo do dr. Shepherd na trama. Ai, ai...

Sunday, March 29, 2009

Nada mudou?


Brawn GP, quem diria...

"Será?", perguntei há alguns dias aqui neste mesmo blog. A dúvida se desfez. Não era fantasioso o domínio da Brawn nos primeiros e únicos testes de que participou, pouco antes do início da temporada.

Terminei a transmissão, na Bandeirantes/Band News FM, com um discurso emocionado, saudando a nova era da Fórmula 1, a nova configuração técnica dos carros e, sobretudo, a decisão da corrida sendo definida pela ação (acertos e erros) dos pilotos e não por estratágias de pit stops.

Fui dormir às 6h30 da manhã e acordei do sonho com um gostinho de ressaca na boca.

A duas voltas do final, uma luta suicida entre Robert Kubica e Sebastian Vettel deixou ambos fora da corrida. No ato, na rádio, alguns colegas contestaram a manobra, adivinhando eventual punição a Vettel. No ato, eu disse que seria absurdo punir quem quer que fosse ali. Eram dois pilotos testando limites - seus e dos carros. Acidente de corrida, na minha opinião. Inerente ao esporte, pois.



Pois puniram Vettel. O alemão encara o grid da Malásia já perdendo dez posições. A nova era da Fórmula 1 mantém idiossincrasias detestáveis do passado.

O esporte anda estranho, ultimamente. Para mim, esse tipo de julgamento é primo-irmão da condenação que alguns fazem de artilheiros habilidosos, que driblam zagueiros-joões sem piedade. Associam esse talento a humilhação. O que essa gente faria se visse o mítico duelo entre Arnoux e Villeneuve em Dijon-Prenois/1979? Do que essa gente chamaria Garrincha, ao vê-lo parafusar algum joão na lateral?

Friday, March 27, 2009

Pelados em Melbourne


E, enfim, começou. O 60º Campeonato Mundial de Fórmula 1 deu as caras, instalando nova ordem, invertendo papéis, tornando grandes os pequenos, jogando para o fim do pelotão alguns medalhões. Eu mesma, que procuro ser receptiva a mudanças, ainda estou estranhando o visual dos carros, com aquele aerofólio dianteiro tipo colheitadeira, aquela asa traseira diminuta. Pela primeira vez, olho para os carros e me parecem saídos de outra categoria, não de Fórmula 1. Mas, como sempre, vamos nos acostumar a eles.

Os dois primeiros treinos livres foram acachapantes, consagrando a Williams de Nico Rosberg. Sobretudo, consagrando a turma com difusor. Isso ainda vai dar muito o que falar, esperem. Treino livre não serve para nada? As grandes estão escondendo o jogo? Não acredito. Acredito que as grandes - Ferrari, McLaren, BMW, Renault - contam com mais recursos para desenvolver seus carros ao longo da temporada, podem evoluir mais que as pequenas e médias. Mas, por enquanto, o que se tem é um grupo de equipes que sacou esse difusor das entrelinhas do regulamento e está se dando muito bem. Se esses carros têm confiabilidade para aguentar as 60, 70 voltas de uma corrida, o tempor dirá.



Dois grandes destaques dos primeiros treinos em Melbourne - Williams e Brawn: os carros mais pelados do grid. A confirmar os bons resultados, isso deve mudar em breve. Não faltarão marcas interessadas em estampar seus logotipos em carros vencedores. A primeira visão deles, tão clean, foi um contraste interessante.

Em tempo: respondendo a alguns leitores, parentes, amigos e conhecidos. Sim, estarei nas transmissões da Bandeirantes AM/ Band News FM neste ano, ao lado dos bambas Odinei Edson, Luis Fernando Ramos (nosso repórter nas corridas), Fábio Seixas, Jan Balder e Cacá Bueno. Quem quiser sintonizar, anote: a Bandeirantes AM fica nos 840 kHz ou no FM 90,9 mHz. A Band News FM está no 96,9 mHz. Para quem está fora de São Paulo, é fácil sintonizar pelos sites de ambas as rádios. A transmissão do GP da Austrália deve começar às 2h20 do próximo domingo. Ouçam lá e depois comentem!

Thursday, March 26, 2009

Velha roupa prateada



"No presente, a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais."

Os versos de Belchior, em "Velha roupa colorida", na voz de Elis Regina, ecoaram na minha cabeça quando li as declarações de Lewis Hamilton feitas nesta quinta-feira, na Austrália. O atual campeão deu nota 4 para o MP4-24, modelo da McLaren para o Campeonato Mundial de Fórmula 1 que começa amanhã (hoje à noite, no horário de Brasília), em Melbourne.

Hamilton fez coro às palavras do chefão da Mercedes, Norbert Haug, que vislumbra a McLaren do meio do pelotão para trás. Os tempos obtidos por Hamilton e Heikki Kovalainen nos testes de inverno sinalizam a ruindade do carro. Nota quatro é nota vermelha, abaixo da média, não dá para passar. Hamilton, Haug e o time encostaram na parede e deram o alerta. "Estamos lascados!"

O atual campeão arriscou uma justificativa. A McLaren perdeu muito tempo, em 2008, trabalhando no carro que o levaria a seu primeiro título. Justificativa aceitável. (Embora não faltem sorrisos maliciosos e tiradas sarcásticas, reputando o desacerto do carro deste ano, totalmente novo, à falta das "dicas" escorregadas pelo ex-engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, pivô do caso de espionagem de 2007).

Enquanto a McLaren malhava no carro de 2008, a Honda entregava o campeonato para Deus e focava no modelo de 2009, baseado no novo e altamente modificado regulamento técnico. Ao que parece, o carro da ex-Honda, agora Brawn, nasceu bom, e assombrou o mundo. E o carro da McLaren é um pau torto, que deve morrer torto depois de consumir muita grana dos alemães. Porém...

Até agora, todo mundo correu contra um único adversário - o cronômetro, nos testes de inverno. Não que seja de se jogar fora. Afinal, a brincadeira de mostra-esconde nesse tipo de teste, dos anos anteriores, não faz muito sentido neste ano. Não haverá testes ao longo da temporada, portanto, a oportunidade ali era valiosa. Não tem muita lógica ir tão mal numa ocasião como aquela, para esconder o jogo. De qualquer maneira, a McLaren pode se locupletar do uso do KERS (desde que ele funcione bem, desde que ela consiga compensar o peso da geringonça), equipamento que a Brawn não terá tão cedo. Isso pode fazer alguma diferença?

Durante uma corrida, é provável que sim. Ao acionar o KERS, o piloto ganha velocidade. É como se o carro de Fórmula 1 tivesse sido "tunado", ganhando uma espécie de boost, como um turbo acionado ao comando do piloto. É uma baita novidade na Fórmula 1, embora o princípio seja comum no universo dos transportes (vou escrever mais sobre isso futuramente). E ninguém sabe direito como vai funcionar. De qualquer forma, a McLaren vai usar, e a Brawn não. Mas, ainda na bruma de incerteza que cerca o pré-GP da Austrália, não consigo imaginar que a McLaren vai salvar seu ano com o KERS nem que a Brawn vai perder o seu, sem o difusor da discórdia, caso seja considerado ilegal.

Pouco mais de doze horas nos separam do início do Mundial! Que venha o 60º Campeonato de Fórmula 1!

Wednesday, March 25, 2009

Será?


Amanhã à noite, horário de Brasília, os carros finalmente entrarão na pista de Melbourne para os primeiros treinos livres do Campeonato de Fórmula 1 deste ano.

Será que a até então improvável Brawn é mesmo favorita? Será que Barrichello, faltando um minuto para a meia-noite, viu sua abóbora transformar-se em carruagem?

Será que a McLaren de Hamilton está essa draga toda?

Será que os difusores da Brawn, da Williams e da Toyota serão considerador ilegais? Sobre isso, leia o ótimo post do meu brother Luis Fernando Ramos, o Ico, que já está lá na terra dos cangurus.

O que você acha sobre essas questões todas? Vamos, dê seu palpite. Prometo dar o meu antes que os motores comecem a roncar.

Monday, March 23, 2009

Haja fôlego...


Fui passar o final de semana na praia, no Guarujá (putz, agora o blog ficou parecendo redação de escola, ou melhor, "composição", como se dizia no meu tempo). Estimulada pelo fato de que este era o último final de semana antes do início da Fórmula 1 - e meio por birra, para desafiar a chegada do outono - desci a serra na manhã de sábado.

Céu nublado, chuvinha intermitente. Não daria aquela praia com p maiúsculo, mas há mais o que fazer na orla além de ficar quarando no sol. Enquanto os rapazes ficaram cavando buracos na areia, resolvi fazer um percurso que ouvi outro dia, no ótimo programa Fôlego, da Rádio Bandeirantes, dedicado à corrida de rua apresentado pelo Ricardo Capriotti e pelo Sergio Patrick, todo domingo, às 8h30.

Em janeiro, o programa foi apresentado justamente de lá, do Guarujá, e foi entrevistado um corredor de rua da cidade. Em dado momento, o rapaz mencionou o trecho Astúrias-Enseada e, não sei se fizeram alguma confusão ou se eu que ouvi mal, o fato é que fiquei com a idéia de que o percurso, ida e volta, daria 10 km. Beleza, é com esse que eu vou (clique no mapa para ampliar), pensei na tarde de sábado, e saí das Astúrias em direção a Pitangueiras, passando pelo Morro do Maluf e alcançando a longuíssima Enseada.

Comecei a perceber que algo estava errado quando já tinha uns vinte minutos de corrida, a avenida estava no número mil e poucos e ainda faltava um bocado de orla para acabar. Eu não estava em ritmo ofegante, mas estava bem forte, o que me permitiria fazer os 10 km em, digamos, 52/53 minutos. Olhava para a frente e via um pedação de terra ainda, e já tinha passado dos trinta minutos. Fui em direção ao Morro das Tartarugas e o alcancei quando o relógio marcava 47 minutos. "Nem a pau que isso aqui tem 5 km!" Dei uma paradinha de um minuto e meio e voltei, fazendo a segunda perna em 43 minutos (para aumentar o ritmo, comecei a fazer uns tiros de 200 metros, aproximadamente, a cada quilômetro). Cheguei de volta às Astúrias em 1h30. Definitivamente, o trajeto tinha mais de 10 km.



À noite, saímos de carro e resolvi medir o trajeto, já que é possível fazer, de carro, exatamente o percurso de ida. Sabe quanto, Capriotti? Sabe quanto, Patrick? 8,5 km cada perna! Portanto, minha tarde de sábado foi coroada com um excelente treino de 17 km. Recomendo a todos os corredores da Baixada ou de folga no Guarujá. Além do visual ser perfeito, a praia da Enseada tem um calçadão largo, ao lado de uma ciclovia, o que torna o lugar ainda mais agradável de correr.

Friday, March 20, 2009

Dias lindos é o c...


Falta menos de meia hora para terminar o verão.

O outono chega hoje, dia 20 de março, às 8h44, segundo disse o meteorologista pelo rádio, agora cedo. E, com o outono, chega aquele ventinho gelado no final da tarde, chega o tempo das folhas caídas e daquele sol no horizonte, que torna impossível dirigir em determinadas horas do dia, sem um bom par de óculos escuros.

E chega o tempo de trombar - aqui e ali - com referências tantas à crônica de Carlos Drummond de Andrade, que dá nome a um de seus livros: "Os dias lindos". Nessa crônica, Drummond fala justamente dos dias de abril, louvando sua beleza.

Quem lê esse blog há mais tempo sabe o quanto gosto de Drummond. Mas, sinto muito, querido poeta, não cerro fileiras ao seu lado, na louvação ao outono.

O outono, para mim, é um inverno sem coragem, uma fase de transição que não se decide em ser quente ou ser fria. Um meio termo bem pior que a Primavera, posto que esta prenuncia o verão.

O outono é o começo da hibernação, prenúncio de dias acanhados, encolhidos. O outono é a natureza nos dizendo "recolham-se, fechem-se, protejam-se, aí vem o pior". Não me agrada o recolhimento, a hibernação - gosto de janelas abertas, de sol, de calor, do horário de verão, dos dias que demoram a terminar.

Já são quase 8h44, o horário marcado para o distinto chegar. Chegue, pois. Eu talvez até releia a crônica de Drummond, não sem esperar pela boa nova, trazida nos versos de Ronaldo Bastos, na parceria com Beto Guedes:

"Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...

Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender."

(Sol de Primavera, Beto Guedes e Ronaldo Bastos)

Wednesday, March 18, 2009

Ronaldo by Mauricio de Sousa



Adorei a homenagem que o Mauricio de Sousa fez ao Ronaldo. O desenho foi entregue ao Fenômeno ontem, no Parque São Jorge. Mauricio já eternizou outros jogadores, transformando-os em personagens, como Pelezinho e Ronaldinho Gaúcho.

Mas, é impressão minha ou o desenhista foi pra lá de econômico ao desenhar os dentes do Fenômeno? Ele é mais dentuço que isso, não é? Mônica, aquela chatinha autoritária, tem dentes maiores que os desse desenho, não tem?



Crédito da foto - Divulgação Corinthians

Tuesday, March 17, 2009

Losers



"O segundo colocado é o primeiro entre os perdedores."
Ayrton Senna






"Um vencedor, dois perdedores."
Relâmpago McQueen



Hoje, o Conselho Mundial da FIA tornou o número de vitórias o critério determinante para definir o campeão da temporada. Será campeão quem ganhar mais provas, não quem somar mais pontos. Ou seja, tornaram regra o que, até agora, era frase de efeito.

E se alguém desembestar a ganhar corridas logo no começo da temporada, como Schumacher fez em 2004 (venceu oito das nove primeiras)? O campeonato termina em julho.

Que beleza...

Top 5

No post "Vamos falar de homens (com todo o respeito)", mencionei que o francês Sebastien Loeb entraria fácil na lista dos meus cinco pilotos preferidos de todos os tempos. Falando em termos de atributos bem além da pilotagem, naturalmente. Os cinco abaixo listados não são todos pilotos geniais, mas não tenho culpa se, na discussão sobre o melhor piloto de todos os tempos, o item beleza passaria longe de totens do automobilismo, como Senna, Schumacher, Fangio, Prost ou Nuvolari.

Uma observação que, de certa forma, me causa alguma vergonha: os lindinhos aí de baixo são todos moldados praticamente na mesma forma - europeus, peles claras, olhos idem (quase todos). Eu adoraria apresentar uma lista mais miscigenada e politicamente correta. Fosse um rol de jogadores de futebol, seria fácil. De novo, a culpa não é minha: a Fórmula 1, esse funil estreito, é de fato a maior vitrine da elite branca mundial, para usar uma expressão que ele tanto usa.

Enquanto a Fórmula 1 não começa para valer e ficam todos aí teorizando (iludindo-se?)sobre os tempos da Brawn GP, com licença. Prefiro louvar a beleza do passado e do presente a me apegar a essa promessa de futuro.

Com vocês, os pilotos mais bonitos de todos os tempos:

François Cevert - o grande galã dos anos 1970. Com uma vitória apenas na Fórmula 1, morreu aos 29 anos, nos treinos para o GP dos Estados Unidos de 1973, em Watkins Glen, a mesma pista que assistiu sua única vitória. Morte trágica, horripilante: seu Tyrrell capotou e ele acabou degolado pelo guard-rail.




Alessandro Nannini - meu símbolo sexual na juventude. Outro que só tem uma vitória na Fórmula 1, justamente uma corrida cujo resultado eu detestei: GP do Japão de 1989, com a desclassificação de Ayrton Senna. Em 1990, sofreu um acidente de helicóptero e teve o braço direito decepado, depois reimplantado.


(que horror: um perde a cabeça, o outro perde o braço - qual será meu critério para eleger homens bonitos?)


Jenson Button - mais um que só tem uma vitória na Fórmula 1 (Hungria, 2006, a única vitória da equipe Honda). Button surgiu na Fórmula 1 em 2000 e foi logo alçado à condição de sensação pela imprensa inglesa. Escolhas erradas detonaram sua carreira (é, Jenson, nem todo mundo tem chance de consertar a própria vida...).


Fernando Alonso - caso raro de "beauty and brains". Beleza, cérebro, braço, talento, personalidade. Com dois títulos e 21 vitórias, é o maior vencedor da atualidade. Planeja ficar Fórmula 1 por pelo menos mais dez anos (palavras dele), o que pode contribuir para que suas estatísticas cresçam ainda mais.


Sebastien Loeb - o único piloto de fora da Fórmula 1. No último domingo, alcançou sua 50ª vitória no Mundial de Rali, ao vencer a etapa do Chipre. Pentacampeão, sempre pela Citroën, o francês de 34 anos é considerado o Schumacher do WRC, com a vantagem de ser incomparavelmente mais bonito.