terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Acerca dos Graffiti – crime ou arte?















Na edição n.º 10 da revista da Aldraba, um interessante artigo da associada Marta Barata acerca dos graffiti dá-nos conta desta forma urbana e controversa de comunicar através de imagens que disputam a paisagem e que se confrontam na conquista de visibilidade.
Criação anónima, os graffiti são reveladores de impulsos únicos e individuais libertos de toda e qualquer convenção, seja ela de ordem espacial, moral, sentimental, religiosa, política ou outra. Assim sendo, posicionam-se desde sempre e por força das circunstâncias como atitude subversiva.
Expressão artística pelo facto de possuir cargas simbólicas e formas estéticas baseadas num código de grupo, que ultrapassa temporalmente a existência do próprio grupo ou dos indivíduos a ele ligados, ou crime pela sua condição de subversivo, anónimo, minimizador do poder e marginal a qualquer sistema instituído?
Perdura difusa a sua colocação na organização social e económica – se crime se arte. Mas quem poderá ignorá-los?
Na última Rota da Aldraba, ao descer da Igreja do Menino Deus em direcção a São Tomé, deparámos com umas ruínas há muito abandonadas. No seu interior encontrámos os exemplares de graffiti que aqui mostramos.


A partir de um texto de Marta Barata, com fotografias de Luís Filipe Maçarico

sábado, 25 de fevereiro de 2012

No Castelo de Lisboa, manhã fria com muita luz










Do Castelo a São Tomé, e daqui ao Martim Moniz, Carlos Consiglieri e Marília Abel guiaram as várias dezenas de caminhantes, na 3ª Rota da Aldraba.No passado dia 4 de Fevereiro, foi a vez de revisitar Lisboa, e, apesar da manhã fria, juntaram-se muitos nossos associados, tal como muitos membros da Unisben, e amigos de uns e de outros.

Foi uma lição de história sobre o Castelo de São Jorge, e sobre todos os mitos, todos os ataques ao património, feitos ao longo dos anos.

Depois, descendo sempre, foi a preciosa Igreja do Menino Deus, foi o que resta da Igreja de Santo André, o Largo de São Tomé, e a Calçada dos Cavaleiros.

Uma manhã inesquecível.

Adaptado de Luís Maçarico e MªCéu Ramos (fotos LFM)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A Aldraba avaliou o ano de 2011, planeia 2012 e renova o enquadramento associativo





A 27 de janeiro último, n’Os Combatentes, mais de uma vintena de associados da Aldraba juntaram-se em Assembleia Geral, com vivacidade e vontade de impulsionar este projeto coletivo que se aproxima do seu 7º aniversário.
Na sessão ordinária, a AG apreciou e aprovou o balanço qualitativo e financeiro das atividades do ano passado, que foi considerado satisfatório no seu conteúdo e no equilíbrio contabilístico (1.194€ de proveitos e 999€ de despesas). Para o novo ano, a Assembleia aprovou as iniciativas que a Direção enunciou como objetivos, e fixou um orçamento que prevê 2.800€ para as despesas a realizar (estimando idêntico valor de proveitos e contando ainda com os 1.028€ de saldos transitados de anos anteriores).
Na sessão extraordinária, foram revistos os valores da jóia e das quotas, para estimular a adesão de novos associados e ter em devida conta as dificuldades com que todos se defrontam. Por outro lado, com base nas propostas da Direção e de inúmeros contributos dos associados presentes, a AG decidiu atualizar os Estatutos e o Regulamento Interno, agilizando os textos e libertando-os de muitas marcas desnecessárias da conjuntura de 2005, mas sempre garantindo total transparência do funcionamento da Aldraba.
Brevemente se distribuirão por todos os associados os documentos aprovados.
Foram três horas de trabalho intenso, que deixaram a Associação mais forte e coesa.

JAF (fotos de Círia Brito e Luís Maçarico)