23 abril 2009

Óh valha-nos Sto. Ambrósio

Um menino regressa da escola, cansado e faminto, e pergunta à mãe:
- Mamã, o que há para comer?
- Nada, meu filho.
O menino olha para o papagaio que têm na gaiola e pergunta:
- Mamã, porque não há papagaio com arroz?
- Porque não há arroz!
- E papagaio no forno?
- Não há gás!
- E papagaio no grelhador eléctrico?
- Não há electricidade!
- E papagaio frito?
- Não há azeite!
E o papagaio contentíssimo gritava:
- VIVA O SÓCRATES !!! VIVA O SÓCRATES!!!

Ó tempo, volta para trás...

Hoje trago-vos um desafio: encontrar palavras do nosso riquíssimo léxico a terminar em "eia".

Para facilitar a tarefa, anexa-se um piqueno vídeo que irá, certamente, aguçar a vossa imaginação.

Cá na Ala, as duas primeiras palavras que nos ocorreram foram:
- Verborreia
- Diarreia

Ouvimos dizer...



Que esta era a versão do MS Word a instalar nos computadores Magalhães a distribuir pelas escolas da periferia de Lisboa.
Estamos capazes de apostar que se trata de mais um ataque pessoal e instransmissível da dupla Manuela Moura Guedes / José Eduardo Moniz ao nosso (coitadito) 1º Ministro.

20 abril 2009

Fazer as pazes

E agora um poema do Lobo Antunes para ficar de bem com o mulherio que possa ter paciência para vir espreitar estas nossas limonadas.

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele.
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos, anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo-
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisanas e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

O casamento...

A culpa é da prima!

Prontos... tá bem!

Eu vou ver se largo aqui umas larachas de quando em quando... mas é uma promessa assim a modos que de 1º ministro. Vai daí é coisa para merecer uma credibilidade muito reservada.

06 abril 2007

Especially for you

Teias de aranha

Hoje resolvi vir limpar as teias de aranha.
Há aqui pó que chega para enterrar o nosso 1º Ministro (as ideias geniais que me surgem da forma mais inesperada...).
Deste facto e do de ter ido matar saudades dos meus youtube favorites, resultou a ideia de postar um dos meus vídeo clips preferidos de sempre. Fico sempre com a lágrima ao canto do olho...
Vão passando por cá. Nunca se sabe quando é que isto retoma novo e revigorado fôlego.

23 janeiro 2007

De certeza?

Têm a certeza absoluta que esta história se passou na Bósnia? Não terá sido cá?

Diz-se por aí...

Dizem os americanos: "We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses: "We have José Socrates, no wonder, no hope, and no cash.

18 janeiro 2007

12 janeiro 2007

Olhem p'ra estes!...

Portugal passou a ser apontado por Bruxelas como o exemplo a não seguir pelos países que vão aderir ao euro. Mais do que procurar responsáveis políticos, o País deve envergonhar-se e assumir isso como uma derrota colectiva.
Paulo Ferreira in Público
Não foi a justiça do Iraque que prendeu Saddam Hussein, não foi a justiça do Iraque que o vigiou e sentou no banco dos réus. Foram todos os que se associaram, com mais ou menos tropas, mais ou menos convicção, à invasão do Iraque. Foram os americanos, os ingleses, os espanhóis, os portugueses.
Joaquim Fidalgo in Público
Agora pergunto: que culpa tenho eu de toda a matéria fecal produzida pelos governantes deste país? Eu nem sequer votei neles.
E fui eu que sentei o Saddam no banco dos réus? Eu, que sou eu, não arranjo dois minutos para me sentar a comer uma refeição descansada.
Senhores jornalistas: essa história de que as derrotas e as asneiras são para assumir pela equipa toda são boas para balneário de equipa de futebol e só ajudam a fazer proliferar uma cultura de desresponsabilização. Ninguém assume os maus resultados e as asneiras. Quando, por milagre, acontece o contrário, vêm todos a correr gritando "Fui eu, fui eu!". Entretanto, nas trincheiras, fica sempre o colectivo nacional, figura sem personalidade própria e capaz de suster pancadaria proveniente de todos os quadrantes sem sequer uma nódoa negra.
A esse discurso, meus senhores, chama-se, muito simplesmente, DEMAGOGIA.
Das duas uma: ou se assumem como meros veiculadores de informação ou como fazedores de opinião. No primeiro dos casos têm a responsabilidade de informar sem obscurantismo e sem ocultar os nomes dos responsáveis. No segundo têm, que mais não seja, a obrigação pedagógica e cívica de não promover a ideia de que é normal deixar a culpa morrer solteira.
 

is where my documents live!