Quarta feira passada, ao chegar a casa, tinha alguém dentro da cozinha...mais um bébé - pombo, caído do ninho. Não queria acreditar que aquilo me estava a suceder... Que sina, a minha! Um ano depois do KIKO ter surgido da mesma forma...
O Kiko caiu pela chaminé, em 26 de Abril de 2010. O Júnior apareceu a 25 de Maio de 2011, um ano e um mês depois... Não sei a que horas terá caído, mas estava à porta da casa de banho, quando entrei...quando vi aquele pequeno vulto cheguei a pensar que era um rato...fiquei desorientado, acreditem!
No dia seguinte, verifiquei que o Júnior ainda estava vivo.
Passou a noite na varanda, num alguidar, com um pano quente por cima. Depois optei por o deixar num cesto, coberto com o tal pano, mas a chuva regressou...o objectivo de o deixar por ali foi para ver se a mãe o procurava e colaborava na sua alimentação, pois quando tentei alimentá-lo ele não abriu o bico e passou o tempo a piar. Oxalá sobreviva, pensei...
Sexta-feira, foi um dia de trabalho muito intenso...estive fora doze horas, o que foi catastrófico...
Quando cheguei a casa, o Júnior estava desmaiado, na casa de banho e gelado...já não abria os olhos e mal abria o bico e não conseguia suster-se nas patitas. E a culpa foi minha, que o deixei muito tempo sozinho, sem lhe poder dar de comer...
Apelei ao Santo António, pois passei o dia a trabalhar no Imaginário Popular, em torno do Santo...
Estive desde as 21h a tentar meter-lhe água, a massajá-lo nas patas, aqueci-lhe o corpito e, quando ele, depois de estar quase uma hora mais para lá do que para cá...a cair constantemente, com fraqueza, e de lhe ter aberto o bico e utilizado um conta-gotas, mais o pão molhado que era a única coisa possível de lhe dar...ao fim de duas horas voltou a berrar, impertinente e pediu mais comida, já de pé, abanando as asas.
Passou o primeiro fim de semana aqui em casa, entre a varanda e a cozinha, alimentei-o regularmente. Fez-me companhia, enquanto passava a limpo várias actas em atraso da Assembleia Geral da Aldraba e escrevia para a revista da Associação um artigo sobre o Imaginário Popular à volta e António de Bulhões e a descansar da longa caminhada de sexta feira nas freguesias de São Vicente de Fora, Santiago, Santo Estevão, São Miguel e Sé.
Se este bicho falasse, escreveria:
Quando cheguei a casa, o Júnior estava desmaiado, na casa de banho e gelado...já não abria os olhos e mal abria o bico e não conseguia suster-se nas patitas. E a culpa foi minha, que o deixei muito tempo sozinho, sem lhe poder dar de comer...
Apelei ao Santo António, pois passei o dia a trabalhar no Imaginário Popular, em torno do Santo...
Estive desde as 21h a tentar meter-lhe água, a massajá-lo nas patas, aqueci-lhe o corpito e, quando ele, depois de estar quase uma hora mais para lá do que para cá...a cair constantemente, com fraqueza, e de lhe ter aberto o bico e utilizado um conta-gotas, mais o pão molhado que era a única coisa possível de lhe dar...ao fim de duas horas voltou a berrar, impertinente e pediu mais comida, já de pé, abanando as asas.
Passou o primeiro fim de semana aqui em casa, entre a varanda e a cozinha, alimentei-o regularmente. Fez-me companhia, enquanto passava a limpo várias actas em atraso da Assembleia Geral da Aldraba e escrevia para a revista da Associação um artigo sobre o Imaginário Popular à volta e António de Bulhões e a descansar da longa caminhada de sexta feira nas freguesias de São Vicente de Fora, Santiago, Santo Estevão, São Miguel e Sé.
Se este bicho falasse, escreveria: