Peço desculpa aos meus leitores, por quebrar um dos meus tabús. Até hoje nunca publiquei imagens tão violentas, mas, perante uma mensagem que recebi, partilho algumas fotografias que mostram o que não é possível contornar. É a verdade contra a manipulação.
Após divulgar o artigo anterior, recebi um mail, que parece conjecturado pela Mossad, pena é que não diga que são os Judeus que mandam na América (Metro Goldyn Mayer),e no mundo influente deste sistema capitalista nojento, que foram judeus que expulsaram da sua terra os árabes que viviam naquela região, com a cumplicidade dos antigos colonizadores, e lamento que sejamos tão ignorantes acerca da cultura islâmica.
Que povo ficará indiferente à usurpação do seu território? Que povo apreciará viver entre rios de sangue? Que povo gostará de perder os seus filhos?
E como é possível comparar a força dos que invadem, apetrechados com as máquinas mortíferas mais aperfeiçoadas e as reacções dos espoliados, com pedras e bombas artesanais, sem a sofisticação dos agressores sionistas?
Há muita mentira naquele power point. E quanto ao argumento da violência, tão impressionante e comovente, basta ler Brecht ("Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem")...
Deve ter sido escrito (este power point) por gente da laia de Bernard Lewis. Aconselho a ler Edward Saïd e Cristophe Picard.
Mas há mais: Os grandes poetas árabes? zero! Os filósofos como Averróis e Ibn Khaldoun? zero!
Já agora pergunto: Portugal teve até hoje 2 prémios Nobel...também deverá ir para uma lista negra de pobrezinhos mentais?
Os argumentos do power point fizeram-me lembrar a doutrina da dona Lurdes, e dos senhores Walter & Pedreira. Os Judeus (gente decente, responsável) são eles e seus acólitos, os árabes são os professores, insurrectos, mandriões, inoperantes, que à ordem reagem com a arruaça (se bem interpreto a linguagem dos Ministeriáveis Socretinos).
Será que foram eles que fizeram este rasgado elogio às pombas de Israel?
Assim reajo às palavras que recebi e das quais discordo, pois são uma argumentação pouco racional e muito sionista. Basta ouvir as notícias: a senhora ministra dos negócios estrangeiros de Telavive acaba de dizer numa conferência de imprensa que fizeram 90 mil telefonemas a avisar os palestinianos que se deviam afastar porque iam cair bombas. Humor negro do mais rafinée. Por estas e por muitas mais sei que nunca visitarei Israel.
Ora então, e não obstante, tenham um ano 2009 melhor, contra a corrente: contra os que não nos deixam sonhar, contra os que não querem que tenhamos esperança, contra as prepotências e a corrupção dos poderes, contra a mentira!!! Mas sempre com muita saúde!
Luís Filipe Maçarico
Após divulgar o artigo anterior, recebi um mail, que parece conjecturado pela Mossad, pena é que não diga que são os Judeus que mandam na América (Metro Goldyn Mayer),e no mundo influente deste sistema capitalista nojento, que foram judeus que expulsaram da sua terra os árabes que viviam naquela região, com a cumplicidade dos antigos colonizadores, e lamento que sejamos tão ignorantes acerca da cultura islâmica.
Que povo ficará indiferente à usurpação do seu território? Que povo apreciará viver entre rios de sangue? Que povo gostará de perder os seus filhos?
E como é possível comparar a força dos que invadem, apetrechados com as máquinas mortíferas mais aperfeiçoadas e as reacções dos espoliados, com pedras e bombas artesanais, sem a sofisticação dos agressores sionistas?
Há muita mentira naquele power point. E quanto ao argumento da violência, tão impressionante e comovente, basta ler Brecht ("Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem")...
Deve ter sido escrito (este power point) por gente da laia de Bernard Lewis. Aconselho a ler Edward Saïd e Cristophe Picard.
Mas há mais: Os grandes poetas árabes? zero! Os filósofos como Averróis e Ibn Khaldoun? zero!
Já agora pergunto: Portugal teve até hoje 2 prémios Nobel...também deverá ir para uma lista negra de pobrezinhos mentais?
Os argumentos do power point fizeram-me lembrar a doutrina da dona Lurdes, e dos senhores Walter & Pedreira. Os Judeus (gente decente, responsável) são eles e seus acólitos, os árabes são os professores, insurrectos, mandriões, inoperantes, que à ordem reagem com a arruaça (se bem interpreto a linguagem dos Ministeriáveis Socretinos).
Será que foram eles que fizeram este rasgado elogio às pombas de Israel?
Assim reajo às palavras que recebi e das quais discordo, pois são uma argumentação pouco racional e muito sionista. Basta ouvir as notícias: a senhora ministra dos negócios estrangeiros de Telavive acaba de dizer numa conferência de imprensa que fizeram 90 mil telefonemas a avisar os palestinianos que se deviam afastar porque iam cair bombas. Humor negro do mais rafinée. Por estas e por muitas mais sei que nunca visitarei Israel.
Ora então, e não obstante, tenham um ano 2009 melhor, contra a corrente: contra os que não nos deixam sonhar, contra os que não querem que tenhamos esperança, contra as prepotências e a corrupção dos poderes, contra a mentira!!! Mas sempre com muita saúde!
Luís Filipe Maçarico