terça-feira, 31 de dezembro de 2013
TIROS DE AVISO
Tiros disparados sobre a casa do embaixador alemão em Atenas
PÚBLICO
Cerca de 60 tiros de kalachnikov foram disparados de madrugada sobre a residência oficial do embaixador. Berlim condena acto “muito grave” que não tem justificação.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
FRASES SOLTAS
«Para pessoas decentes e bem formadas, a guerra aos velhos promovida pelo primeiro-ministro a pretexto da justiça e equidade entre gerações é absolutamente infame.»
João Cravinho
Público
GRANDE REVISTA À PORTUGUESA COM O BARÍTONO QUE DÁ À PERNA COM O PORTAS, A LUÍS, O MOEDAS
«Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva naTraviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era barítono e a partitura exigia um tenor. Foi por essa pequena idiossincrasia vocal que Passos Coelho não foi aceite, o que veio a ditar o futuro do jovem aspirante a cantor que, em breve, ascenderia a actor protagonista do perverso musical da política. Se não fosse a sua tessitura de voz de barítono, hoje estaria no palco do Politeama na Grande Revista à Portuguesa a dar à perna com o João Baião, a Marina Mota, a Maria Vieira, e talvez fosse muitíssimo mais feliz.»
Filipe La Féria
DN
MAIS UM AVISO
Os governos europeus que estão a impor a austeridade esquecem as suas obrigações para com os direitos humanos, incluindo os direitos sociais e económicos dos mais vulneráveis e a necessidade de garantirem o acesso à justiça e ao direito à igualdade de tratamento. Infelizmente, os credores internacionais também não incorporaram estes direitos nos seus programas de assistência. A constatação é de Nils Muiznieks, o comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa, que exprimiu esta posição durante a apresentação do estudo sobre o impacto da crise económica e a protecção dos direitos humanos. O comissário defendeu que as medidas de austeridade estão a minar os direitos humanos em vários aspectos. "As decisões nacionais sobre medidas de austeridade e os planos de socorro internacional caracterizam-se por uma falta de transparência, participação pública e responsabilidade democrática", disse. "Nalguns casos, as condições muito restritivas impõem aos governos o desinvestimento em programas chave para a protecção social, saúde e educação. Quando a UE, o actor central da crise, toma decisões sobre a governação económica dos seus Estados, e quando a troika define as condições dos acordos de resgate, o impacto na saúde dos direitos humanos deve ser tido em maior consideração".
Nils Muiznieks acrescentou que a crise económica tem tido consequências muito graves para os grupos mais vulneráveis, em particular as crianças e os jovens. "O desemprego jovem atingiu um nível recorde na Europa. Actualmente há milhões de pessoas desta faixa etária que têm o futuro comprometido. O corte nos abonos de família e nas dotações para a saúde e educação causam as maiores dificuldades em milhares e milhares de famílias. As crianças deixam a escola para trabalhar e ajudar em casa, podendo sofrer a vida inteira por esta interrupção na educação", disse ainda o comissário. "Isso faz com que aumente a precariedade do emprego e haja um ressurgimento da exploração do trabalho infantil ".
domingo, 29 de dezembro de 2013
O ARIANO DO SUL
Está a levantar muita polémica, em França e Inglaterra, este gesto anti-semita feito por um 'trabalhador dos pés', alto e louro como se querem os exemplares da raça ariana, para festejar um golito.
Consta que as autoridades dos dois lados do Canal da Mancha admitem a possibilidade de um castigo exemplar. E eu deixo-lhes aqui uma sugestão: ofereçam-lhe um espelho.
sábado, 28 de dezembro de 2013
DE OUTROS
«Um dos problemas dos dias de hoje na vida pública em Portugal é a facilidade com que a comunicação social absorve a linguagem do poder e a reproduz como sendo sua, assim legitimando-a porque lhe dá um sujeito neutro, tornando-a uma verdade universal.»
(...)
«Há cada vez mais jornalistas e jornalistas-comentadores mais próximos do poder, partilhando do mesmo pensamento de fundo associado ao “ajustamento”, embora possam discordar e algumas vezes serem até agressivos na crítica a aspectos de detalhe da governação. O problema é que a concordância de fundo é muito mais importante do que a discordância no detalhe e o núcleo central de legitimação do poder permanece intocável.»
J. Pacheco Pereira
Público
(...)
«Há cada vez mais jornalistas e jornalistas-comentadores mais próximos do poder, partilhando do mesmo pensamento de fundo associado ao “ajustamento”, embora possam discordar e algumas vezes serem até agressivos na crítica a aspectos de detalhe da governação. O problema é que a concordância de fundo é muito mais importante do que a discordância no detalhe e o núcleo central de legitimação do poder permanece intocável.»
J. Pacheco Pereira
Público
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
BOLO-REI COM ALFARROBA CRISTALIZADA
Sabemos que Silva, o Cavaco, tenta muitas vezes esconder a sua indigência intelectual por detrás de tabus mais ou menos esfarrapados, mais ou menos idiotas.
Mas manda a verdade que se diga que o não fez quanto ao putativo envio ao Tribunal Constitucional do Orçamento do Estado, para fiscalização preventiva. Anunciou, com meses de antecedência, que o não faria. Não por uma questão de princípio, mas por uma questão de contabilidade.
Não se percebe, pois, o alarido da comunicação social à volta do tema. Talvez tenha sido por falta de assunto nesta quadra natalícia onde só se fala dos mortos na estrada e dos bolos-rei vendidos pela Confeitaria Nacional...
Mas manda a verdade que se diga que o não fez quanto ao putativo envio ao Tribunal Constitucional do Orçamento do Estado, para fiscalização preventiva. Anunciou, com meses de antecedência, que o não faria. Não por uma questão de princípio, mas por uma questão de contabilidade.
Não se percebe, pois, o alarido da comunicação social à volta do tema. Talvez tenha sido por falta de assunto nesta quadra natalícia onde só se fala dos mortos na estrada e dos bolos-rei vendidos pela Confeitaria Nacional...
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
FRASES SOLTAS
«Para algunos, entre quienes me incluyo, más árido sería recorrer una ciudad sin librerías que deambular por el desierto.»
Fernando Savater
El País
NATAL EM 2013
"COM DEUS TODO O MAL FICA BEM"
E À MEIA NOITE CANTAM-SE HOSANAS
DE BARRIGA CHEIA OS LAUTOS GLUTÕES
COÇAM ENTRE AS PERNAS OS COLHÕES
E NA FÚRIA DO DELEITE DAS VESANIAS
HÁ OLHOS EM ALVO DE LITANIAS
DEPOIS FICAM VÁRIOS LIXOS
E AS PROSTITUTAS MAIS AS FILHAS DE OUTRAS
RUAS
DO MEU MUNDO OCIDENTAL
FICAM UMA VEZ MAIS NUAS
NESTA VOSSA NOITE DE NATAL
………………………………………………..
ABAIXO ESTE NATAL
DO CAVACO DO PASSOS MAIS DO
NEVES
QUE COMEM DEUS À MEIA NOITE
ABAIXO O MACABRO CARNAVAL
QUE O CAMINHO DOS INFELIZES
E A FESTA SANTA DOS SENHORES
SÃO A EXPRESSÃO MÁXIMA DOS DOUTORES
DEUS NÃO MORREU POR MIM
EU É QUE JÁ MORRI FAZ MUITOS SÉCULOS
PARA QUE A HUMANIDADE PUDESSE SER FELIZ
AQUI OU NA AMÉRICA
SÓ FALTA MEDIR COM A FITA MÉTRICA
DANIEL NOBRE MENDES
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
SNS - SALVAR OS NEGÓCIOS DA SAÚDE
CORTES NA SAÚDE
Doentes pedem empréstimo a bancos para tratarem cancro
Médicos confirmam que doentes deixam hospitais públicos para procurarem melhor solução para o seu caso, já que estes não autorizam alguns medicamentos inovadores.
DN
NOTAS MUSICAIS E OUTRAS NOTAS
Mariah Carey criticada por actuar em Angola
A Human Rights Foundation (HRF), uma organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque, acusou a cantora norte-americana Mariah Carey de ter aceitado um cachet de um milhão de dólares (cerca de 730 mil euros) para dar um concerto para a “cleptocracia de pai e filha” no poder em Angola.
Público
sábado, 21 de dezembro de 2013
UM FIM COM HORROR OU UM HORROR SEM FIM?
Quando no início de 1945 se avizinhava uma derrota desastrosa, ouvia-se dizer aos alemães que preferiam «um fim com horror a um horror sem fim». Um fim com horror com formas e dimensões sem precedentes na história foi sem dúvida o que tiveram. O fim provocou destruição e perdas de vidas humanas a uma escala imensa. Muito poderia ter sido evitado se a Alemanha estivesse disposta a aceitar as condições dos Aliados. [...] A autodestruição decorrente de continuar a combater até à última, até à devastação quase total e à completa ocupação inimiga, é extremamente rara. No entanto, foi o que os alemães fizeram em 1945. Porquê?
FRASES SOLTAS
«O PS de Seguro ou não percebe o sentido de fundo da actual política de "ajustamento", ou, pelo contrário, percebe bem de mais e quer ser parte dela.»
J. Pacheco Pereira
Público
J. Pacheco Pereira
Público
HERÓIS DO MAR, NOBRES ESTALEIROS, MARTIFER VALENTE
Ana Gomes pede a Bruxelas que trave sub-concessão dos Estaleiros
Queixa-crime entregue esta sexta-feira na Procuradoria-Geral da República centra-se no processo que levou à escolha da Martifer para gerir terrenos e infra-estruturas dos ENVC
A eurodeputada socialista Ana Gomes anunciou esta sexta-feira ter apresentado, na Procuradoria-Geral da República, uma queixa-crime contra incertos a propósito da subconcessão à empresa privada Martifer dos activos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
A acção judicial foi justificada por Ana Gomes por entender que “terá havido violação de normas que, no Código Penal, punem a corrupção, tráfico de influência, abuso de poder e favorecimento de interesses privados”.
A diplomata adiantou ainda ter feito uma participação à Comissão Europeia para que aquela instituição suspenda o processo de subconcessão. Com o argumento de ter detectado uma “clara ligação entre as contrapartidas no processo dos submarinos [para a Marinha Portuguesa] com o processo de subconcessão”.
Numa conferência de imprensa realizada em Lisboa, Ana Gomes elencou os dados que considerou indiciarem condutas menos próprias no processo. A saber o papel do banco BES na escolha da Martifer para ficar com a actividade, que esteve também ligado ao processo de aquisição dos submarinos, e ainda a ligação do escritório de advogados do actual ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, com o Grupo Espírito Santo.
Público
UM BORDEL CHAMADO ITÁLIA
ITÁLIA
Secretária obrigada por contrato a fazer sexo com político
Um vereador italiano fez constar no contrato de trabalho da sua secretária a obrigação de terem relações sexuais "pelo menos quatro vezes por mês". É o mais recente escândalo sexual em Itália.
Luigi de Fanis, vereador de Abruzzo, no centro de Itália, é o protagonista do mais recente escândalo sexual no país ao ter assinado um contrado com a sua secretária, Lucia Zingariello, no qual a obrigava a manter relações sexuais com ele "pelo menos quatro vezes por mês". Em troca, a secretária receberia um vencimento de 36 mil euros anuais.
Segundo o jornal britânico "Daily Mail", Luigi de Fanis, de 53 anos, e Lucia Zingariello, de 32, estavam a ser investigados por fraude e corrupção pelas autoridades italianas quando o escândalo sexual foi tornado público.Os investigadores encontraram uma cópia do contrato, rasgada aos pedaços, durante uma busca à residência de Lucia Zingariello e conseguiram recuperar o documento, segundo avançou o jornal italiano "La Repubblica".
Lucia Zingariello admitiu ter "honrado" o contrato, mas alegou ter sido um problema financeiro que a levou a aceitar a proposta de Luigi de Fanis.
DN
JOTAS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS
Partidos da coligação aproximam-se do PS
EXPRESSO
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
UMA LEITURA ORIGINAL
"O acórdão [do Tribunal Constitucional] revela que não é inconstitucional reduzir o valor das pensões em pagamento", diz o primeiro-ministro.
CM
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
De quem fala Vasco Pulido Valente quando afirma: arrastam atrás de si uma carreira de tristeza e fracasso, de inutilidade e arrependimento. Muitos estão, de resto, reformados e não se deviam meter em aventuras liceais, deviam ficar em casa a beber chá e a ler os livros que não leram?
Referir-se-á aos vasquinhos todos deste país? Nada disso. VPV fala dos promotores e apoiantes desse execrável Movimento de Esquerda designado por 3D.
Ora, como sabemos, VPV alia ao seu estatuto de pessoa culta (só há três neste país, segundo os critérios de Maria Filomena Mónica) a condição de inimputável. É deixá-lo falar, pois. Até porque, amanhã ou depois, com três ou quatro 'digestivos' do 'Gambrinus' a bordo, ele é capaz de dizer exactamente o contrário.
Referir-se-á aos vasquinhos todos deste país? Nada disso. VPV fala dos promotores e apoiantes desse execrável Movimento de Esquerda designado por 3D.
Ora, como sabemos, VPV alia ao seu estatuto de pessoa culta (só há três neste país, segundo os critérios de Maria Filomena Mónica) a condição de inimputável. É deixá-lo falar, pois. Até porque, amanhã ou depois, com três ou quatro 'digestivos' do 'Gambrinus' a bordo, ele é capaz de dizer exactamente o contrário.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
ABENÇOADA BOQUINHA DE MERDA
Os 13 juízes do Tribunal Constitucional não são ajuizados; querem preservar a sociedade sem classes e a economia nacionalizada prescritas pela Constituição aprovada em 1976; têm uma visão demasiado legalista da sua função; deviam dar mais importância ao memorando assinado com a troika que à lei fundamental. Proferidas por Jorge Braga de Macedo, ex ministro das Finanças de Cavaco Silva (1991/1993) e desde 2004 presidente do Instituto de investigação Científica Tropical (tutelado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros) numa conferência na Universidade do Texas, EUA, estas afirmações suscitaram polémica. (DN)
MANIFESTO
.Pela Dignidade, pela Democracia e pelo Desenvolvimento: Defender Portugal
"É tempo de defender Portugal de resgates que o empobrecem, desesperam e põem em perigo a liberdade e a democracia. É tempo de recusar a submissão passiva de Portugal a uma União Europeia transformada em troika permanente. Precisamos duma alternativa política que dê força e sentido prático à resistência e ao protesto. Os portugueses precisam de uma maioria para governar em nome da dignidade, da democracia e do desenvolvimento. É tempo de juntar forças.
É possível uma alternativa política aos resgates e à austeridade e há, para isso, um programa político claro e com entendimentos abrangentes. O tempo urge e os apelos à unidade devem ter consequências. Para impulsionar a construção desta maioria democrática, as forças políticas, movimentos e pessoas que já hoje podem e querem convergir não têm de esperar por entendimentos entre toda a oposição democrática. Têm de dar passos que favoreçam a acção conjunta, desde já, no plano político e eleitoral.
As bases programáticas da convergência já existem. A prioridade é o respeito pela democracia e pela Constituição, impedindo que os interesses da finança se sobreponham aos direitos dos cidadãos. Estamos de acordo quanto à necessidade de pôr travão à austeridade e renegociar a dívida. De impedir o sufoco de novos resgates e memorandos, com esse ou outro nome. De devolver dignidade ao trabalho, começando por actualizar o salário mínimo e garantir a negociação colectiva. De combater as injustiças na distribuição do rendimento e da riqueza, moralizando o sistema fiscal. De erradicar a pobreza. De reafirmar que a saúde, a educação e as pensões não são mercadorias e que o Estado Social não está à venda. De preservar o carácter público da água, dos serviços postais e dos transportes colectivos.
Também convergimos na vontade de impedir que a União Europeia seja um espaço não-democrático, baseado na relação desigual entre ricos e pobres, credores e devedores, mandantes e mandados. Na necessidade de defender Portugal das exigências de um tratado orçamental, que impõe o empobrecimento, a dependência e o declínio.
A nossa proposta é clara: desenvolver um movimento político amplo que no imediato sustente uma candidatura convergente a submeter a sufrágio nas próximas eleições para o Parlamento Europeu.
Defendemos a constituição de uma lista credível e mobilizadora, que envolva partidos, associações políticas, movimentos e pessoas que têm manifestado inquietação, discutido alternativas e proposto acção.
Temos como objectivo construir um movimento político que seja o mais amplo possível. Uma plataforma abrangente e ao mesmo tempo clara é realizável a partir das bases programáticas que enunciámos. Ela deve ser levada a sufrágio para lhe dar voz e força. Enquanto cidadãos e cidadãs sem filiação partidária, mas nem por isso menos empenhados e politicamente ativos, estamos prontos a fazer a nossa parte."
Subscrever - http://www.manifesto3d.pt/
MENOS ESTADO, MELHOR ESTADO
Estaleiros venderam aço mais barato que foi parar à Martifer
Novo material vai custar ao Estado 3,5 milhões de euros. TVI teve acesso a documentos que mostram irregularidade no processo de subconcessão (TVI)
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