sábado, 29 de novembro de 2008
ALARGAR HORIZONTES
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
O CORONEL (CENSOR) PACHECO PEREIRA
A dra. Manuela Ferreira Leite já tinha avisado que «não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite». Devia ter acrescentado que, sendo poder, promoveria o guru Pacheco Pereira a coronel da censura (ou exame prévio).
Sugestão exagerada? Vejamos o que escreve a eminência parda do PSD, no último número da revista 'Sábado' (não compro, li na barbearia): «Em dois noticiários da RTP, às 13h e às 20h, do dia 23 de Novembro, a pretexto do atentado na Guiné contra Nino Vieira, o texto da redacção em fundo referia 'o PAIGC, partido fundado pelo pacifista Amílcar Cabral'. Este absurdo ou é uma manipulação política destinada a transformar um dos dirigentes da luta armada contra o colonialismo português num benevolente 'pacifista', certamente em contraste com Agostinho Neto e Samora Machel (ou será que estes também são 'pacifistas'?), ou é uma asneira pura e simples.»
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Sabíamos todos que Nelson Mandela fazia, até há quatro meses, parte da lista de terroristas do 'pacifista' George Bush. Ficamos agora a saber que Amílcar Cabral continua na lista de terroristas do coronel Pacheco Pereira. Que tristeza...
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PM
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
25 DE NOVEMBRO
terça-feira, 25 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
GESTÃO À PORTUGUESA (COMO O COZIDO)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
AS CAMARADAS
Martine Aubry já se proclama vencedora, mas Ségolène Royal não se dá por vencida. A ex-candidata presidencial, derrotada por apenas 42 votos na corrida à liderança do Partido Socialista francês, considera-se vítima de uma "fraude eleitoral" e exige uma recontagem enquanto os seus assessores apresentam provas públicas em abono desta tese. A direita assiste deliciada à guerra fratricida nas hostes socialistas, enquanto se multiplicam as vozes à esquerda em alerta contra a ruptura no partido, que já foi a principal força política no país. (DN)
TAMBÉM TU, MARIA DE LURDES?
sábado, 22 de novembro de 2008
AS CONTRADIÇÕES NO SEIO DO POVO
«Fui ao Banco de Portugal no dia 29 de Abril [de 2002], às quatro da tarde, para ser recebido pelo Dr. António Marta, vice-governador do Banco de Portugal com o Pelouro da Supervisão Bancária. E disse-lhe o seguinte: não tenho conhecimento de nada nem qualquer desconfiança em relação à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) mas a SLN tem um banco, tem accionistas e estou preocupado com isso. O que lhe queria pedir era que tivesse uma atenção especial ao BPN«, afirmou Dias Loureiro na Grande Entrevista da RTP1.
O ex-vice governador do Banco de Portugal (BdP), António Marta, afirma que o ex-administrador da empresa que controlava o BPN «ou está a fazer confusão ou a mentir», quando diz que o informou de problemas na gestão do banco recém-nacionalizado.
De acordo com a edição do Expresso deste sábado, António Marta declarou ainda que o actual conselheiro de Estado defendeu quem estava à frente do BPN, «boa gente», acrescentando que, se Dias Loureiro tivesse realmente pedido a supervisão bancária, «teria transmitido» o alerta a Vítor Constâncio.
Do «Diário Digital»
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
PROGRAMAÇÃO CONFUSA
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O ESTILO OCTÁVIO MACHADO
Menezes terá sido ameaçado quando pediu supervisão bancáriaO ex-líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Filipe Menezes, revelou na quarta-feira que foi alvo de «críticas ameaçadoras», quando teve «a coragem de avançar com um inquérito à supervisão bancária, em Portugal.
Numa entrevista à RTPN, o social-democrata lembrou que, numa altura em que «ainda não se falava no BPN, mas apenas do BCP e do papel do Banco de Portugal» no sector, recebeu «profundas críticas», algumas das quais de «alguns ex-ministros, que não queriam que a fiscalização avançasse».
Agora, Menezes não terá tido pudor em afirmar que alguns membros da sua comissão política nacional teriam pedido a demissão, «porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, por ventura, de instituições financeiras».
O ex-líder do PSD acrescentou ainda que determinadas agências bancárias não estariam «a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito».
POSITIVIDADE NEGATIVA
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
ELE ANDA POR AÍ...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
DEMOCRACIA INTERVALADA
ENTENDIDO
O Ministério Público perdeu o último fôlego para tentar segurar o segredo de justiça na "Operação Furacão". O Tribunal Constitucional rejeitou um recurso da equipa de procuradores sobre um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que ordenou o fim do segredo de justiça na investigação com mais de 250 arguidos suspeitos de fraude fiscal agravada, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
A SÉRIO, A SÉRIO
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
OS TOMATES
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
JUSTIÇA DE FAFE
NÓS, MODESTOS GÉNIOS
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O HOMÓNIMO
LÍNGUAS MINORITÁRIAS
Do blogue «Sem Muros»:
Na conferência de imprensa da mais recente cimeira europeia falou primeiro Sarkozy. Em francês. Seguiu-se Durão Barroso, que começou por explicar:
Para respeitar a diversidade linguística, nomeadamente as línguas minoritárias, vou-me exprimir em inglês”
Observa Nicolas Sarkozy:
Podes falar em português. Também é uma língua minoritária que conta. Não é só a inglesa que é minoritária!”.
Segue-se um breve silêncio e Sarkozy volta ao ataque:
É verdade, pá!
Diz o Coulisses de Bruxelles que se seguiu uma gargalhada geral entre os jornalistas. O episódio não tem importância nenhuma. Mas a non chalance de Sarkozy com o inglês e a surpresa de Barroso são reveladoras do modo como cada um interioriza o seu lugar na Europa. Tchtch.
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
E O VENERANDO SILÊNCIO CONTINUA
Oposição fala em "palhaçada" e "garotice"
Os deputados do PSD no Parlamento da Madeira aplaudiram hoje de pé as declarações de Alberto João Jardim, que no sábado passado afirmou estar a ser alvo de uma campanha liderada por "alguns bastardos" e "filhos da puta" do continente.
ARROGÂNCIA NEOLIBERAL
ENTENDIDO
Do 'Diário de Notícias' de hoje:
Polémica. Depois de um misterioso assalto à sua casa, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal passou a ter segurança. Agora, a PSP considera que a protecção é desnecessária. Conselho Superior da Magistratura discorda e já reagiu
A PSP considera ser desnecessária a manutenção da segurança pessoal ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre. O magistrado tem em mãos os casos mais complexos que estão a correr nos tribunais portugueses mas, segundo apurou o DN junto de uma fonte da polícia, foi reavaliado o grau de risco de ameaça. Confrontado com a posição da PSP, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) já respondeu à polícia: para o órgão superior dos juízes portugueses, a segurança pessoal deve continuar.Apesar de estar há vários anos colocado no TCIC, só a partir de Agosto de 2007 é que Carlos Alexandre teve direito a segurança pessoal, que está a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, que integra a nova Unidade Especial. A atribuição de dois seguranças surgiu na sequência de um "assalto" à sua casa, em Algés. Os alegados ladrões não levaram objectos de valor, como ouro que pertence à mulher do juiz, apenas remexeram alguns papéis e deixaram uma arma desactivada em cima de uma fotografia do filho.A nova proposta da PSP para desactivar a segurança ao juiz foi enviada através de um ofício ao CSM. O órgão que faz a gestão dos juízes respondeu, afirmando que, por norma, todos os juízes do TCIC devem ter segurança pessoal. Ainda mais no caso de Carlos Alexandre, dado o "melindre" dos processos que tem a seu cargo. Num destes, o chamado "caso Portucale", o actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, foi apanhado em escutas telefónicas ordenadas pelo próprio juiz. Em 2005, o nome de Rui Pereira chegou a ser "negociado" nos bastidores da política para procurador-geral da República, mas a nomeação não se concretizou.Contactado pelo DN, o juiz Afonso Henrique, chefe de gabinete do vice- -presidente do CSM, recusou adiantar qualquer informação sobre o caso: "Trata-se de uma questão de segurança, por isso o Conselho não pode fornecer informação."Também a PSP se escuda no mesmo argumento para não esclarecer os contornos da segurança pessoal ao magistrado: "Face ao carácter reservado que o assunto tem e os motivos que determinam, por um lado a afectação de elementos da Unidade Especial de Polícia, Corpo de Segurança Pessoal a pessoas, e, por outro lado, os fundamentos dessa atribuição, a PSP não presta esclarecimentos sobre o mesmo", respondeu ao DN o comissário Paulo Flor, responsável pelo gabinete das relações públicas da PSP.A atribuição de segurança pessoal ao magistrado também é defendida, segundo uma fonte próxima do processo, pelo facto de Carlos Alexandre ser o juiz que conhece a identidade da maioria dos agentes infiltrados utilizados pela PJ nas investigações às redes de tráfico de droga. O juiz é ainda das poucas pessoas que conhece as escutas telefónicas da "Operação Furacão" , que investiga um extensa e continuada fraude fiscal, alegadamente feita por gestores de algumas das maiores empresas portuguesas e que envolve quatro bancos (BPN, Millenniumbcp, BES e Finibanco). Na última semana, o juiz ganhou mais uma empreitada: o caso BPN. O DN procurou obter uma reacção de Carlos Alexandre, mas o magistrado nunca esteve disponível para prestar esclarecimentos.
domingo, 9 de novembro de 2008
CUIDADO COM A LÍNGUA
AS VERDADES A QUE TEMOS DIREITO
UM IMENSO ADEUS
VOANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O ALGODÃO NÃO ENGANA
Cavaco é coerente. Democracia suspensa significa, para ele, tempo de silêncio. Foi assim no tempo de Salazar e M. Caetano, foi assim na recente viagem à Madeira. É assim agora.Cavaco não dar cavaco, é Cavaco no seu melhor.
PM
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
PIF-PAF
MILLÔR FERNANDES
(Edição 'O Independente')
«Um rato tinha medo de gato. Nisso não era diferente de outros ratos. Pavor, tremor, ânsia, vida incerta. Mas, igual a todos os outros de sua espécie, o nosso rato teve, no entanto, um facto diferente em sua vida - encontrou-se com um mágico. Conversa vai, conversa vem, ele explicou ao mágico a sua sina e o seu pavor. O mágico então transformou-o exactamente naquilo que ele mais temia e achava mais poderoso sobre a terra - um gato. O rato, então, passou a perseguir os outros ratos mas adquiriu imediatamente um medo horrível de cães. E nisso também não era diferente de todos os outros gatos. A única diferença foi que tornou a se encontrar com o mágico. Falou-lhe então do novo medo e foi transformado outra vez na coisa que mais temia: cão. Cão, pôs-se logo a perseguir os gatos. Mas passou a temer animais maiores, como o leão, tigre, onça, boi, cavalo, tudo. Mágico vem e resolve transformá-lo, então, num leão, o mais poderoso dos animais. E o nosso ratinho, guindado assim à letra O da classe animal, passou então a recear quando ouvia passo de caçador. Então o mágico chegou, transformou-o de novo num rato e disse, alto e bom som:
Moral: - Meu filho, quem tem coração de rato não adianta ser leão.»
DOIS COICES NO TELHADO
PETIÇÃO (3ª FASE)
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O AFRO-AMERICANO
Acabem com essa história do afro-americano.
Ou, então, sejam coerentes e escrevam: 'Um homem afro-americano ganhou as eleições e vai suceder, na Casa Branca, a um monstro euro-americano'.
Que tal?
PM
DISSE CIMEIRA DOS AÇORES?
Sem surpresa, ouço na SIC:
«O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que tinha chegado o momento de 'um compromisso renovado entre a Europa e os Estados Unidos da América».
«Precisamos de um novo 'New Deal' (Novo Acordo) para um mundo novo. Espero sinceramente que, sob a direcção do Presidente Obama, os Estados Unidos juntarão as suas forças à Europa para possibilitar este 'Novo Acordo' em benefício das nossas sociedades e do mundo inteiro».
Ai, rica 'vidinha', a quanto obrigas...
PM
OBAMA
terça-feira, 4 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
ÁSPEROS COSTUMES
CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO
Este réptil de aspecto asqueroso é um animal que não corre perigo de extinção graças à sua capacidade de adaptação às circunstâncias envolventes e à vertiginosa reprodução da espécie em ambiente de mudança.
Em Maio (o Primeiro) de 74, Portugal foi invadido por uma praga deles. Segundo notícias da época, iam, ao lado do proletariado, a caminho do socialismo...
Agora, com epicentro nos Estados Unidos, temos nova praga a nível mundial e é vê-los nas televisões, ouvi-los nas rádios, lê-los nos jornais e nos blogues para ficarmos a saber que o neoliberalismo nasceu de geração espontânea, que a política neoconservadora é coisa ultrapassada e que o primata George W. Bush governou oito anos sem o apoio de ninguém. É obra...
Têm razão: Wall Street, Iraque, Guantánamo nunca existiram.
PM
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
UM IMENSO ADEUS
BEM PREGA S. TOMÁS
Segundo o 'Diário Digital':
BPN: Bagão Félix defende revisão do sistema de supervisãoEx-ministro das Finanças no Governo PSD/CDS-PP, Bagão Félix defendeu, esta segunda-feira, a necessidade de uma revisão do sistema de supervisão do Banco de Portugal.
Questionado sobre a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), na sequência de perdas acumuladas no valor de 700 milhões de euros, Bagão Félix, que já foi vice-Governador do Banco de Portugal, recordou, em declarações à TSF, que os processos de investigação desenvolvidos pelo banco central «demoram um tempo infinito, perdem-se no tempo e a culpa normalmente morre solteira», pelo que «as entidades de supervisão deviam actuar mais cedo».
«O governador do Banco de Portugal referiu que a supervisão não é espionagem. Agora entre não ter espionagem e chegar sempre depois das coisas acontecerem, é também estranho porque a supervisão é pela sua própria natureza prudencial, ou seja, preventiva», acrescentou.
Para que nem toda a culpa morra solteira, Bagão Félix devia informar-nos do que fez a bem da supervisão bancária quando desempenhou as seguintes funções:
- Administrador do Banco de Portugal
- Vice-Governador do Banco de Portugal
- Ministro das Finanças
- Membro do Comité de Supervisão Bancária do Instituto Monetário Europeu
- Presidente da Comissão Directiva do Fundo de Garantia de Depósitos.
Não vem resolver nada, mas é só para cultura geral.
PM