Procurei por todos os meios uma capa de um desportivo com algumas semanas, em que o Rochemback diz que se perder peso não joga tão bem. A história da minha vida resume-se nesta falta de iniciativa de não ter comprado logo ali o jornal e ter colado a capa na chaminé da cozinha (já sei que não é o Record).
O Rochemback e eu somos muito parecidos a vários níveis, a começar pela precisão do passe longo, mas também no facto de engordarmos de uma forma um pouco desmoralizante. No fundo a cara incha, é isto. É a pior coisa que pode acontecer a um gajo, porquanto não há consequências de condição física imediatas, há um alarme que soa ainda antes do problema real. A linha do maxilar inferior desaparece, as bochechas crescem, os olhos encavam-se um pouco. Tirando isto e um aumento ligeiro do volume geral (o Rochemback só tem 1,83m, mas ainda assim consegue aumentar de peso mais do que se pensa sem que se note demasiado), e desde que uma pessoa não caia ao chão, está tudo bem. Se excluirmos o Luisão com 1,92m e uns patéticos, se não mentirosos, 82 kgs, estou contente no geral com os pesos comparados de outros atletas da minha altura. O Cardozo, 1,93, está com 88 kgs e o atleta campeão do mundo Materazzi tem 1,93 e 92 kgs. Já eu parti em Julho de 112 kgs e acabarei com o peso do Cardozo. Por forte amizade garanto que nunca descerei abaixo do peso do Rochemback (83 kgs, segundo as últimas fontes).
Posted by Sérgio at 13:17
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