Hoje não escreverei um poema, nem um texto denso. Falarei aqui da SPSD, a Síndrome do Pseudo Sentimentalismo Depressivo. Você já deve ter cruzado com algum portador. É aquele que vai no seu blog e, depois de ler a porcaria que escreveu, deixa um singelo comentário do tipo "ai, que lindo", inócuo, impessoal e idiota. Nada mais irritante, pelo menos para mim, do que ler "gostei do seu blog, visite o meu". Ou pior, o portador dessa estranha doença tem o péssimo hábito de tentar interpretar o que leu, fazer algum metafísico juízo de valor a seu respeito e tomar partido. Principalmente quando lê um comentário seu em blogs alhures, onde, com a licença do escritor, e baseado na liberdade que ele te dá, traça um comentário jocoso. Outro traço macabro deste personagem caricato é o gosto duvidoso por artistas que morrem, de doença ou suicídio, e cuja fama ocorre post-mortem. Eu, se me for permitido, quero desfrutar da fama e do dinheiro enquanto vivo, caso contrário, foda-se. Se pudesse escolher minha morte, prefiro que seja baleado, aos 98 anos, por um marido corno e garotão, que me flagrou metendo furiosamente no rabo nunca-antes-dado-ao-marido-inepto, de uma gostosa e safada mulher de 20 e poucos anos.
Por último, por favor, peguem seu pseudo-sentimentalismo depressivo viado de grosso calibre e enfiem bem no meio do olho do seu cu.
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