quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Filme do Desassossego de João Botelho



"Filme do desassossego" é uma adaptação de "O livro do desassossego", escrito por Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, e nele o realizador quis preservar a palavra original.
O fio narrativo do filme concentra-se em três dias e três noites e conta com cerca de quarenta actores em curtas participações, como Rita Blanco, Alexandra Lencastre, Miguel Guilherme, Catarina Wallenstein, Laura Soveral, Margarida Vilanova, Ricardo Aibéo, Manuel João Vieira e Marcelo Urghege.
Todos eles dão corpo aos pensamentos de Bernardo Soares, enquanto este divaga por Lisboa.
O actor Cláudio da Silva é o protagonista do filme, interpretando Bernardo Soares, o ajudante de guarda-livros que, entre desabafos, lamentos e constatações, vai revelando os pensamentos fragmentados do seu desassossego.
No filme, há ainda uma ópera de Eurico Carrapatoso, "Marcha fúnebre para o rei Luís II da Baviera", canções de Caetano Veloso e presenças musicais de Lula Pena e dos fadistas Ricardo Ribeiro e Carminho.
Depois do CCB, "Filme do desassossego" será exibido de 7 a 9 de Outubro no Teatro Nacional São João, no Porto, seguindo-se um périplo por 26 cidades, como Famalicão, Odivelas, Braga, Almada, Vila Real, Tavira e Guimarães.

domingo, 26 de setembro de 2010

Detective


A primeira vez que a palavra detective apareceu impressa com o significado que tem hoje foi em 1853 no romance de Charles Dickens ,Bleak House.
Dickens já tinha o seu lado de visionário e a sua sensibilidade já pendia para o relato dos ambientes de uma sociedade onde se acreditava que quem roubava eram só os pobres.
A sua família era remediada em termos económicos, o que lhe permitiu frequentar uma escola particular durante três anos. A situação piorou, contudo, quando o seu pai foi preso por dívidas, depois de gastar os recursos da família no afã de manter uma posição social periclitante. Com dez anos de idade, a família mudou-se para o bairro popular de Camden Town em Londres, onde ocupavam quartos baratos e, para fazer face aos gastos, empenharam os talheres de prata e venderam a biblioteca familiar que tinha feito as delícias do jovem rapaz. Com doze anos, Dickens já tinha a idade considerada necessária para trabalhar na empresa Warren’s onde se produzia graxa para os sapatos com betume, junto à actual Estação ferroviária de Charing Cross. O seu trabalho consistia em colar rótulos nos frascos de graxa, ganhando, por isso, seis xelins por semana. Com o dinheiro, sustentava a família, encarcerada na prisão para devedores, em [moure] onde ia dormir.

Alguns anos depois, a situação financeira da família melhorou consideravelmente, graças a uma herança recebida pelo seu pai. A sua família deixou a prisão, mas a mãe não o retirou logo da fábrica, que pertencia a um amigo. Dickens jamais perdoaria a mãe por essa injustiça. O tema das más condições de trabalho da classe operária inglesa tornar-se-iam, mais tarde, um dos mais recorrentes da sua obra.

Romances principais

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

José Mattoso na Revista Ler



JOSÉ MATTOSO - AO SABOR DA HISTÓRIA
O historiador e antigo monge beneditino encontrou refúgio numa aldeia de Aveiro, à beira-Vouga, de onde gosta «de olhar para a História com um espírito contemplativo.» Portugal, Deus, Timor, Saramago e até o programa Novas Oportunidades – uma entrevista com o profícuo autor e coordenador dos recentes Património de Origem Portuguesa no Mundo, a História da Vida Privada em Portugal e Portugal - O Sabor da Terra.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Começaram as aulas no Projecto 12-15





Começaram as aulas no Projecto 12-15,mais um ano lectivo que se pretende o mais participativo possível por parte dos alunos.
Assim haja arte e engenho para lhes passar a mensagem e para os compreender.
Bom ano para todos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sôbolos Rios Que Vão de António Lobo Antunes, nas livrarias a 18 de Outubro



É um dos destaque da Dom Quixote para a rentrée. «Entre os últimos dias de Março e os primeiros de Abril de 2007, depois de uma operação grave, o narrador, entre as dores e a confusão provocada pela anestesia e pelos medicamentos, recupera fragmentos da sua vida e das pessoas que a atravessaram: os pais e os avós, a vila da sua infância, a natureza da serra, os amores e os desamores. Como um rio que corre, vamos vivendo com ele as humilhações da doença, a proximidade da morte, e o chamamento da vida.» Nas livrarias a partir de 18 de Outubro.

Viva a República ! 1910-2010



Exposição Viva a República! 1910-2010.

ENTRADA LIVRE

Comissário: Luís Farinha Local: Lisboa, Cordoaria Nacional Período de exibição: Abertura a 12 de Junho de 2010 Horário: todos os dias, das 10h00 às 18h00

Ver o site da exposição: http://vivarepublica.centenariorepublica.pt/

Para agendamento de visitas guiadas enviar email para:marcarvisitas@centenariorepublica.pt

Exposição da responsabilidade da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.

Resumo: A Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República promove uma exposição que pretende reproduzir os acontecimentos fundamentais do período da I República e do Republicanismo e relembrar os seus ideais cívicos, as suas principais realizações e os seus grandes protagonistas.

A exposição Viva a República! propõe uma leitura de um dos ciclos políticos mais marcantes da história de Portugal no século XX. O advento da República foi o momento decisivo de viragem de um Estado arcaico e dependente e o início do processo de transição do regime oligárquico para uma democracia de massas que só veio a florescer, definitivamente, em 25 de Abril de 1974.

No percurso, o visitante é convidado a acompanhar o triunfo da ideia republicana, a instauração do regime, a participação de Portugal na I Grande Guerra, a vida política, social, cultural e artística deste período até à Ditadura Militar imposta a partir do golpe de 28 de Maio de 1926 e o movimento de resistência à implantação do Estado Novo, corporativo e anti-democrático.

Esta exposição é dedicada ao público em geral e à população jovem em particular, integrando uma componente lúdica, mas também pedagógica, recorrendo a meios tecnológicos representativos das transformações e evoluções do último século.

Um século depois do 5 de Outubro é tempo de reflectir sobre a herança cívica, democrática e cultural deixada pelos pioneiros republicanos e depois cimentada por décadas de luta e resistência, até ao seu pleno florescimento e maturação.

Para agendamento de visitas guiadas enviar email para:marcarvisitas@centenariorepublica.pt

domingo, 19 de setembro de 2010

De 25 a 29 de Agosto na zona centro . Coimbra , Cúria ,Buçaco , Batalha e Tomar.

Biblioteca Joanina na universidade de Coimbra,um lugar magico.


Na porta da biblioteca.



Casa onde viveu José Afonso.

Refeitório do Convento de Cristo em Tomar







Na piscina com o mosteiro da Batalha ao fundo.


Um excelente hotel.Vila batalha, um hotel organizado com inúmeros cantos acolhedores de leitura ,com livros espalhados por todo o edifício.

Pela direita tropas de Castela ,pela esquerda tropas Portuguesas com o celebre quadrado de Nuno Alvares Pereira.




Um lugar mítico de visita obrigatório.


Hotel Palace da Cúria ,jóia dos anos 20 . A Belle Époque em todo o seu explendor, um banho de Arte Nova








Museu militar do Buçaco.


O Casino do Luso , edifício de 1886.



A biblioteca do Casino.





Junto ao túmulo de D. Afonso Henriques em Coimbra.



O Centro de Interpretação do Mosteiro de Santa Clara a Velha,junto das ruínas.


O mosteiro de Santa Clara a Velha resgatado ao rio. Um núcleo museológico de excelência.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Livraria Esperança no Funchal,um sitio quase irreal - 100.000 titulos virados de capa para a frente.




Foi por acaso que descobri este sítio sufocante e belo.


A Livraria Esperança tem em stock quase todos os livros em português, ou seja, todos os editados em Portugal e muitos dos que, tendo sido editados no Brasil, têm distribuidores em Portugal.

A Livraria Esperança é uma Livraria de Fundos, ou seja, uma vez vendido um título este é reposto de imediato até que o editor o defina como esgotado (ou seja, que não existem mais livros disponíveis).

A Livraria Esperança é a única Livraria de Fundos a operar neste momento em Portugal.

A Livraria Esperança apresenta os seus 100.000 livros diferentes expostos de capa virada para a frente, por considerar que essa é a melhor forma de publicitar o livro.