A
ÁRVORE QUE NINGUÉM VISITA
Então
eu fui. Uma tarde subi
Aquela
colina íngreme e rochosa,
Parando
para descansar e admirar uma flor silvestre
E
a vista do lago
No
vale lá em baixo.
Teria
gostado de uma cabra por companhia.
Uma
preta e branca, com um sino
Para
ir à frente, pastar um pouco e romper
O
silêncio quando este retoma sua ascensão
Até
onde uma árvore escura e silenciosa está
Esperando
todos estes anos que alguém
Se
sente à sua sombra, em calma consigo mesmo.
Até
o vento está sempre a inventar
Joguinhos
para as suas folhas brincarem,
Sem
pressa agora de perturbar a paz.
Por Charles Simic
Viva António. De facto este poeta é dos meus preferidos entre a poesia americana.
ResponderEliminarAbraços para si, volte sempre