O que me deixa mais puta não é a vida que ele levou e escolheu pra si, porque cada um é dono do seu próprio nariz e tem o direito de fazer o que bem quiser com a sua cabeça, o seu corpo, o seu dinheiro. Mas - taqueopareo - envolver crianças, pequenos serezinhos indefesos e puros, numa loucura gigantesca sem limites, já é demais pro meu cabeção. Esse cara - Rei do Pop, magnânimo e supremo - era pai, minha gente! Ele criava crianças nesse mundo louco em que a mente insana dele pairava. Ele enlouqueceu esses pequenos, e sabe lá se isso vai ter volta. E não, não me venham dizer que cada pai é um pai, cada criação é uma criação, porque eu, definitivamente, não aceito que um adulto destrua a sanidade mental de um filho. Ninguém é obrigado a tê-los. Ninguém é obrigado a criá-los. E não é o dinheiro que vai fazer uma criança feliz. Mas o amor, o cuidado e o zelo com as faculdades mentais e físicas com que são criados e embalados durante o seu desenvolvimento.
Eu sinceramente espero que quem ficar com essas pobres crianças use boa parte desse patrimônio bilhardário pra tentar consertar a merda que o Rei do Pop fez. E torço para que, mesmo que fiquem com sequelas, eles consigam levar uma vida equilibrada e feliz, e não apareçam nos tablóides daqui a alguns anos com os pulsos cortados ou os pés balançando sem vida.
Eu tô de luto. Mas não pelo Michael Jackson, e sim pela incompreensível sociedade que endeusa seres humanos dismórficos e patéticos como esse.
Sylvia Araujo
2 comentários:
Absolutamente incrével é? sic: "cada um é dono do seu nariz".
hehehe foi de propósito?
Nariz? Que nariz? hahahaha
Te amoooooooooo
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