2007/06/29
TEMPOS DE CÓLERA...
Primeiro foi Manuel Pinho, depois seguiu-se Mário Lino, e agora é a vez
de Correia de Campos. Perderam o controlo, deixaram-se enervar por ninharias
da governação corrente, deram alegria aos descontentes e ocasião para os líderes
da oposição subirem à tribuna... Errar é humano, mas de um político exigem-se
nervos de aço, cabeça fria e serenidade nas palavras. Não deve facilitar o jogo ao
adversário. Ora bem, o que estamos a ver é que o Governo todo, não apenas os
citados ministros, está a precisar de férias, de descando; precisa de abastecer-se
de energias renováveis, não poluentes. Que aproveitem, façam uma escapadinha
cá dentro, "enquanto o tempo lhes consente". A agenda da presidência da UE não
lhes deve impedir de se cuidarem. É preferível tratarem do revigoramento físico
e espiritual do que andarem a governar com os nervos à flor da pele.
Viagem pelo deserto de Kumtag, em Turpan, nordeste da China.
O frenezim sente-se a cada esquina. No Millennium-BCP, depois das bocas
do Comendador José Berardo contra Jardim Gonçalves, é agora a vez dos jovens
"turcos" investirem contra o banqueiro da Opus Dei; a Sonaecom de Belmiro de
Azevedo comprou a Tele2 mais a refe fixa da Oni para se vingar de quantos
conspiraram para que a OPA sobre a PT falhasse; o Comendador Berardo, um
dos conspiradores contra a Sonaecom, já tem o seu nome no CCB, mas cometeu
um crime de lesa majestade ao reclamar a demissão de Mega Ferreira, por este
não ter angariado nenhum mecenas que estivesse disposto a doar 20 mil euros...
Anteriormente, o Comendador Berardo havia chamado ao benbiquista Rui Costa,
uma espécie de jogador da "terceira idade". Especulou com o clube, dizendo alto
e bom som que ia lançar uma Opa; as acções subiram, houve quem comprasse
o papel, mas agora "caiem" a pique, e há muito benfiquista a perder dinheiro.
A ira e a cólera apoderou-se de muita gente. Está tudo a precisar de férias.
Podia ser uma tela do museu Berardo, mas não é. Trata-se apenas de
um "outdoor" de publicidade comercial colocado numa rua de Pequim.
Primeiro foi Manuel Pinho, depois seguiu-se Mário Lino, e agora é a vez
de Correia de Campos. Perderam o controlo, deixaram-se enervar por ninharias
da governação corrente, deram alegria aos descontentes e ocasião para os líderes
da oposição subirem à tribuna... Errar é humano, mas de um político exigem-se
nervos de aço, cabeça fria e serenidade nas palavras. Não deve facilitar o jogo ao
adversário. Ora bem, o que estamos a ver é que o Governo todo, não apenas os
citados ministros, está a precisar de férias, de descando; precisa de abastecer-se
de energias renováveis, não poluentes. Que aproveitem, façam uma escapadinha
cá dentro, "enquanto o tempo lhes consente". A agenda da presidência da UE não
lhes deve impedir de se cuidarem. É preferível tratarem do revigoramento físico
e espiritual do que andarem a governar com os nervos à flor da pele.
Viagem pelo deserto de Kumtag, em Turpan, nordeste da China.
O frenezim sente-se a cada esquina. No Millennium-BCP, depois das bocas
do Comendador José Berardo contra Jardim Gonçalves, é agora a vez dos jovens
"turcos" investirem contra o banqueiro da Opus Dei; a Sonaecom de Belmiro de
Azevedo comprou a Tele2 mais a refe fixa da Oni para se vingar de quantos
conspiraram para que a OPA sobre a PT falhasse; o Comendador Berardo, um
dos conspiradores contra a Sonaecom, já tem o seu nome no CCB, mas cometeu
um crime de lesa majestade ao reclamar a demissão de Mega Ferreira, por este
não ter angariado nenhum mecenas que estivesse disposto a doar 20 mil euros...
Anteriormente, o Comendador Berardo havia chamado ao benbiquista Rui Costa,
uma espécie de jogador da "terceira idade". Especulou com o clube, dizendo alto
e bom som que ia lançar uma Opa; as acções subiram, houve quem comprasse
o papel, mas agora "caiem" a pique, e há muito benfiquista a perder dinheiro.
A ira e a cólera apoderou-se de muita gente. Está tudo a precisar de férias.
Podia ser uma tela do museu Berardo, mas não é. Trata-se apenas de
um "outdoor" de publicidade comercial colocado numa rua de Pequim.
2007/06/26
VISTO E REVISTO...
A cidade de Lisboa, a capital deste país, nos últimos anos, não tem melhorado.
Antes pelo contrário, tem piorado, envelhecido, enrugado. Não é só a cidade em
si que está anquilosada, é tambem a sua população, que fugiu para a periferia por
falta de segurança e desertificação do comércio tradicional. A Baixa de Lisboa, ao
fim-de-semana, é um lugar ermo e abandonado. Não há comércio, não há gente,
só os forasteiros apressados a caminho do Metro. Nem carros tem, porque não
há espaço para estacionamento. O pavimento das ruas está enrugado, cheio de
buracos, desnivelado, sem betume, mais parecendo uma folha de lixa número 5.
Subir a rua da Prata, de carro, é um alto risco para a suspensão e os pneumáticos
da viatura... Não fica atrás dos percursos serranos para os "Todo o Terreno".
Lisboa, a capital do país, precisa de todos... Que venha a Zézinha, tambem.
Lisboa abandonada e escondida... Prédio sito na Rua do Desterro.
O candidato Negrão, que baralha os acrónimos IPPAR, EPUL e EPAL, apesar
deste seu lapsus linguae, foi o primeiro a compreender a importância do voto
sénior, ao ir visitar um lar de velhinhos... A partir daí, os demais candidatos
seguiram o exemplo, indo a lares de terceira idade, ao jardim do Príncipe Real,
à colectividade O Grupo dos Nove, jogando às damas e à bisca com os séniores,
no intuito de ganhar mais votos... Os candidatos à autarquia estão convencidos
de que o voto dos "velhos" é fundamental, mas não são os velhos que vão renovar
a cidade... Os candidatos devem é chamar os mais "novos", a juventude, e
oferecer-lhe condições para revitalizarem a parte mais nobre da cidade, ou
seja, a Baixa de Lisboa. O futuro da cidade faz-se com os cidadãos activos, que
têm capacidade para transformar as condições que levam à reabilitação da urbe.
OS GÉMEOS...
Numa breve viagem pela blogosfera, encontrei aqui e aqui a réplica desta
imagem, respeitante à capa da revista Wprost, um magazine editado na
Polónia que não fica atrás do que de melhor se publica na Europa, nos EUA
e no Canadá. A imagem diz bem sobre o papel desempenhado pelos irmãos
gémeos junto da União Europeia, em especial durante a presidência alemã.
É uma visão polaca. Lech Walesa já diz que está farto dos gémeos. Outros
afirmam que "foram longe de mais, por tão pouco".
A cidade de Lisboa, a capital deste país, nos últimos anos, não tem melhorado.
Antes pelo contrário, tem piorado, envelhecido, enrugado. Não é só a cidade em
si que está anquilosada, é tambem a sua população, que fugiu para a periferia por
falta de segurança e desertificação do comércio tradicional. A Baixa de Lisboa, ao
fim-de-semana, é um lugar ermo e abandonado. Não há comércio, não há gente,
só os forasteiros apressados a caminho do Metro. Nem carros tem, porque não
há espaço para estacionamento. O pavimento das ruas está enrugado, cheio de
buracos, desnivelado, sem betume, mais parecendo uma folha de lixa número 5.
Subir a rua da Prata, de carro, é um alto risco para a suspensão e os pneumáticos
da viatura... Não fica atrás dos percursos serranos para os "Todo o Terreno".
Lisboa, a capital do país, precisa de todos... Que venha a Zézinha, tambem.
Lisboa abandonada e escondida... Prédio sito na Rua do Desterro.
O candidato Negrão, que baralha os acrónimos IPPAR, EPUL e EPAL, apesar
deste seu lapsus linguae, foi o primeiro a compreender a importância do voto
sénior, ao ir visitar um lar de velhinhos... A partir daí, os demais candidatos
seguiram o exemplo, indo a lares de terceira idade, ao jardim do Príncipe Real,
à colectividade O Grupo dos Nove, jogando às damas e à bisca com os séniores,
no intuito de ganhar mais votos... Os candidatos à autarquia estão convencidos
de que o voto dos "velhos" é fundamental, mas não são os velhos que vão renovar
a cidade... Os candidatos devem é chamar os mais "novos", a juventude, e
oferecer-lhe condições para revitalizarem a parte mais nobre da cidade, ou
seja, a Baixa de Lisboa. O futuro da cidade faz-se com os cidadãos activos, que
têm capacidade para transformar as condições que levam à reabilitação da urbe.
OS GÉMEOS...
Numa breve viagem pela blogosfera, encontrei aqui e aqui a réplica desta
imagem, respeitante à capa da revista Wprost, um magazine editado na
Polónia que não fica atrás do que de melhor se publica na Europa, nos EUA
e no Canadá. A imagem diz bem sobre o papel desempenhado pelos irmãos
gémeos junto da União Europeia, em especial durante a presidência alemã.
É uma visão polaca. Lech Walesa já diz que está farto dos gémeos. Outros
afirmam que "foram longe de mais, por tão pouco".
2007/06/24
EN MARCHE...
A França, pela mão de Nicolas Sarkozy, está de novo a fazer bom trabalho e
a esforçar-se para que a UE avance rumo ao futuro. É verdade que a chanceler
alemã, Angela Merkel, conseguiu resistir às provocações do presidente polaco,
a quem ouviu com paciência infinita, falar do votos dos polacos mortos. Poucos
dirigentes europeus teriam tido mais paciência para aturar o gémeo polaco...
Tony Blair, o cristão novo da velha Albion, tambem fez o jogo de Sua Magestade,
ao telefonar para Londres, dando conta dos trabalhos ao seu sucessor, Gordon
Brown, que, por sua vez, pedia a Blair para não lhe "deixar batatas quentes".
Durão Barroso soube movimentar-se bem, e José Sócrates ficou satisfeito com
os resultados. Esperemos que o "Tratado de Lisboa" seja concluido em paz.
O COMENDADOR...
Finalmente, viu-se alguem a mandar calar o senhor Berardo, o caga-milhões
que anda de preto -- por causa da cultura, diz ele. Na verdade este senhor,
lembra um mullah, um ayatollah ou empresário funerário, fala como se
estivesse a vender nabos, cebolas e batatas, no país do antigo apartheid, onde
enriqueceu. Ele pensa que as operações do Mercado de Valores podem ser
regateadas como se estivesse a vender sucata ou a comprar o cascalho das
minas da De Beers, para dele extrair ouro... O senhor Berardo fala, fala, fala
em opas e contra-opas, promete "comprar" o Benfica, diz estar a comprar
acções da PTM ou da Tx Duarte, e, entretanto, os "investidores ingénuos"
vão comprando, fazem subir a cotação, mas Berardo, que é o especulador-mor
do Euronext-Lisboa, vende a seguir, e as acções caiem aos trambolhões...
Joe Berardo, que recebeu ou vai receber, por estes dias, 3 milhões de euros,
do Estado, para gerir a sua colecção de telas no Centro Cultural de Belém,
é tido e havido, como um "grande investidor", por muita boa gente. Há dias
vi uma foto de Berardo, vestido de preto e boina basca (parecia um mullah)
na companhia do catedrático Professor Marcelo -- tambem vestido de preto,
de anorak e chapeu escuro. Que afinidade pode haver entre o comendador e
o professor de Direito Administrativo? Cultura, política, benfiquismo, ou
apenas e sómente o sabor pelo dinheiro?... Grande investidor é, por exemplo,
Belmiro de Azevedo, que proporciona emprego a cerca de 45.000 pessoas,
na indústria, no retalho, nas novas tecnologias, etc. E o comendador Berardo,
quantos empregados tem? Uma centena, na Quinta da Bacalhoa, e na colónia
do "senhor Jardim", mas de resto o senhor Berardo vive das bocas que vai
lançando, para "puxar a brasa à sua sardinha", expecular e vender papel...
A CMVM fez muito bem em "mandar calar" o senhor Joe (José) Berardo.
Festa do solistício de Verão celebrada nas ruinas de Stonehenge...
PARABÉNS...
A João Pinto e Castro pelo IV aniversário do Blogoexisto, um dos pioneiros
da blogosfera portuguesa, que se mantem em exercício, com regularidade
editorial e sempre com qualidade literária e assertividade nos comentários.
A França, pela mão de Nicolas Sarkozy, está de novo a fazer bom trabalho e
a esforçar-se para que a UE avance rumo ao futuro. É verdade que a chanceler
alemã, Angela Merkel, conseguiu resistir às provocações do presidente polaco,
a quem ouviu com paciência infinita, falar do votos dos polacos mortos. Poucos
dirigentes europeus teriam tido mais paciência para aturar o gémeo polaco...
Tony Blair, o cristão novo da velha Albion, tambem fez o jogo de Sua Magestade,
ao telefonar para Londres, dando conta dos trabalhos ao seu sucessor, Gordon
Brown, que, por sua vez, pedia a Blair para não lhe "deixar batatas quentes".
Durão Barroso soube movimentar-se bem, e José Sócrates ficou satisfeito com
os resultados. Esperemos que o "Tratado de Lisboa" seja concluido em paz.
O COMENDADOR...
Finalmente, viu-se alguem a mandar calar o senhor Berardo, o caga-milhões
que anda de preto -- por causa da cultura, diz ele. Na verdade este senhor,
lembra um mullah, um ayatollah ou empresário funerário, fala como se
estivesse a vender nabos, cebolas e batatas, no país do antigo apartheid, onde
enriqueceu. Ele pensa que as operações do Mercado de Valores podem ser
regateadas como se estivesse a vender sucata ou a comprar o cascalho das
minas da De Beers, para dele extrair ouro... O senhor Berardo fala, fala, fala
em opas e contra-opas, promete "comprar" o Benfica, diz estar a comprar
acções da PTM ou da Tx Duarte, e, entretanto, os "investidores ingénuos"
vão comprando, fazem subir a cotação, mas Berardo, que é o especulador-mor
do Euronext-Lisboa, vende a seguir, e as acções caiem aos trambolhões...
Joe Berardo, que recebeu ou vai receber, por estes dias, 3 milhões de euros,
do Estado, para gerir a sua colecção de telas no Centro Cultural de Belém,
é tido e havido, como um "grande investidor", por muita boa gente. Há dias
vi uma foto de Berardo, vestido de preto e boina basca (parecia um mullah)
na companhia do catedrático Professor Marcelo -- tambem vestido de preto,
de anorak e chapeu escuro. Que afinidade pode haver entre o comendador e
o professor de Direito Administrativo? Cultura, política, benfiquismo, ou
apenas e sómente o sabor pelo dinheiro?... Grande investidor é, por exemplo,
Belmiro de Azevedo, que proporciona emprego a cerca de 45.000 pessoas,
na indústria, no retalho, nas novas tecnologias, etc. E o comendador Berardo,
quantos empregados tem? Uma centena, na Quinta da Bacalhoa, e na colónia
do "senhor Jardim", mas de resto o senhor Berardo vive das bocas que vai
lançando, para "puxar a brasa à sua sardinha", expecular e vender papel...
A CMVM fez muito bem em "mandar calar" o senhor Joe (José) Berardo.
Festa do solistício de Verão celebrada nas ruinas de Stonehenge...
PARABÉNS...
A João Pinto e Castro pelo IV aniversário do Blogoexisto, um dos pioneiros
da blogosfera portuguesa, que se mantem em exercício, com regularidade
editorial e sempre com qualidade literária e assertividade nos comentários.
2007/06/22
PELA EUROPA...
Nada me incentiva a escrever sobre a pré-campanha eleitoral dos muitos
candidatos à Câmara de Lisboa, menos ainda sobre o desvario do comandante
"Ganda Nóia" que agora, em vez de mandar avançar, prefere ver tudo parado.
Pára o projecto da Ota, o projecto do TGV, o Plano de Rega do Alqueva, o estudo
da Barragem no rio Sabor, a Platatorma Logística do Poceirão, os projectos da
Sonae Turismo em Tróia, o estudo para a III Ponte sobre o rio Tejo -- pára tudo
neste País, por vontade do comandante "Ganda Nóia". Perante gente desta, tão
dada ao "exercício do empata", o melhor é esquecer e olhar lá para fora... Isto
por aqui soa mal, há muita gente a carecer de tratamento psiquiátrico, pelo que
devem recorrer ao SNS, antes que a insanidade mental se torne irreversível.
Vista aérea do aeroporto Le Bourget, nos arredores de Paris,
onde decorre o mercado aeronáutico mundial Paris Air Show.
O meu pensamento vai para Bruxelas, onde se trava uma batalha entre
"unionistas" e o "grupo da polca", liderado pelos gémeos de Varsóvia. Agora
até o senhor Blair "dá o dito por não dito", depois do "amigo americano" lhe
ter assegurado um lugar honroso como "chefe do Quarteto" para a Palestina.
O "sherif do mundo" disse, ubi et orbi, que ia nomear o "amigo Blair" para o
cargo de Alto Representante para... não sei quê... Eu pensava que Javier Solana
era o representante da UE, mas afinal o "sherif do mundo" quer impôr Blair
e afastar Solana... Isto tambem me soa a "insanidade mental".
Oportuno flash para captar esta imagem do "Hot Air Balloon World
Cup" a decorrer em Tzarkoy Selo, nos arredores de S. Petersburgo.
Nada me incentiva a escrever sobre a pré-campanha eleitoral dos muitos
candidatos à Câmara de Lisboa, menos ainda sobre o desvario do comandante
"Ganda Nóia" que agora, em vez de mandar avançar, prefere ver tudo parado.
Pára o projecto da Ota, o projecto do TGV, o Plano de Rega do Alqueva, o estudo
da Barragem no rio Sabor, a Platatorma Logística do Poceirão, os projectos da
Sonae Turismo em Tróia, o estudo para a III Ponte sobre o rio Tejo -- pára tudo
neste País, por vontade do comandante "Ganda Nóia". Perante gente desta, tão
dada ao "exercício do empata", o melhor é esquecer e olhar lá para fora... Isto
por aqui soa mal, há muita gente a carecer de tratamento psiquiátrico, pelo que
devem recorrer ao SNS, antes que a insanidade mental se torne irreversível.
Vista aérea do aeroporto Le Bourget, nos arredores de Paris,
onde decorre o mercado aeronáutico mundial Paris Air Show.
O meu pensamento vai para Bruxelas, onde se trava uma batalha entre
"unionistas" e o "grupo da polca", liderado pelos gémeos de Varsóvia. Agora
até o senhor Blair "dá o dito por não dito", depois do "amigo americano" lhe
ter assegurado um lugar honroso como "chefe do Quarteto" para a Palestina.
O "sherif do mundo" disse, ubi et orbi, que ia nomear o "amigo Blair" para o
cargo de Alto Representante para... não sei quê... Eu pensava que Javier Solana
era o representante da UE, mas afinal o "sherif do mundo" quer impôr Blair
e afastar Solana... Isto tambem me soa a "insanidade mental".
Oportuno flash para captar esta imagem do "Hot Air Balloon World
Cup" a decorrer em Tzarkoy Selo, nos arredores de S. Petersburgo.
2007/06/21
EMBIRRAÇÃO...
O que está a acontecer com o autor do Portugal Profundo, um dos blogues
pioneiros da blogosfera portuguesa, é, quanto a mim, o resultado de uma tarefa
persecutória levada até à náusea, destinada a denegrir o nome de José Sócrates.
O autor do Portugal Profundo não é um mero diletante da blogosfera nacional,
ele é advogado, professor, estudioso. Não se dedica a escrever poesia, história,
contar anedotas ou a comentar a vida política. Começou por defender as vítimas
de pedofília do Processo Casa Pia (alguem se lembra deste caso?), arrumou
os links de blogues "amigos" e separou-os daqueles que não considera como tal.
Creio que os blogues "amigos" eram aqueles que se insurgiam contra os
arguidos no Processo Casa Pia. Eu era um deles, mas como deixei de apoiar
Manuela Ferreira Leite (à data, ministra das Finanças do governo de Durão),
para apoiar o PS e José Sócrates, vi-me arredado do circulo de "amigos" do
Portugal Profundo. Com a nomeação de José Sócrates para primeiro-ministro,
o bloguer António Balbino Caldeira esqueceu a Casa Pia e empenhou-se, durante
dois anos, a "farejar" a vida de José Sócrates, tendo encontrado na Universidade
Independente indícios de "pólvora seca" que o levaram a sonhar delirantemente.
Na verdade, o "detective Poirot", nunca encontrou nada de substancial, e ninguem,
nem os jornais se interessaram pela pesquisa de António Balbino Caldeira...
Apenas José Manuel Fernandes, dois anos depois -- não se sabe ao serviço de
quem -- veio deitar fogo ao rastilho da "pólvora seca" descoberta por António
Balbino Caldeira, sem que a este fosse atribuida a legitimidade das denúncias.
Perante a "descoberta" de JMF, publicada no Público, Balbino Caldeira veio de
novo a terreiro, colocou-se em bicos de pé e reclamou a autoria da descoberta
da "pólvora seca". Exagerou, embirrou, descambou para o lado persecutório.
A liberdade é um bem inestimável, mas é preciso saber merece-lo...
Cobra albino de 2 cabeças, atracção do Aquário de St. Louis,
nos EUA, morreu na semana passada, de morte natural...
O que está a acontecer com o autor do Portugal Profundo, um dos blogues
pioneiros da blogosfera portuguesa, é, quanto a mim, o resultado de uma tarefa
persecutória levada até à náusea, destinada a denegrir o nome de José Sócrates.
O autor do Portugal Profundo não é um mero diletante da blogosfera nacional,
ele é advogado, professor, estudioso. Não se dedica a escrever poesia, história,
contar anedotas ou a comentar a vida política. Começou por defender as vítimas
de pedofília do Processo Casa Pia (alguem se lembra deste caso?), arrumou
os links de blogues "amigos" e separou-os daqueles que não considera como tal.
Creio que os blogues "amigos" eram aqueles que se insurgiam contra os
arguidos no Processo Casa Pia. Eu era um deles, mas como deixei de apoiar
Manuela Ferreira Leite (à data, ministra das Finanças do governo de Durão),
para apoiar o PS e José Sócrates, vi-me arredado do circulo de "amigos" do
Portugal Profundo. Com a nomeação de José Sócrates para primeiro-ministro,
o bloguer António Balbino Caldeira esqueceu a Casa Pia e empenhou-se, durante
dois anos, a "farejar" a vida de José Sócrates, tendo encontrado na Universidade
Independente indícios de "pólvora seca" que o levaram a sonhar delirantemente.
Na verdade, o "detective Poirot", nunca encontrou nada de substancial, e ninguem,
nem os jornais se interessaram pela pesquisa de António Balbino Caldeira...
Apenas José Manuel Fernandes, dois anos depois -- não se sabe ao serviço de
quem -- veio deitar fogo ao rastilho da "pólvora seca" descoberta por António
Balbino Caldeira, sem que a este fosse atribuida a legitimidade das denúncias.
Perante a "descoberta" de JMF, publicada no Público, Balbino Caldeira veio de
novo a terreiro, colocou-se em bicos de pé e reclamou a autoria da descoberta
da "pólvora seca". Exagerou, embirrou, descambou para o lado persecutório.
A liberdade é um bem inestimável, mas é preciso saber merece-lo...
Cobra albino de 2 cabeças, atracção do Aquário de St. Louis,
nos EUA, morreu na semana passada, de morte natural...
2007/06/19
OS COMISSÁRIOS...
Vai por aí uma grande discussão acerca dos "valores do socialismo" que, no
caso português, estariam a ser esquecidos pelo partido do governo. "É preciso que
o PS assuma a sua matriz social, que olhe pelos idosos, pelos desempregados, pelos
reformados e pensionistas" -- reclamam os puristas, como se o governo do PS não
estivesse a cumprir o seu programa e a cumprir a Constituição da República.
Esta postura traz-me à memória os "duros do PCP": eles continuam a defender os
seus ideais, o seu programa, o marxismo, a luta de classes, as nacionalizações, etc.
No entanto, à sua direita, toda a gente acusa o PCP de estar "cristalizado", por não
evoluir, e não ser capaz de se adaptar às mudanças... Afinal, os socialistas acusam
o PCP de imobilismo, mas defendem que o PS não deve mudar, nem adaptar-se
aos novos tempos, à realidade dos nossos dias...
Corrida de balões entre Guandong e o estreito de Qiongzhou, China.
É muito fácil "reclamar" por trabalho, pão, saúde, educação, habitação.
Mais difícil é arranjar empregos, prestar cuidados de saúde, manter o ensino
público gratuito, pagar reformas e pensões -- sempre, e quando o país não tem
crescimento económico, e está com a corda na garganta por causa das contas
públicas. É como uma família: quando não tem dinheiro, não pode dar-se ao luxo
de gastar o que não tem. "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguem tem
razão", diz a sabedoria popular. Mas os "comissários" não querem saber disso,
eles acham que é possivel viver como se a economia do país estivesse a crescer
uns 5 a 8 por cento -- com os Estado a cobrar mais impostos de ano para ano.
Esta é a questão que devia ser debatida pelos "comissários". Se o fizessem,
compreenderiam que, em política, às vezes é preciso recuar 5 passos para
mais tarde avançar 8 passos. O governo está no bom caminho, trabalha, e
ajuda a promover a economia além fronteiras. Este governo "vende", esforça-se
para obter mais mercados, enquanto os "comissários" se entretêm a pensar
em "distribuir" aquilo que não têm, nem sabe obter... Falta-lhes "cultura" de
produtividade, de racionalidade, de trabalho, de gestão e de espírito criativo
e empresarial... Com tamanha pobreza, apenas poderão prometer o impossivel.
Camboja... Vendedor de bananas procura clientes nas ruas de Phnom Penh.
Vai por aí uma grande discussão acerca dos "valores do socialismo" que, no
caso português, estariam a ser esquecidos pelo partido do governo. "É preciso que
o PS assuma a sua matriz social, que olhe pelos idosos, pelos desempregados, pelos
reformados e pensionistas" -- reclamam os puristas, como se o governo do PS não
estivesse a cumprir o seu programa e a cumprir a Constituição da República.
Esta postura traz-me à memória os "duros do PCP": eles continuam a defender os
seus ideais, o seu programa, o marxismo, a luta de classes, as nacionalizações, etc.
No entanto, à sua direita, toda a gente acusa o PCP de estar "cristalizado", por não
evoluir, e não ser capaz de se adaptar às mudanças... Afinal, os socialistas acusam
o PCP de imobilismo, mas defendem que o PS não deve mudar, nem adaptar-se
aos novos tempos, à realidade dos nossos dias...
Corrida de balões entre Guandong e o estreito de Qiongzhou, China.
É muito fácil "reclamar" por trabalho, pão, saúde, educação, habitação.
Mais difícil é arranjar empregos, prestar cuidados de saúde, manter o ensino
público gratuito, pagar reformas e pensões -- sempre, e quando o país não tem
crescimento económico, e está com a corda na garganta por causa das contas
públicas. É como uma família: quando não tem dinheiro, não pode dar-se ao luxo
de gastar o que não tem. "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguem tem
razão", diz a sabedoria popular. Mas os "comissários" não querem saber disso,
eles acham que é possivel viver como se a economia do país estivesse a crescer
uns 5 a 8 por cento -- com os Estado a cobrar mais impostos de ano para ano.
Esta é a questão que devia ser debatida pelos "comissários". Se o fizessem,
compreenderiam que, em política, às vezes é preciso recuar 5 passos para
mais tarde avançar 8 passos. O governo está no bom caminho, trabalha, e
ajuda a promover a economia além fronteiras. Este governo "vende", esforça-se
para obter mais mercados, enquanto os "comissários" se entretêm a pensar
em "distribuir" aquilo que não têm, nem sabe obter... Falta-lhes "cultura" de
produtividade, de racionalidade, de trabalho, de gestão e de espírito criativo
e empresarial... Com tamanha pobreza, apenas poderão prometer o impossivel.
Camboja... Vendedor de bananas procura clientes nas ruas de Phnom Penh.
2007/06/17
A VOZ E O ECO...
Vivemos num mundo de ruído, causado pelos "pregadores" do costume, e
como se isso não bastasse, ainda temos de ouvir o "eco" das suas vozes replicado
pelos tarefeiros que andam na apanha da espiga. Por exemplo, o DN, de domingo
"dispensa" duas páginas ao sociólogo Alberto Gonçalves, para replicar o "eco" das
vozes que ao longo da semana botaram discurso ou foram notícia. Este senhor, que
se entretém a "contar os dias" (da semana), tem direito a fotografia e tudo. A sua
imagem, traz-me à lembrança a figura de Joseph Mengele, mas creio que seria um
disparate fazer qualquer comparação com o "anjo negro" dos campos de extermínio
dos judeus no consulado de Hítler. Em vez de replicar os factos da semana finda, o
que eu gostaria de ver era o sociólogo Alberto Gonçalves a "pensar", a mostrar por
a + b, a explicar as causas da fractura social que percorre a sociedade portuguesa.
Seria um trabalho digno para um sociólogo competente... Mas é, tambem, uma
tarefa que exige muita competência, muito trabalho e muita dedicação. Hoje não
encontramos sociólogos dispostos a "pensar", a analizar os fenómenos sociais, o
comportamento das pessoas, a reacção destas perante o que acontece. Preferem
ser o "eco" das outras vozes, repercutir o ruído daquilo que já foi dito e já passou.
Já nem as aves se ouvem... Os papagaios humanos palreiam demais.
ROAD MAP...
O que está a acontecer na Faixa de Gaza deve-se ao presidente George Bush.
Na altura adequada, o presidente, para se remir da mentira do Iraque, elaborou
um calendário (Road Map) para agradar aos palestinianos e ao mundo árabe.
Mas o presidente americano é assim, esquece-se do que promete, deixa andar,
perde as oportunidades (perdeu o relógio de pulso na Albânia)... Primeiro, Bush
disse que não negociava com "terroristas" -- referia-se a Arafat, que era um
laico e não alinhava com os fundamentalistas do Hamas. Arafat morreu (ou foi
assassinado), e demorou tempo a ser substituido por Abas, um homem próximo
das teses de Washington. Mas este, como não controlava a situação, resolveu
convocar eleições, e foi a Washington saber se tinha o aval de Israel. Mal sabia
ele e o amigo americano, o que lhes reservava o escrutínio eleitoral. O vencedor
foi o Hamas, fortalecido pela Síria e pelo Irão... O Ocidente (George Bush) não
aceitou os resultados eleitorais, pois ele não acredita em "democracia" que não
seja "exportada" pelos EUA. Assim, foi decretado o embargo (mais um) à Faixa
de Gaza, ao governo do Hamas... Houve quem tivesse saudades de Arafat, ao
reparar que o fundamentalismo islâmico tinha vencido em Gaza -- por culpa
dos "negociadores", os EUA, a Rússia, e a UE a mando dos States. Perderam
etapas, nada resolveram, esqueceram o Road Map... Agora todos choram.
Pela primeira vez tenho que aplaudir o Tsahal, o exército de Israel, que
hoje mandou avançar os seus tanques para Gaza... O comportamento do
Hamas, nos últimos dias, foi intolerável -- apesar de terem ganho o poder
em eleições justas e democráticas. Impondo-se pela guerra, o Hamas dá
razão a Israel: A Faixa de Gaza é ingovernável, com um governo islâmico.
Vivemos num mundo de ruído, causado pelos "pregadores" do costume, e
como se isso não bastasse, ainda temos de ouvir o "eco" das suas vozes replicado
pelos tarefeiros que andam na apanha da espiga. Por exemplo, o DN, de domingo
"dispensa" duas páginas ao sociólogo Alberto Gonçalves, para replicar o "eco" das
vozes que ao longo da semana botaram discurso ou foram notícia. Este senhor, que
se entretém a "contar os dias" (da semana), tem direito a fotografia e tudo. A sua
imagem, traz-me à lembrança a figura de Joseph Mengele, mas creio que seria um
disparate fazer qualquer comparação com o "anjo negro" dos campos de extermínio
dos judeus no consulado de Hítler. Em vez de replicar os factos da semana finda, o
que eu gostaria de ver era o sociólogo Alberto Gonçalves a "pensar", a mostrar por
a + b, a explicar as causas da fractura social que percorre a sociedade portuguesa.
Seria um trabalho digno para um sociólogo competente... Mas é, tambem, uma
tarefa que exige muita competência, muito trabalho e muita dedicação. Hoje não
encontramos sociólogos dispostos a "pensar", a analizar os fenómenos sociais, o
comportamento das pessoas, a reacção destas perante o que acontece. Preferem
ser o "eco" das outras vozes, repercutir o ruído daquilo que já foi dito e já passou.
Já nem as aves se ouvem... Os papagaios humanos palreiam demais.
ROAD MAP...
O que está a acontecer na Faixa de Gaza deve-se ao presidente George Bush.
Na altura adequada, o presidente, para se remir da mentira do Iraque, elaborou
um calendário (Road Map) para agradar aos palestinianos e ao mundo árabe.
Mas o presidente americano é assim, esquece-se do que promete, deixa andar,
perde as oportunidades (perdeu o relógio de pulso na Albânia)... Primeiro, Bush
disse que não negociava com "terroristas" -- referia-se a Arafat, que era um
laico e não alinhava com os fundamentalistas do Hamas. Arafat morreu (ou foi
assassinado), e demorou tempo a ser substituido por Abas, um homem próximo
das teses de Washington. Mas este, como não controlava a situação, resolveu
convocar eleições, e foi a Washington saber se tinha o aval de Israel. Mal sabia
ele e o amigo americano, o que lhes reservava o escrutínio eleitoral. O vencedor
foi o Hamas, fortalecido pela Síria e pelo Irão... O Ocidente (George Bush) não
aceitou os resultados eleitorais, pois ele não acredita em "democracia" que não
seja "exportada" pelos EUA. Assim, foi decretado o embargo (mais um) à Faixa
de Gaza, ao governo do Hamas... Houve quem tivesse saudades de Arafat, ao
reparar que o fundamentalismo islâmico tinha vencido em Gaza -- por culpa
dos "negociadores", os EUA, a Rússia, e a UE a mando dos States. Perderam
etapas, nada resolveram, esqueceram o Road Map... Agora todos choram.
Pela primeira vez tenho que aplaudir o Tsahal, o exército de Israel, que
hoje mandou avançar os seus tanques para Gaza... O comportamento do
Hamas, nos últimos dias, foi intolerável -- apesar de terem ganho o poder
em eleições justas e democráticas. Impondo-se pela guerra, o Hamas dá
razão a Israel: A Faixa de Gaza é ingovernável, com um governo islâmico.
2007/06/15
À BOLINA...
Nem o tempo vai de feição para navegar à bolina, nem eu sou dono de barco
que me leve para o alto mar, mas pela experiência de vida sei que às vezes sabe
melhor andar no mar do que em terra. Pelo simples motivo de que, no mar, não
somos parte da multidão, lá estamos mais livres, serenos, com a infindável linha
do horizonte a desafiar-nos. O resto do mundo passa-nos ao lado.
No mar, esquecemos os problemas que há em terra, deixamos de pensar no que
acontece em S. Bento, na Lapa, no Caldas ou no Largo do Rato. Ignoramos que,
George Bush, o homem mais poderoso do planeta, esteve no país do iluminado
ditador Enver Hoxha, a Albânia, misturou-se com a multidão que o recebeu aos
abraços, e ficou sem o relógio de pulso, fanado por um "mãos de veludo" albanês.
Nem a segurança, nem o FBI ou a CIA deram por nada. Ao que consta o relógio
de Bush não valia um chavo... Era barato, mas de Bush esperava-se um Rolex.
Paul Wolfowitz foi despedido do Banco Mundial, por nepotismo.
Uma sondagem da NBC/The Wall Street Journal mostra que os americanos
estão desiludidos com George Bush, já que apenas 29 por cento dos entrevistados
continua a confiar nele. Triste fim para "o homem mais poderoso do mundo", que
levou Tony Blair a "espalhar-se" desastradamente no Iraque, ao seguir o "amigo
americano". Com tantos erros cometidos, Bush tem sacrificado os seus mais leais
amigos, para manter como "séria" uma política cheia de erros. Quando deixar a
Casa Branca, pode dedicar-se a escrever as suas memórias para relatar o nome
dos amigos que ficaram pelo caminho (de Bagdade). São muitos, dentro e fora dos
States. Não admira que, ao receber uma multidão de "albaneses carenciados",
se tenha rendido aos seus aplausos, descurando a sua segurança e a dos seus
baratos haveres... Perdeu o relógio. É caso para dizer: Bush é um perdedor.
Tony Blair, a poucos dias de deixar Downing Street, vem agora a acusar a
imprensa britânica de contribiur para um clima de "claustrofia democrática"...
Aonde é que eu ouvi, há uns dias atrás, semelhante queixume?...
(Cartoon de Steve Bell publicado no The Guardian).
Nem o tempo vai de feição para navegar à bolina, nem eu sou dono de barco
que me leve para o alto mar, mas pela experiência de vida sei que às vezes sabe
melhor andar no mar do que em terra. Pelo simples motivo de que, no mar, não
somos parte da multidão, lá estamos mais livres, serenos, com a infindável linha
do horizonte a desafiar-nos. O resto do mundo passa-nos ao lado.
No mar, esquecemos os problemas que há em terra, deixamos de pensar no que
acontece em S. Bento, na Lapa, no Caldas ou no Largo do Rato. Ignoramos que,
George Bush, o homem mais poderoso do planeta, esteve no país do iluminado
ditador Enver Hoxha, a Albânia, misturou-se com a multidão que o recebeu aos
abraços, e ficou sem o relógio de pulso, fanado por um "mãos de veludo" albanês.
Nem a segurança, nem o FBI ou a CIA deram por nada. Ao que consta o relógio
de Bush não valia um chavo... Era barato, mas de Bush esperava-se um Rolex.
Paul Wolfowitz foi despedido do Banco Mundial, por nepotismo.
Uma sondagem da NBC/The Wall Street Journal mostra que os americanos
estão desiludidos com George Bush, já que apenas 29 por cento dos entrevistados
continua a confiar nele. Triste fim para "o homem mais poderoso do mundo", que
levou Tony Blair a "espalhar-se" desastradamente no Iraque, ao seguir o "amigo
americano". Com tantos erros cometidos, Bush tem sacrificado os seus mais leais
amigos, para manter como "séria" uma política cheia de erros. Quando deixar a
Casa Branca, pode dedicar-se a escrever as suas memórias para relatar o nome
dos amigos que ficaram pelo caminho (de Bagdade). São muitos, dentro e fora dos
States. Não admira que, ao receber uma multidão de "albaneses carenciados",
se tenha rendido aos seus aplausos, descurando a sua segurança e a dos seus
baratos haveres... Perdeu o relógio. É caso para dizer: Bush é um perdedor.
Tony Blair, a poucos dias de deixar Downing Street, vem agora a acusar a
imprensa britânica de contribiur para um clima de "claustrofia democrática"...
Aonde é que eu ouvi, há uns dias atrás, semelhante queixume?...
(Cartoon de Steve Bell publicado no The Guardian).
2007/06/12
O PAÍS ADIADO...
Mais um adiamento, mais um estudo, mais retórica, e mais seis meses
de atraso no início do projectado NAER. Isto, ao fim de 30 anos de estudos e de
discussões sem fim. Nestas condições, nunca teria havido em Portugal um Duarte
Pacheco, um Fontes Pereira de Melo ou um Marquês de Pombal. Mas todos eles,
a seu tempo, fizeram "obra" que ainda perdura: a Marginal de Cascais, o Viaduto
e a expansão da cidade de Lisboa; as pontes e os Caminhos de Ferro; a reconstrução
de Lisboa e a geometria de Vila Real de Santo António, respectivamente.
Enquanto Marques Mendes defendia o Poceirão, os autarcas do PSD na região
Oeste, defendiam a Ota, tal como o governo, por ser a opção de consenso entre
o PS e o PSD em tempos idos. Pelo meio, havia os que defendiam a expansão da
Portela, ou a fórmula Portela + 1. A oposição, preferia rejeitar a Ota pelo simples
facto de que, assim, tinha uma causa para fazer "oposição ao governo". À margem
dos partidos, tambem existia contestação, mas limitava-se à rejeição da Ota, não
sendo capaz de apresentar qualquer outra alternativa. O país assistia a toda esta
contestação, com alguma ansiedade, sem esquecer que se tratava de "negócios de
betão", nos quais haveria interessados em puxar "a brasa à sua sardinha". Houve
quem perguntasse quais eram os proprietários dos terrenos da Ota, mas tambem
insinuaram que havia o lóbi dos terrenos no Poceirão. Nada de concreto, só boatos.
Ninguem apontava para Alcochete, menos ainda para Benavente...
Mas eis que, no meio de toda esta discussão, surge o senhor Vanzeller,
da CIP (o patrão dos patrões), lesto e bem documentado, a propôr uma nova
localização para o NAER em Alcochete, um local nunca falado nem sugerido tanto
pela oposição como pelo governo. Aterrou em Belém, suavemente, e entregou o
projecto a Cavaco Silva, deixando, assim, aparvalhados todos os contestatários
da Ota. Este coelho, saído da cartola de Vanzeller, pode servir para a cura dos
portugueses ressabiados, que andam insatisfeitos com a vida. Falta é saber se
tem condições para sobreviver, e se vai conseguir que a Ota seja esquecida. Pará
já, o Oeste vai questionar Mário Lino, e dizer-lhe que, nestes coisas, não se pode
voltar atrás. Por outro lado, o "divino Espírito Santo" , nesta altura, já andará
a esfregar as mãos de contente, porque a Portucale vai ter um aeroporto.
Muito se falou de Rio Frio, apesar de rejeitado por questões ambientais.
Mais um adiamento, mais um estudo, mais retórica, e mais seis meses
de atraso no início do projectado NAER. Isto, ao fim de 30 anos de estudos e de
discussões sem fim. Nestas condições, nunca teria havido em Portugal um Duarte
Pacheco, um Fontes Pereira de Melo ou um Marquês de Pombal. Mas todos eles,
a seu tempo, fizeram "obra" que ainda perdura: a Marginal de Cascais, o Viaduto
e a expansão da cidade de Lisboa; as pontes e os Caminhos de Ferro; a reconstrução
de Lisboa e a geometria de Vila Real de Santo António, respectivamente.
Enquanto Marques Mendes defendia o Poceirão, os autarcas do PSD na região
Oeste, defendiam a Ota, tal como o governo, por ser a opção de consenso entre
o PS e o PSD em tempos idos. Pelo meio, havia os que defendiam a expansão da
Portela, ou a fórmula Portela + 1. A oposição, preferia rejeitar a Ota pelo simples
facto de que, assim, tinha uma causa para fazer "oposição ao governo". À margem
dos partidos, tambem existia contestação, mas limitava-se à rejeição da Ota, não
sendo capaz de apresentar qualquer outra alternativa. O país assistia a toda esta
contestação, com alguma ansiedade, sem esquecer que se tratava de "negócios de
betão", nos quais haveria interessados em puxar "a brasa à sua sardinha". Houve
quem perguntasse quais eram os proprietários dos terrenos da Ota, mas tambem
insinuaram que havia o lóbi dos terrenos no Poceirão. Nada de concreto, só boatos.
Ninguem apontava para Alcochete, menos ainda para Benavente...
Mas eis que, no meio de toda esta discussão, surge o senhor Vanzeller,
da CIP (o patrão dos patrões), lesto e bem documentado, a propôr uma nova
localização para o NAER em Alcochete, um local nunca falado nem sugerido tanto
pela oposição como pelo governo. Aterrou em Belém, suavemente, e entregou o
projecto a Cavaco Silva, deixando, assim, aparvalhados todos os contestatários
da Ota. Este coelho, saído da cartola de Vanzeller, pode servir para a cura dos
portugueses ressabiados, que andam insatisfeitos com a vida. Falta é saber se
tem condições para sobreviver, e se vai conseguir que a Ota seja esquecida. Pará
já, o Oeste vai questionar Mário Lino, e dizer-lhe que, nestes coisas, não se pode
voltar atrás. Por outro lado, o "divino Espírito Santo" , nesta altura, já andará
a esfregar as mãos de contente, porque a Portucale vai ter um aeroporto.
Muito se falou de Rio Frio, apesar de rejeitado por questões ambientais.
2007/06/10
DE ESCÁRNIO...
O ressabiamento, a inveja e a falta de humildade revelados por alguns
políticos da oposição, face ao sucesso do governo de José Sócrates, estão a
causar dores de parto a muita gente, designadamente áqueles que defendem
a política de "terra queimada", do bota abaixo, do quanto pior, melhor... Estes
ressabiados não aceitam, nem admitem, que a economia nacional esteja a
"descolar" e que as reformas do Estado estejam a mudar este país. Não admira,
por isso, que a inveja de uns, e a falta de paciência de outros, esteja a descambar
para as "tiradas verbais", para as graçolas, piadas e anedotas, avolumando as
sebentas antológicas do "anedotário nacional".
Depois dos "engenheiros inscritos na Ordem" e da descoberta do Sahara a sul
do Rio Tejo, assistimos agora ao caso de um professor DRENado a norte, depois
de este ter contado graças sobre faxes, SMS's, e-mails e fotocópias, e praguejar
contra a mãe do primeiro-ministro... Logo a seguir, caiu o Carmo e a Trindade,
vindos do lado da oposição, em defesa de Charrua. Agora, é a vez do padre
Carneiro vir dizer que foi "humilhado e enxovalhado" pela responsável da
DREN, que o terá aconselhado a regressar à "sacristia da igreja"... "Fui eleito
pelo PSD e CDS, mas agora sou presidente da Câmara de Vieira do Minho",
adiantou o padre agora convertido à causa da "coisa pública". Para além disso,
é evidente que este caso configura uma campanha política para apoiar Charrua
e denegrir o Governo do PS. No meio deste jogo de ping-pong está a directora
da DREN, uma mulher da estirpe de Deuladeu Martins, Maria da Fonte ou a
Padeira de Aljubarrota...
Entretanto, o padre Albino Carneiro, como deixou de assistir à "confissão"
dos pecados cometidos pelo seu rebanho, foi ele "confessar-se" (queixar-se)
ao senhor Presidente da República, que o terá ouvido com atenção, mas que
não lhe terá prometido a salvação eterna.
A guerrilha política segue dentro de momentos.
Inverno austral... Cargueiro Pasha Bulker, com os porões cheios de carvão,
foi atirado para a Nobbys Beach, praia de Newcastle, a 75 kms de Sidney...
TIRO AO ALVO...
O polemista João Tunes continua em grande forma na blogosfera,
produzindo bastantes e fecundos posts no blogue Água Lisa. E arranja tempo
para "Ler os Outros", o que deve ser salientado, pois assim mostra que está
solidário com os demais companheiros da blogosfera. O João ficou surpreendido
por eu ser "ainda mais socrático que Vital Moreira". Ora bem, por enquanto,
eu continuo a considerar que este Governo, o de José Sócrates, está apostado
em modernizar o país, em desenvolver a nossa economia, em eliminar o défice
das contas públicas -- sem artifícios -- e em preservar a solidariedade social
até ao limite das possibilidades. Continuarei a apoiar e defender este Governo,
ainda que o João Tunes me critique por isso.
Espero para ver o fim da "guerra fria" entre João Tunes e o Raimundo
Narciso cuja polémica foi desencadeada por um post no Puxa Palavra, que até
nem era escrito por Raimundo Narciso, mas acorreu em defesa do companheiro,
e agora está a ser "atacado" pelo João Tunes -- com ogivas do sistema anti-míssil
que George Bush pretende instalar na República Checa e na Polónia!... Custa a
crer numa coisa destas, mas este caso mostra como os desejos de Bush podem
dividir a Europa... e os europeus, mesmo os da "ocidental praia lusitana".
Pôr do Sol em Beirute, com fogos de artilharia em Nahr al-Bared...
O ressabiamento, a inveja e a falta de humildade revelados por alguns
políticos da oposição, face ao sucesso do governo de José Sócrates, estão a
causar dores de parto a muita gente, designadamente áqueles que defendem
a política de "terra queimada", do bota abaixo, do quanto pior, melhor... Estes
ressabiados não aceitam, nem admitem, que a economia nacional esteja a
"descolar" e que as reformas do Estado estejam a mudar este país. Não admira,
por isso, que a inveja de uns, e a falta de paciência de outros, esteja a descambar
para as "tiradas verbais", para as graçolas, piadas e anedotas, avolumando as
sebentas antológicas do "anedotário nacional".
Depois dos "engenheiros inscritos na Ordem" e da descoberta do Sahara a sul
do Rio Tejo, assistimos agora ao caso de um professor DRENado a norte, depois
de este ter contado graças sobre faxes, SMS's, e-mails e fotocópias, e praguejar
contra a mãe do primeiro-ministro... Logo a seguir, caiu o Carmo e a Trindade,
vindos do lado da oposição, em defesa de Charrua. Agora, é a vez do padre
Carneiro vir dizer que foi "humilhado e enxovalhado" pela responsável da
DREN, que o terá aconselhado a regressar à "sacristia da igreja"... "Fui eleito
pelo PSD e CDS, mas agora sou presidente da Câmara de Vieira do Minho",
adiantou o padre agora convertido à causa da "coisa pública". Para além disso,
é evidente que este caso configura uma campanha política para apoiar Charrua
e denegrir o Governo do PS. No meio deste jogo de ping-pong está a directora
da DREN, uma mulher da estirpe de Deuladeu Martins, Maria da Fonte ou a
Padeira de Aljubarrota...
Entretanto, o padre Albino Carneiro, como deixou de assistir à "confissão"
dos pecados cometidos pelo seu rebanho, foi ele "confessar-se" (queixar-se)
ao senhor Presidente da República, que o terá ouvido com atenção, mas que
não lhe terá prometido a salvação eterna.
A guerrilha política segue dentro de momentos.
Inverno austral... Cargueiro Pasha Bulker, com os porões cheios de carvão,
foi atirado para a Nobbys Beach, praia de Newcastle, a 75 kms de Sidney...
TIRO AO ALVO...
O polemista João Tunes continua em grande forma na blogosfera,
produzindo bastantes e fecundos posts no blogue Água Lisa. E arranja tempo
para "Ler os Outros", o que deve ser salientado, pois assim mostra que está
solidário com os demais companheiros da blogosfera. O João ficou surpreendido
por eu ser "ainda mais socrático que Vital Moreira". Ora bem, por enquanto,
eu continuo a considerar que este Governo, o de José Sócrates, está apostado
em modernizar o país, em desenvolver a nossa economia, em eliminar o défice
das contas públicas -- sem artifícios -- e em preservar a solidariedade social
até ao limite das possibilidades. Continuarei a apoiar e defender este Governo,
ainda que o João Tunes me critique por isso.
Espero para ver o fim da "guerra fria" entre João Tunes e o Raimundo
Narciso cuja polémica foi desencadeada por um post no Puxa Palavra, que até
nem era escrito por Raimundo Narciso, mas acorreu em defesa do companheiro,
e agora está a ser "atacado" pelo João Tunes -- com ogivas do sistema anti-míssil
que George Bush pretende instalar na República Checa e na Polónia!... Custa a
crer numa coisa destas, mas este caso mostra como os desejos de Bush podem
dividir a Europa... e os europeus, mesmo os da "ocidental praia lusitana".
Pôr do Sol em Beirute, com fogos de artilharia em Nahr al-Bared...
2007/06/08
A RECUPERAÇÃO...
O primeiro-ministro, José Sócrates, continua a esforçar-se para que o país
recupere do atraso económico em que esteve mergulhado nos últimos cinco anos.
Lentamente, passo a passo, o país começa a apresentar sinais de que está no bom
caminho. Primeiro foram as reformas do Estado, depois as missões comerciais ao
estrangeiro, e agora é o concurso para o lançamento das grandes obras do NAER
e do TGV, que vão dar força à economia. Os resultados da "modernização do país"
já são visíveis, com a economia a crescer 2,1 por cento no primeiro trimestre.
Mas o primeiro-ministro, apesar do "anedotário nacional" e das tricas e baldrocas
da oposição sem rumo, continua a dedicar-se com zelo e afinco à "causa nacional",
em sintonia com o Presidente da República. O país precisava, desde à muito tempo,
de estabilidade governativa, mas tambem de um discurso diferente, um discurso
"técnico" virado para a inovação, para a competência, para o trabalho. Esta linha
de pensamento está a mudar a face do país. Os portugueses começam a sentir que
o tempo mudou, e que as prioridades para o futuro são a competência e o rigôr.
Iglôs de aço para aluguer (patente registada pelo Hotel Artic), expostos
na cidade de Ilulissat, na Groenlândia. Uma ideia genial, inovadora...
Fazendo frente a todos os desafios, o primeiro-ministro prepara a agenda
para a Presidência da UE, uma agenda para a Cimeira UE-África e a cimeira
EU-Brasil... A par destas tarefas, o primeiro-ministro tem que governar o país
e atender à oposição. Vai ter um semestre de trabalhos ciclópicos. Apesar desta
perpectiva, José Sócrates não perde o norte... Chamou os empresários e gestores
das 20 empresas que compôem o PSI20 (Bolsa portuguesa), para um almoço em
S. Bento, a fim de os incentivar a promover a nossa economia durante as cerca
de 300 reuniões da presidência portuguesa. A ideia é apresentar o melhor que
Portugal tem no domínio das energias renováveis, das novas tecnologias, do
turismo e da floresta (a Portucel, com a nova máquina, alcança o primeiro lugar
no ranking das celuloses). Através da CIP, da AIP e da AEP as pequenas/médias
empresas podem mostrar a sua capacidade e promover negócios. Nas cimeiras
com África e Brasil, as construtores podem estabelecer contactos ao mais alto
nível para alargarem a sua actividade aos países emergentes.
Não há dúvida que o "discurso" deste primeiro-ministro, em sintonia com o
de Cavaco Silva, deixou de ser apenas retórica de circunstância, para se tornar
objectivo e concreto no que toca às nossas capacidades e competências. É um
discurso moderno, que trata de promover o país e vender o que produzimos.
Corri Fetman, advogada americana, especializada em "conflitos conjugais",
faz publicidade do "outdoor" que vai promover a sua arte forense. Inovador!
O primeiro-ministro, José Sócrates, continua a esforçar-se para que o país
recupere do atraso económico em que esteve mergulhado nos últimos cinco anos.
Lentamente, passo a passo, o país começa a apresentar sinais de que está no bom
caminho. Primeiro foram as reformas do Estado, depois as missões comerciais ao
estrangeiro, e agora é o concurso para o lançamento das grandes obras do NAER
e do TGV, que vão dar força à economia. Os resultados da "modernização do país"
já são visíveis, com a economia a crescer 2,1 por cento no primeiro trimestre.
Mas o primeiro-ministro, apesar do "anedotário nacional" e das tricas e baldrocas
da oposição sem rumo, continua a dedicar-se com zelo e afinco à "causa nacional",
em sintonia com o Presidente da República. O país precisava, desde à muito tempo,
de estabilidade governativa, mas tambem de um discurso diferente, um discurso
"técnico" virado para a inovação, para a competência, para o trabalho. Esta linha
de pensamento está a mudar a face do país. Os portugueses começam a sentir que
o tempo mudou, e que as prioridades para o futuro são a competência e o rigôr.
Iglôs de aço para aluguer (patente registada pelo Hotel Artic), expostos
na cidade de Ilulissat, na Groenlândia. Uma ideia genial, inovadora...
Fazendo frente a todos os desafios, o primeiro-ministro prepara a agenda
para a Presidência da UE, uma agenda para a Cimeira UE-África e a cimeira
EU-Brasil... A par destas tarefas, o primeiro-ministro tem que governar o país
e atender à oposição. Vai ter um semestre de trabalhos ciclópicos. Apesar desta
perpectiva, José Sócrates não perde o norte... Chamou os empresários e gestores
das 20 empresas que compôem o PSI20 (Bolsa portuguesa), para um almoço em
S. Bento, a fim de os incentivar a promover a nossa economia durante as cerca
de 300 reuniões da presidência portuguesa. A ideia é apresentar o melhor que
Portugal tem no domínio das energias renováveis, das novas tecnologias, do
turismo e da floresta (a Portucel, com a nova máquina, alcança o primeiro lugar
no ranking das celuloses). Através da CIP, da AIP e da AEP as pequenas/médias
empresas podem mostrar a sua capacidade e promover negócios. Nas cimeiras
com África e Brasil, as construtores podem estabelecer contactos ao mais alto
nível para alargarem a sua actividade aos países emergentes.
Não há dúvida que o "discurso" deste primeiro-ministro, em sintonia com o
de Cavaco Silva, deixou de ser apenas retórica de circunstância, para se tornar
objectivo e concreto no que toca às nossas capacidades e competências. É um
discurso moderno, que trata de promover o país e vender o que produzimos.
Corri Fetman, advogada americana, especializada em "conflitos conjugais",
faz publicidade do "outdoor" que vai promover a sua arte forense. Inovador!
2007/06/06
J O R N A I S . . .
A imprensa está a passar por uma mudança profunda, mas os empresários
e os jornalistas continuam a apostar num produto que está em vias de extinção.
Pelo menos no que se refere à distribuição e venda dos jornais. Hoje em dia um
leitor de jornais já tem tres ou quatro títulos para escolher, e são gratuitos... Se
atendermos a que o preço de um jornal (diário) varia entre 75 e 90 euros, e que,
no essencial, pouco mais leitura oferecem do que os jornais gratuitos, chegamos
à conclusão de que não vale a pena gastar dinheiro para saber o que acontece
no mundo. E o que é curioso é que, a propriedade dos jornais gratuítos, é pertença
dos grupos económicos editores dos jornais diários que custam 75 ou 90 euros...
Ainda hoje apareceu mais um jornal, um bom jornal pelo que li da primeira edição.
Chama-se Meia Hora, é propriedade do Grupo Cofina (Correio da Manhã, Record
e da revista Sábado) e é dirigido por Sérgio Coimbra, que foi director da National
Geographic, e ex-correspondente do Diário Económico em Washington.
Agora até os vendedores de jornais, papelarias e tabacarias, começam a estar
inquietos com esta história dos jornais grátis... Assim, vai-se-lhe o negócio.
Arranha-céus do Dubai envolvidos numa nuvem de areia... Há dias a
região foi assolada por ventos ciclónicos, arrastando a poeira do deserto.
Está visto que a próxima geração já não vai pagar para ler os jornais.
Quando aparecer um jornal desportivo (de futebol) gratuito, todos os outros vão
levar um corte nas vendas. A Bola, o Record, o Jogo (falta mais algum?) deixam
de ter leitores, disso não tenho dúvidas. A vida está cara para se deitar fora o
dinheiro... e o jornal. Quanto aos semanários, dado que estão todos online,
as vendas continuarão a descer, por uma questão de economia e de desperdício.
Cada vez que se compra o Expresso, dão-nos um quilo de papel... O Expresso
ainda vai manter os leitores por uns anos. Já o mesmo não vai acontecer com
o SOL do arquitecto Saraiva. O homem prometeu "arrasar" o semanário que
lhe deu fama, e onde trabalhou durante 20 anos. Mas como é um sujeito
narcisista, egocêntrico e lunático, não foi capaz de entender o mainstream dos
tempos que correm. O SOL de Saraiva nunca ultrapassou as tiragens do
Expresso, nunca o chegou a igualar nas vendas, e caminha para a bancarrota.
Até o Millennium BCP já procura compradores para a quota de 25 por cento
que detém no SOL. E o arquitecto Saraiva, para manter o calor do SOL, vai
proceder a um aumento de capital, um sinal de que a empresa proprietária
está descapitalizada... Numa entrevista à RTP, Saraiva acusou o Expresso de
vender "droga", quando o semanário da Impresa oferecia DVDs. Ele, Saraiva,
nunca venderia o SOL com ofertas de "droga", mas a partir de Julho, vai "drogar"
os seus leitores com a "droga" História de Portugal, uma edição de Hermano
Saraiva, seu tio... Pode não resultar, mas fica em família, caso leve à falência.
Nus de Spencer Tunick... Mais de oitocentas pessoas nuas posaram
no edifício Europarking, em Amsterdam, para um registo fotográfico.
A imprensa está a passar por uma mudança profunda, mas os empresários
e os jornalistas continuam a apostar num produto que está em vias de extinção.
Pelo menos no que se refere à distribuição e venda dos jornais. Hoje em dia um
leitor de jornais já tem tres ou quatro títulos para escolher, e são gratuitos... Se
atendermos a que o preço de um jornal (diário) varia entre 75 e 90 euros, e que,
no essencial, pouco mais leitura oferecem do que os jornais gratuitos, chegamos
à conclusão de que não vale a pena gastar dinheiro para saber o que acontece
no mundo. E o que é curioso é que, a propriedade dos jornais gratuítos, é pertença
dos grupos económicos editores dos jornais diários que custam 75 ou 90 euros...
Ainda hoje apareceu mais um jornal, um bom jornal pelo que li da primeira edição.
Chama-se Meia Hora, é propriedade do Grupo Cofina (Correio da Manhã, Record
e da revista Sábado) e é dirigido por Sérgio Coimbra, que foi director da National
Geographic, e ex-correspondente do Diário Económico em Washington.
Agora até os vendedores de jornais, papelarias e tabacarias, começam a estar
inquietos com esta história dos jornais grátis... Assim, vai-se-lhe o negócio.
Arranha-céus do Dubai envolvidos numa nuvem de areia... Há dias a
região foi assolada por ventos ciclónicos, arrastando a poeira do deserto.
Está visto que a próxima geração já não vai pagar para ler os jornais.
Quando aparecer um jornal desportivo (de futebol) gratuito, todos os outros vão
levar um corte nas vendas. A Bola, o Record, o Jogo (falta mais algum?) deixam
de ter leitores, disso não tenho dúvidas. A vida está cara para se deitar fora o
dinheiro... e o jornal. Quanto aos semanários, dado que estão todos online,
as vendas continuarão a descer, por uma questão de economia e de desperdício.
Cada vez que se compra o Expresso, dão-nos um quilo de papel... O Expresso
ainda vai manter os leitores por uns anos. Já o mesmo não vai acontecer com
o SOL do arquitecto Saraiva. O homem prometeu "arrasar" o semanário que
lhe deu fama, e onde trabalhou durante 20 anos. Mas como é um sujeito
narcisista, egocêntrico e lunático, não foi capaz de entender o mainstream dos
tempos que correm. O SOL de Saraiva nunca ultrapassou as tiragens do
Expresso, nunca o chegou a igualar nas vendas, e caminha para a bancarrota.
Até o Millennium BCP já procura compradores para a quota de 25 por cento
que detém no SOL. E o arquitecto Saraiva, para manter o calor do SOL, vai
proceder a um aumento de capital, um sinal de que a empresa proprietária
está descapitalizada... Numa entrevista à RTP, Saraiva acusou o Expresso de
vender "droga", quando o semanário da Impresa oferecia DVDs. Ele, Saraiva,
nunca venderia o SOL com ofertas de "droga", mas a partir de Julho, vai "drogar"
os seus leitores com a "droga" História de Portugal, uma edição de Hermano
Saraiva, seu tio... Pode não resultar, mas fica em família, caso leve à falência.
Nus de Spencer Tunick... Mais de oitocentas pessoas nuas posaram
no edifício Europarking, em Amsterdam, para um registo fotográfico.
2007/06/05
PONTOS DEVISTA...
Nos tempos da Guerra Fria "a URSS era uma ameça real para o Ocidente
e para a Europa, o que não acontece hoje com a Rússia, que a UE deveria
encarar de uma vez por todas, como um parceiro estratégico para o futuro".
Com a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis, na Polónia e na República
Checa, "Não basta tranquilizar Moscovo. [...] É preciso que a UE adopte, como
propõe Portugal, uma agenda pós Guerra fria no relacionamento com os EUA
e com a Rússia". (Excerto do editorial do DN de hoje, por João Marcelino).
No Dia Mundial do Ambiente... Pescador rema nas águas poluidas do Rio
Bozhou, na província de Anhui, leste da China, devido a estarem cobertas
de lentilhas-de-água, uma alga que se mutiplica graças à existência de
variados nutrientes que são lançados nas águas, poluindo-as...
Após a queda do Muro de Berlim, e "ao contrário do que foi suposto por
raros comentários, embora com evidente fundamento lógico, não aconteceu
que a NATO, visto o desaparecimento do pacto [de Varsóvia] adversário, que
fosse dissolvida. [Na altura foi dito], "por esses comentários agora lembrados,
que a segurança colectiva ficaria naturalmente sustentada pela Organização
para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), e pela ONU chamada
a mais intervencionismo. Caminho diferente levou ao Acto Fundador, que
desde 1997 associou a Rússia às deliberações da NATO. [...] Agora, "enquanto
se tem a confiança atlântica afectada pelo unilateralismo republicano [dos EUA],
a intervenção autónoma da Europa no diálogo não terá certamente objectivo
mais premente do que contribuir para que o futuro da Rússia seja o de uma
fronteira amiga, regressando aos procedimentos de um Estado igual aos outros".
(Excerto do artigo do Professor Adriano Moreira publicado no DN de hoje).
No Dia Mundial do Ambiente... O Inverno austral chegou à Austrália.
Técnicos procedem à medição da altura da neve no Monte Duller, no
estado de Vitória, a fim de certificar as condições para a prática do esqui.
Claro que a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis colocado na
Europa do pós-Guerra Fria, em dois Estados da UE, vem dividir a frágil
unidade da Europa, e lembrar os tempos do terror atómico. Só Bush e os
seus apaniguados não vêem isto. Desapareceu o Pacto de Varsóvia, mas não
desapareceu a NATO, porque as fábricas de armamento americanas precisam
de "mercado"... Que diria George Bush se a Rússia instalasse mísseis num
dos países centro-americanos, por exemplo em Cuba, Venezuela ou mesmo
no Brasil, afirmando que pretendia proteger a América e as ilhas do Pacífico?
Será que Bush aceitava esse desafio? Claro que não. Ora bem, eu acho que
já é tempo de os europeus cuidarem das suas fronteiras, da sua segurança,
e ter boas relações de vizinhança com os países de leste, nomeadamente
com a Rússia -- que é parte da Europa e tambem conta connosco.
No Dia Mundial do Ambiente... Goulburn River corre para o Lago
Eildon, em Vitória, Austrália. Depois da seca, chegaram as chuvadas...
Nos tempos da Guerra Fria "a URSS era uma ameça real para o Ocidente
e para a Europa, o que não acontece hoje com a Rússia, que a UE deveria
encarar de uma vez por todas, como um parceiro estratégico para o futuro".
Com a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis, na Polónia e na República
Checa, "Não basta tranquilizar Moscovo. [...] É preciso que a UE adopte, como
propõe Portugal, uma agenda pós Guerra fria no relacionamento com os EUA
e com a Rússia". (Excerto do editorial do DN de hoje, por João Marcelino).
No Dia Mundial do Ambiente... Pescador rema nas águas poluidas do Rio
Bozhou, na província de Anhui, leste da China, devido a estarem cobertas
de lentilhas-de-água, uma alga que se mutiplica graças à existência de
variados nutrientes que são lançados nas águas, poluindo-as...
Após a queda do Muro de Berlim, e "ao contrário do que foi suposto por
raros comentários, embora com evidente fundamento lógico, não aconteceu
que a NATO, visto o desaparecimento do pacto [de Varsóvia] adversário, que
fosse dissolvida. [Na altura foi dito], "por esses comentários agora lembrados,
que a segurança colectiva ficaria naturalmente sustentada pela Organização
para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), e pela ONU chamada
a mais intervencionismo. Caminho diferente levou ao Acto Fundador, que
desde 1997 associou a Rússia às deliberações da NATO. [...] Agora, "enquanto
se tem a confiança atlântica afectada pelo unilateralismo republicano [dos EUA],
a intervenção autónoma da Europa no diálogo não terá certamente objectivo
mais premente do que contribuir para que o futuro da Rússia seja o de uma
fronteira amiga, regressando aos procedimentos de um Estado igual aos outros".
(Excerto do artigo do Professor Adriano Moreira publicado no DN de hoje).
No Dia Mundial do Ambiente... O Inverno austral chegou à Austrália.
Técnicos procedem à medição da altura da neve no Monte Duller, no
estado de Vitória, a fim de certificar as condições para a prática do esqui.
Claro que a instalação do sistema de mísseis anti-mísseis colocado na
Europa do pós-Guerra Fria, em dois Estados da UE, vem dividir a frágil
unidade da Europa, e lembrar os tempos do terror atómico. Só Bush e os
seus apaniguados não vêem isto. Desapareceu o Pacto de Varsóvia, mas não
desapareceu a NATO, porque as fábricas de armamento americanas precisam
de "mercado"... Que diria George Bush se a Rússia instalasse mísseis num
dos países centro-americanos, por exemplo em Cuba, Venezuela ou mesmo
no Brasil, afirmando que pretendia proteger a América e as ilhas do Pacífico?
Será que Bush aceitava esse desafio? Claro que não. Ora bem, eu acho que
já é tempo de os europeus cuidarem das suas fronteiras, da sua segurança,
e ter boas relações de vizinhança com os países de leste, nomeadamente
com a Rússia -- que é parte da Europa e tambem conta connosco.
No Dia Mundial do Ambiente... Goulburn River corre para o Lago
Eildon, em Vitória, Austrália. Depois da seca, chegaram as chuvadas...
2007/06/04
ENSINO A GRANEL...
O Professor João César das Neves, que raramente escreve sobre aquilo
que sabe, faz hoje, no DN, uma abordagem à "diversidade da Universidade",
um tema que merecia ser tratado com mais atenção, já que César das Neves
apenas se limita a citar números, não fazendo qualquer apreciação histórica
sobre o percurso do ensino superior. O assunto dá que pensar. Repare-se:
.
Em 1975/76 havia em Portugal 8 universidades (Coimbra, Porto, Lisboa,
Técnica, Aveiro, Minho, Católica e Nova) e 73 estabelecimentos de ensino;
Em 2005/06 o país tinha 24 universidades e 328 estabelecimentos.
.
Em 1975/76 eram ministrados 121 cursos diferentes, donde resultavam
246 opções de matrícula nas várias escolas;
Em 2005/06 já havia 1877 cursos diferentes, e permitiam aos candidatos
optarem por 5.846 alternativas de escola/curso.
.
Quanto a licenciaturas, existem hoje 854 nomes diferentes...
Em 2005/06 havia 137 tipos diferentes de Engenharias em 586 diplomas.
No mesmo período, havia 115 nomes diferentes na área de Gestão. Esta é
talvez a área com a maior diversidade de cursos, que vai desde a Gestão
Bancária até à Gestão de Rotas Temáticas... Quanto a doutoramentos e
mestrados tambem se verifica um enorme desperdício. Temos mestrados
em Sexologia, licenciaturas em Enologia, bacharelatos em Equinicultura.
Há licenciaturas em Moda e Design, mestrados em Psicologia da Dor, em
Aconselhamento Dinãmico, Medicina de castástrofe, em Ciência do Sono
e doutoramento em Estudos sobre as Mulheres.
Festa dos elefantes em Mae Sa, provìncia de Chiang Mai, Tailândia.
. O Professor César das Neves certamente conhece a origem destes
desvarios, mas não se lhe refere. Sendo o Professor um entusiasta do
ensino privado, deveria esclarecer os leitores da pressão exercida sobre
o Estado pelos fanáticos do "ensino privado", nos anos que se seguiram ao
PREC, para que fossem atribuidas licenças para "novas universidades ao
sector privado". Foram muitas, e o mercado (exíguo) viu-se obrigado a
"criar" cursos a granel, que nada tinham a ver com os interesses do país,
e não serviam os alunos. Daí até aos nossos dias, tem acontecido aquilo
que a gente sabe: incompetência, tráfico de influências, corrupção,
cursos sem saída, fecho de estabelecimentos, perda de alunos...
Rua da Arte Grafítica, na cidade chinesa de Chonngjing...
São 1,3 kms de rua com pintura graffiti em todos os prédios.
O Professor João César das Neves, que raramente escreve sobre aquilo
que sabe, faz hoje, no DN, uma abordagem à "diversidade da Universidade",
um tema que merecia ser tratado com mais atenção, já que César das Neves
apenas se limita a citar números, não fazendo qualquer apreciação histórica
sobre o percurso do ensino superior. O assunto dá que pensar. Repare-se:
.
Em 1975/76 havia em Portugal 8 universidades (Coimbra, Porto, Lisboa,
Técnica, Aveiro, Minho, Católica e Nova) e 73 estabelecimentos de ensino;
Em 2005/06 o país tinha 24 universidades e 328 estabelecimentos.
.
Em 1975/76 eram ministrados 121 cursos diferentes, donde resultavam
246 opções de matrícula nas várias escolas;
Em 2005/06 já havia 1877 cursos diferentes, e permitiam aos candidatos
optarem por 5.846 alternativas de escola/curso.
.
Quanto a licenciaturas, existem hoje 854 nomes diferentes...
Em 2005/06 havia 137 tipos diferentes de Engenharias em 586 diplomas.
No mesmo período, havia 115 nomes diferentes na área de Gestão. Esta é
talvez a área com a maior diversidade de cursos, que vai desde a Gestão
Bancária até à Gestão de Rotas Temáticas... Quanto a doutoramentos e
mestrados tambem se verifica um enorme desperdício. Temos mestrados
em Sexologia, licenciaturas em Enologia, bacharelatos em Equinicultura.
Há licenciaturas em Moda e Design, mestrados em Psicologia da Dor, em
Aconselhamento Dinãmico, Medicina de castástrofe, em Ciência do Sono
e doutoramento em Estudos sobre as Mulheres.
Festa dos elefantes em Mae Sa, provìncia de Chiang Mai, Tailândia.
. O Professor César das Neves certamente conhece a origem destes
desvarios, mas não se lhe refere. Sendo o Professor um entusiasta do
ensino privado, deveria esclarecer os leitores da pressão exercida sobre
o Estado pelos fanáticos do "ensino privado", nos anos que se seguiram ao
PREC, para que fossem atribuidas licenças para "novas universidades ao
sector privado". Foram muitas, e o mercado (exíguo) viu-se obrigado a
"criar" cursos a granel, que nada tinham a ver com os interesses do país,
e não serviam os alunos. Daí até aos nossos dias, tem acontecido aquilo
que a gente sabe: incompetência, tráfico de influências, corrupção,
cursos sem saída, fecho de estabelecimentos, perda de alunos...
Rua da Arte Grafítica, na cidade chinesa de Chonngjing...
São 1,3 kms de rua com pintura graffiti em todos os prédios.
2007/06/03
MapMyName...
Fiquei a hoje a saber, a través do DN, que dois estudantes da Universidade
de Aveiro -- Sérgio Veiga e João Ribeiro -- tinham um projecto para mapear
os utilizadores de Internet, mas que começou torto, pelo que nao passou da
fase de arranque. O projecto dava pelo nome de MapMyName, esteve em
órbita durante trinta dias, mas a sua promoção juntos dos utilizadores terá
sido descuidada já que, ao fim daquele tempo, tinham aderido menos de 19
mil utilizadores... O marketing é a ferramenta ideal para vender uma ideia.
E o projecto MapMyName devia ter sido, préviamente, muito "badalado" para
ter sucesso. Eu nunca recebi nenhum e-mail para aderir, mas tambem não vi
na blogosfera (refiro-me ao alojador com a designação blogspot.com) nenhuma
referência ao projecto. Ainda agora, numa consulta ao Google, encontrei pouca
referência ao MapMyName. No entanto, este era um projecto interessante,
que servia para nos dar uma ideia de quantos são os utilizadores da Internet.
A maioria das referências são feitas por estudantes ou profissionais ligados à
engenharia de sites. Quase todos se mostraram pouco entusiasmados, nada
animados, com algumas dúvidas, e nalguns casos sente-se inveja e desprezo.
International Space Station (ISS) in progress... Comandante Fyodor
Yurchikin e o engenheiro de vôo, Oleg Kotov, completaram seis horas
de trabalho espacial a instalar um Módulo de Protecção contra Lixos
Espaciais, a colocar paineis solares e reorientar a antena de GPS...
A blogosfera poderia ter ajudado a promover o projecto MapMyName,
mas os autores daquele projecto, pelo que se percebe, ignoram o que está a
acontecer no espaço da Web, onde são criados milhões de blogues em todo o
mundo por cada mês que passa. Custa-me a acreditar que o Sérgio Veiga e o
João Ribeiro, autores do MapMyName, não saibam da relevância que hoje em
dia tem a blogosfera na divulgação de factos, nomes e promoção de produtos.
Acabou, mas convém dizer que o projecto MapMyName era muito arrojado,
e, por isso, requeria total disponibilidade, muito dinamismo, muito trabalho,
muita energia da parte dos seus "construtores". Quando assim não é, falha.
Tianjin, China... Porquinhos clonados e com apenas oito dias de vida
são observados pelo veterinário, que os prepara para o transplante
de orgãos em humanos. Pretende-se combater o tráfico de orgãos...
Fiquei a hoje a saber, a través do DN, que dois estudantes da Universidade
de Aveiro -- Sérgio Veiga e João Ribeiro -- tinham um projecto para mapear
os utilizadores de Internet, mas que começou torto, pelo que nao passou da
fase de arranque. O projecto dava pelo nome de MapMyName, esteve em
órbita durante trinta dias, mas a sua promoção juntos dos utilizadores terá
sido descuidada já que, ao fim daquele tempo, tinham aderido menos de 19
mil utilizadores... O marketing é a ferramenta ideal para vender uma ideia.
E o projecto MapMyName devia ter sido, préviamente, muito "badalado" para
ter sucesso. Eu nunca recebi nenhum e-mail para aderir, mas tambem não vi
na blogosfera (refiro-me ao alojador com a designação blogspot.com) nenhuma
referência ao projecto. Ainda agora, numa consulta ao Google, encontrei pouca
referência ao MapMyName. No entanto, este era um projecto interessante,
que servia para nos dar uma ideia de quantos são os utilizadores da Internet.
A maioria das referências são feitas por estudantes ou profissionais ligados à
engenharia de sites. Quase todos se mostraram pouco entusiasmados, nada
animados, com algumas dúvidas, e nalguns casos sente-se inveja e desprezo.
International Space Station (ISS) in progress... Comandante Fyodor
Yurchikin e o engenheiro de vôo, Oleg Kotov, completaram seis horas
de trabalho espacial a instalar um Módulo de Protecção contra Lixos
Espaciais, a colocar paineis solares e reorientar a antena de GPS...
A blogosfera poderia ter ajudado a promover o projecto MapMyName,
mas os autores daquele projecto, pelo que se percebe, ignoram o que está a
acontecer no espaço da Web, onde são criados milhões de blogues em todo o
mundo por cada mês que passa. Custa-me a acreditar que o Sérgio Veiga e o
João Ribeiro, autores do MapMyName, não saibam da relevância que hoje em
dia tem a blogosfera na divulgação de factos, nomes e promoção de produtos.
Acabou, mas convém dizer que o projecto MapMyName era muito arrojado,
e, por isso, requeria total disponibilidade, muito dinamismo, muito trabalho,
muita energia da parte dos seus "construtores". Quando assim não é, falha.
Tianjin, China... Porquinhos clonados e com apenas oito dias de vida
são observados pelo veterinário, que os prepara para o transplante
de orgãos em humanos. Pretende-se combater o tráfico de orgãos...
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