quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O umbigo do Steve Tyler

Daqui:

"E que tal usar perfume no umbigo?

O segredo é revelado por Liv Tyler, mas já vem de trás, da estrela rock Steve Tyler. A actriz de "O Senhor dos Anéis" usa perfume no umbigo e nos pés a conselho do pai.

- O meu pai tem muitos conselhos de beleza, como usar o perfume no umbigo e na planta dos pés para que se torne parte de nós, revela a actriz."

Ora bem... o pai da Liv Tyler (se não me falha a memória) é o Steve Tyler. Que não ganha o prémio de quarentão da semana (que, como já vimos, é sempre relativamente flexível em quantidade de anos vividos) nem quando eu perder o resto do pouco juízo que me resta. Se alguém não se lembra de quem é o Steve Tyler, cá fica a "alembradura".


Liv... tens mesmo a certeza de que o teu pai é a pessoa indicada para te dar dicas de beleza?

Para quem não sabe, esta é a Liv Tyler.


... a prova viva de que a genética é uma ciência estranha!

"A mãe e a avó de Liv Tyler são ex-modelos"

... mesmo assim!

Palpites sobre outros sítios potencialmente mal cheirosos onde o Steve ponha perfume? Ou desistiram de ler o post quando coloquei a foto dele?


Nota: A etiqueta é claramente um descarado exercício de ironia.

domingo, 23 de agosto de 2009

Johnny... desculpa, mas não és o Jude!

O outro título para este post podia ser "estou farta de mau cinema", mas estaria a ser repetitiva. É que ultimamente parece que não acerto com uma, quer em filmes alternativos quer em filmes mais comerciais! Exceptuando o Bruno, só dei tiros ao lado. Pois fui ver o Inimigos Públicos, com o Johnny Depp e o Christian Bale. E não recomendo!

Gosto moderadamente do Christian Bale. Gostei que ele tivesse feito de assassino psicopata em American Psycho. Um filme relaxante, sem dúvida: assassinatos sem sentido (só porque o tipo está aborrecido), desmembramentos, motosserras, o mau não é punido nem é apanhado... espectáculo! Enervante acho a mania que o Christian partilha com outros actores britânicos de se fazer de santo em contraponto com os colegas americanos. Ter participado no filme Capitão Corelli (outra perda de tempo) também não ajudou à causa dele (embora ter visto o rabo dele no filme tenha sido possivelmente o único momento interessante do filme). E temos sempre o Batman, que fica bem em qualquer lado! Alguém o devia pôr era num filme de vampiros: ele tem uns caninos enormescos!


Já o Johnny é um habitué em filmes pouco usuais, estranhos ou mesmo completamente alucinados: Eduardo mãos de tesoura, Pirata das Caraíbas (embora a falta de higiene corporal neste me impressione), Charlie e a fábrica de chocolate e (o meu preferido) Sweeney Todd! Gostei muito da maneira como o moço era hábil na navalha. E como comeu o Sasha Baron Cohen, embora de uma maneira inteiramente distinta do sentido do filme Bruno. Os talentos canoros não eram os melhores, mas isso agora não interessa nada!

E tudo isto para dizer que... o Inimigos Públicos é uma valente merda! Tem cenas de tiroteio e tal, perseguições e fugas essencialmente mal filmadas (fiquei tonta a dada altura). E é mais ou menos tudo! Chorei o dinheiro que dei por um filme tão fraco! O cinema devia ter um livro de reclamações e parte do dinheiro devia ser devolvido quando o filme não nos agradasse. Este era dos casos em que se justificava o reembolso!


E porquê o título? Porque se o filme fosse com o Jude Law o grau de insatisfação com o filme estaria atenuado pela beleza extrema do actor. Continuaria um filme fraco, mas com uma paisagem mais catita ao menos! E o Johnny é giro, mas... é mesmo só girinho, mais nada! Tem cara de quem ainda bebe leitinho do biberão (apesar dos 46 anos que leva já no pêlo) e está a ficar com a pele envelhecida, o que não é nada bom!


Outro motivo para o título: uma excelente desculpa para colocar uma foto do Jude Law! Que fica sempre bem em qualquer lado! ... deve ser cansativo ser tão bonito!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Já há muito tempo que não tinha um troll

Já há muito tempo que não me insultavam no meu próprio blogue! Mas hoje recebi um miminho desses!! Já tinha saudades (nem por isso, mas pronto!).

A propósito do post dos peidófilos , uma criaturinha mimou-me com o seguinte comentário:
Anónimo disse...

olha ...tu es mesmo parva!!!
perder tempo na net com coisas destas é ser parva, nao ter nada que fazer e ser uma frustrada

Ao que eu respondi:

Anónimo

A ser verdade (e é!), o que é que faz de ti andares a ler as merdas (ou no caso, os peidos) que eu escrevo na net? Nada de bom, imagino!

Sugiro-te um outro passatempo mais construtivo. Masturbação, por exemplo: é simples, não exige grande mão de obra (por assim dizer), não exige amigos (imagino que não tenhas muitos) e evita que estejas frente ao computador a fazer merda (como tentar chatear-me, por exemplo).

Ou deita-te a dormir!

Fica bem! Bom Natal e cumprimentos à família!

Aaaaaaaaaaaaaah, nada como um bom anónimo de vez em quando! Mas este nem foi grande coisa nem sequer o primeiro (é só ir aos tags e ver "trolls").

E você, já foi insultado pelo seu anónimo hoje?

Duas hipóteses para a dúvida existencial e um aviso

Ora bem, o L!ngu@$ descobriu a pólvora: o JN, ao sujar as mãos dos leitores, participa numa conspiração ao mais alto nível para nos fazer tomar banho. Eu tenho algo a acrescentar: isto é a ideia deles de plano de contingência para a gripe A! Senão vejam: apelar à população para lavar as mãos por causa dos vírus adianta alguma coisa? Não! Então o que se faz? Suja-se as mãos da população de tinta de jornal e eles lavam as mãos! Fácil! Estou em crer que o JN até recebeu fundos para comprar tinta de jornal do mais reles possível.

Eu tenho outra teoria ainda. Mas esta é mais nojenta. Dado o conteúdo do JN (assassinatos, casos macabros e outros que tais), diz-se que se se espremer muito o JN, sai sangue. Ora o que eu disse que sujava as mãos na volta não era tinta... mas sangue já seco! Podre!

OK, pronto, chega de disparates!

Agora o aviso: se eu fiz as coisas em condições, está activa a verificação de palavras para os comentários. À partida é temporário (porque eu odeio a verificação de palavras), mas ando eu e muitos dos blogues que eu sigo a ser bombardeados com comentários com caracteres (suponho) chineses. Vou tentar limitar essa medida, mas não quero andar sempre a apagar essas porcarias.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dúvida existencial

... porque é que o Público não suja as mãos, mas o JN suja? Não entendo...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Onde se pode encontrar gajas nuas em Portugal

Agora que já chamei a vossa atenção, vou MESMO dizer onde se encontra gajas nuas. Ah, pois! Eu nem sempre faço títulos bombásticos só para atrair a atenção, para depois apresentar outra coisa completamente diferente!

E onde é que há gajas nuas? Bem, fora debaixo dos duches de cada cidadã deste país (de preferência uns minutos todos os dias de manhã, pelo menos, que é para não cheirar mal), haverá gajas nuas num parque de campismo construído para esse efeito em Santiago do Cacém. Pronto, a informação já está dada!

Ah, um pormenor: é no III encontro Ibérico de Naturismo. Atenção, no III e não no XXX: são três inocentes pauzinhos erectos e não três lascivas cruzes indicando algum tipo de conteúdo mais obsceno (pelo menos até chegar à 30ª edição). Adoro a numeração romana, apesar de ser pouco prática de usar e para fazer contas, não ter zero e fazer com que LXIX não pareça uma posição sexual que exige algum grau de flexibilidade e muita habilidade.

Ficam sabendo que o naturismo nacional está em crise, apesar de o alegado aquecimento global (de que é prova o frio que se fez sentir no fim de Julho e início de Agosto) convidar ao uso de menos roupa. Ora "instroam-se" e leiam:

""Neste momento, o país encontra-se estagnado no que respeita ao naturismo. Não há ninguém em Portugal interessado em investir nesta prática, o que obriga os naturistas, portugueses e estrangeiros, a procurarem outras paragens", sintetizou hoje à agência Lusa Rui Martins, presidente da Federação Portuguesa de Naturismo (FPN) ."

Isto é tudo muito bonito e tal, e nós até queremos economia e gajas e gajos nús. Mas isto é que é verdadeiramente importante:

"Somos muito procurados por naturistas que vêm dos países nórdicos, essencialmente, porque temos sol todo o ano. Se tivéssemos condições para os receber, muitos mais teríamos"

Ora depois da minha ida à Dinamarca, a ideia de ver deuses escandinavos a zanzar por aí sem roupa agrada-me! Portanto, por favor, incentivem a prática! Nem que tenham que fazer um peditório!

Uma que não precisa de incentivos à prática (o cachet que lhe pagaram para as fotos não conta) é a cidadã abaixo (aqui). No caso, a sôdona Clara Bruni . As últimas notícias são de que o objectivo próximo de tirar a roupa é mesmo para a prática da queca com fins reprodutivos. Eu não percebo nada disso porque sou uma mulher solteira, mas acho que seria de arranjar maneira de manter o Sarko vestido na feitura do eventual bebé: aquilo de cuecas e "ao natural" deve ser uma vergonha!



Outra coisa a propósito do texto da reportagem do Expresso: uma pessoa sem roupa não está "despida de preconceitos". Está nua mesmo! Ou simplesmente despida! Imaginem um nudista ou uma modelo da Playboy racistas: nenhum está despido de preconceitos (racismo), mas só de roupa, não é? E roupa não é preconceito. Vá, chamem as coisas pelos nomes!

domingo, 9 de agosto de 2009

Os peidófilos

Sim, leram bem: os peidófilos! Os amigos ou simpatizantes do flato!

Não se iludam: as mulheres também se peidam! Eu sou mulher. Logo, eu também me peido. Não é um orgulho mas uma necessidade fisiológica ocasional. Mas há regras! A saber:

1. Usar do menor volume possível;
2. Tentar manter uma alimentação que reduza a frequência e odor ao mínimo indispensável ao normal funcionamento dos órgãos internos;
3. Não praticar o flato em presença de outros;
4. Não me rir quando outros se peidam;
5. Em absoluto caso de necessidade, ir para a casa de banho ou algum sítio onde não incomode ninguém e... pronto. Porque ninguém se peida porque quer, mas porque tem mesmo que ser.

Percebe-se que uma pessoa está casada ou perto disso quando já tem intimidade para dizer "com licença, estou aflitinho/a" e... arrume-se quem puder que aí vai bufa! O casamento já é de algum tempo quando primeiro vem a bufa e só depois o "desculpa, estava aflitinho/a". A altura para marcar o divórcio chega quando o peido vem solitário, sem um pedido de desculpas ou só um olhar de desprezo como quem diz "já sabes que eu me peido, para que é que estás a olhar?".

Dito isto, qual a justificação para levar com bufas de desconhecidos? Ontem ia eu na rua, a dar uma longa e (pensava eu) saudável caminhada quando apanho com um longo e sonoro peido de um cidadão de idade algo avançada. Ia eu 4-5 metros atrás dele. Ele olhou para um e para o outro lado e não me viu. É normal: o olho de trás fala (e alto!) mas não vê! Passados 2-3 metros do local do crime... rebenta um outro ainda mais sonoro e prolongado! Fogo, vai peidar-te para tua casa!

Desta vez o cidadão conseguiu-me ver. Em parte devido ao alargar do ângulo de busca, em parte devido a eu ter feito um ruído de tosse ligeira/sinal de presença, em parte porque acelerei o passo. Ele abrandou, o que me indicou com segurança que a libertação de gases não acabaria por ali e que me quereria poupar ao seu alívio, e eu ultrapassei-o.

Moral da história: tenho que andar mais de carro, porque andar a butes definitivamente faz-me mal! Mas tenho para mim que peidos deliberados em público deviam ser de algum modo punidos.

Reencaminhamento de mensagem

Não sou mulher de fazer reencaminhamento de todas as mensagens que me aparecem à frente. Cheguei mesmo a dar uma descompostura a uma amiga que me bombardeava com tudo quanto era porcaria à razão de 10 mensagens por dia (em dias bons). Sendo que nunca me mandava mensagens pessoais a dizer se estava bem ou ao menos a mandar-me à merda. Resultado: deixou de me enviar qualquer tipo de mensagem.

Sobretudo não reenvio "correntes de amizade". Como aquela com o texto que recebi abaixo:

"Um dia o amor virou-se para a amizade e disse:

- Para que existes tu se já existo eu?

A amizade respondeu:

- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima.

Envie esta mensagem a todas as pessoas que podem sempre contar contigo (a mim também, se for o caso). Se receberes menos de 3 és indiferente, 5 és amado, 7 és INESQUECIVEL!!! "

Se bem entendi, posso SEMPRE contar com a pessoa que me enviou esta mensagem.

Se bem entendi, a amizade é só para depois de umas quecas que correram mal. Porque até aí vive-se só do tal de amor.

Se bem entendi, se não reencaminhasse a mensagem essa pessoa pensaria que não pode contar sempre comigo.

À cautela reenviei esta mensagem. Só mesmo a essa pessoa. Uma pessoa que pode contar comigo, pelo menos por enquanto. Uma pessoa com quem já há mais de um mês que não conto, porque me preteriu em favor de outras amigas com que não pode sempre contar. Isso ou porque andará a quecar alguém que eu não posso saber, para que eu depois tente pôr um sorriso onde esse alguém plantou uma lágrima.

Reenviei esta mensagem porque receei que ela ficasse melindrada e porque ainda não decidi inteiramente que espaço é que ela ocupa no meu coração e no meu tempo. E porque sempre que ela me pediu, pôde contar de facto comigo. Nem sempre foi recíproco, mas "sempre" são muitas vezes e nem sempre se tem tempo ou disposição para tudo.

Reenviei esta mensagem para não me sentir ainda mais sozinha do que me tenho sentido (e nestas alturas tem sido solidão tanto sentida como real). Estou farta de perder "amigos" por pequenas coisas que eles não me perdoam, quando eu olho para o lado em coisas maiores. Ou pelo menos não os mando pastar por merdices.

Reenviei esta mensagem porque estou confusa. E triste. E ainda a praticar a delicada arte de estar sozinha. Não reenviei a mais pessoas porque espero que os actos falem mais do que mensagens com ursinhos fofinhos e decorados com um glitter muito kitsh (ou melhor, no lado errado da fronteira entre kitsh e piroso mesmo). Sei que receberia menos de 3 mensagens de volta. Dúvida: por a maioria dos meus amigos ter bom senso ou por ser indiferente à mairia deles?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bruno!!!

Finalmente um filme de jeito! Finalmente fui ver o Bruno!

Era mesmo o que eu precisava para me pôr a rir. E não só me ri a sério na hora como ainda me pôs a rir a caminho do carro feita tolinha! O Sasha Baron Cohen é um génio! Só não sei como é que ainda não apanhou um enxerto de porrada de alguém! ... OK, sem contar com as chicotadas da louraça swinger platinada com uns beiços descomunais, mamas XXL com um piercing em cada mamilo e tatuagens. Agora a sério: ele deve ter uma equipa que se desunha a manter a integridade física dele! Porque por várias vezes aquilo podia ter corrido mal!

Pontos fortes do filme:

- A entrevista à modelo. A sério que nunca pensei que alguém pudesse manter uma cara séria a dizer as barbaridades que ela disse. Isso ou nunca apreciei seriamente a complexidade e a coragem do acto (só aparentemente trivial) de colocar uma perna à frente da outra. Um parolo diria que isso é simplesmente caminhar. Mas não uma modelo loura a ser entrevistada pelo homem mais louco do mundo e arredores e com a cara mais séria do mundo!

- Adorei a entrevista ao Harrison Ford. Curto e grosso, mas acho que fez passar a mensagem!

- Nunca seguir indicações de relações públicas para questões de caridade (?????) que sejam louras e pareçam gémeas siamesas. Na volta não é por serem louras (e parecerem exactamente iguais), mas mesmo só por não saberem que uma frase tem um início, um meio e um fim. Com um pouco mais de ambição, algumas chegam a ter um sentido, mas trabalhemos uma coisa de cada vez (senão fica cansativo e ainda alguém acaba a ter um esgotamento nervoso).

- Está descoberto o caminho para a paz entre israelitas e árabes: o Humus! Aqui eu não me ri: eu perdi o controlo e desatei a chorar com o riso! Tanto o israelita como o palestino concordaram que o Humus é estritamente vegetariano e muito bom para a saúde. Então e isso não é um ponto muito frágil de entendimento? Eu acho que não: frágeis são possivelmente os motivos para os tipos andarem à porrada. Vá, sentem-se à mesa, comam Humus, folhas de videira, tâmaras, fallafel e comida kosher e deixem de dar tiros e pedradas uns aos outros!

- Há uma parte do filme em que estou em crer que o longo silêncio é mesmo só porque o Sasha Baron Cohen está mesmo mesmo quase a partir-se a rir! Ele quase não consegue disfarçar!

- Vou ignorar que uma mãe concordou em fazer a filha com 11 kg perder 5 kg em uma semana, nem que fosse preciso lipo-aspiração para participar numa sessão fotográfica. De novo, não sei como é que o Sasha se aguentou a provocá-la e não lhe enfiou um par de chapos. Mas esta foi o cúmulo mesmo, porque todos os outros pais disseram coisas piores que absurdas.

- Só um paneleiro teria uma t-shirt com os dizeres "o meu cú só serve para cagar" (atenção, não confundir paneleiro como homem-sexual!). Isto porque qualquer macho a sério sabe que o cú também serve para dar peidos! E que dar peidos é coisa de macho! Independentemente da orientação sexual.

- Numa altura em que parece que proliferam os posts a falar de depilação dita "total" (uma falsidade, porque total implicaria cabelo, sobrancelhas, pestanas assim como a totalidade da pintelheira), o Bruno mais uma vez foi arrojado ao abordar o tema do branqueamento anal! E pronto!

- Tirei umas ideias para mobília para a minha casa. Mas para isso têm que ver o filme!

- Vou passar a ter cuidado com o excesso de hidratos de carbono. Acreditem: segundo o filme, a coisa pode correr mesmo mal!

- Estou destreinada de alemão, mas quer-me parecer que algumas das palavras que o Bruno disse não existiam. Mas isso não invalida o facto de ele ser um "cunnunglinguist" (a cena com o fantasma do Milli também conta).

- Nunca pensei seriamente num ataque com um dildo. Nem com dois. Parece que o mundo é um lugar mais perigoso do que aquilo que eu tinha pensado. É melhor eu meter-me em artes marciais, à cautela!

- Já sentia falta de uma canção de solidariedade. Com os bons da fita e um vídeo que é só o pessoal no estúdio de gravação. Sendo os bons o Bono, Sting, Elton John e ainda o Snoop Dog! Genial!

Ou seja, recomendo seriamente o filme! Não há maneira de sair de lá mal disposto, desde que (quem as tem) ultrapasse o desconforto de algumas cenas demasiado gay!

domingo, 2 de agosto de 2009

Maravilhas do cinema alternativo

Um filme com Isaach de Bankolé Tilda Swinton, Bill Murray e Gael Garcia Bernal... só podia ser bom, certo? E um filme alternativo sempre deve acrescentar qualquer coisa à nossa cultura geral!

... e seria de pensar que aos 35 anos eu já tivesse deixado de ser inocente. Mas não!

"Os limites do controlo", no original "the limits of control" estava descrito como "a história de um homem marginal, um solitário em viagem por Espanha. Sabemos que ele está prestes a terminar um trabalho ilícito, sabemos que ele tem um destino, nada mais. A sua viagem percorre Espanha, mas percorre essencialmente a sua consciência.

Com personagens sem nome, encarnadas por um leque invejável de actores (Isaach De Bankolé, Tilda Swinton, Bill Murray, John Hurt, Gael García Bernal, etc), este é um filme peculiar sobre os limites do controlo, mesmo para um profissional do crime."

Continua a parecer interessante? Desenganem-se! Eu conto já o filme, para o caso de alguém se sentir tentado!

Aliás, eu escrevo 90% dos diálogos já.

- Você não fala espanho, pois não?
- Dois cafés em chávenas separadas.
- O Universo não tem centro nem arestas.
- Os diamantes são os melhores amigos das mulheres.
- Quem se achar importante que visite o cemitério. Aí verá que o mundo é só um punhado de terra.

E resume-se mais ou menos a isto!

Ah, e tal, estás a exagerar!

... não, não estou mesmo! A sério! Resume-se praticamente a isto! E olhem que estou a falar de 116 minutos de filme.

O resto do filme é o Isaach com o seu rosto anguloso a alternar entre um fato azul, um outro cinzento e um outro ainda castanho. Todos com o mesmo corte e aparentemente do mesmo material. De certeza que teria algum significado artístico, mas eu não descortinei qual (possivelmente porque ia adormecendo a meio do filme). Fato com o qual dorme e faz um exercício matinal que eu não sabia o que era, mas sei agora que é fotossíntese. Mesmo quando a Paz de la Huerta (mas quem raio tem um nome destes?) dorme com ele vestida só com o equipamento de série com que vinha da barriga da mãe. Ou seja: nada! Bem, não exactamente nada: também usa óculos pretos de massa!

Então e quais eram os limites do controlo? Não sei. Possivelmente não adormecer com a seca do filme. E daí, na volta essa era a explicação para os dois cafés seguidos. E conto-vos também o fim do filme: ele mata o Bill Murray? E porquê? Não sei! Possivelmente por não ter gostado de qualquer coisa nos "Anjos de Charlie". E ficam a saber que uma guitarra dá imenso jeito para matar alguém: é só retirar-lhe uma corda e enforca-se um tipo na boa! Uma pancada com a guitarra também seria giro, mas suponho que fizesse mais barulho e dependesse da dureza dos cornos do visado.

Já há muito tempo que não ia ver um filme tão mau! O que não deixa de ser irónico, dado o título e conteúdo do meu último post...