sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Miriam de Sales: RETROSPECTIVA/2012
Miriam de Sales: RETROSPECTIVA/2012: RETROSPECTIVA/2012 OK, O ANO NÃO ACABOU, MAS,PASSOU RASPANDO. Cataclismas, guerras,revoluções, politicagens,o ...
sábado, 22 de dezembro de 2012
LANÇAMENTO DA SELETA "TRAÇOS & COMPASSOS"
SELETA “TRAÇOS &
COMPASSOS”
LANÇAMENTO/12
Depois de alguns percalços ,enfim,nossa Seleta está na mão
dos seus autores. Como noiva vaidosa,atrasou a cerimônia,mas,chegou linda,com
uma capa que arrancou elogios e textos magníficos,pois,muito bem escolhidos
pela organizadora.
Como prometemos,o
livro será distribuído nas Universidades,escolas,bibliotecas e será enviada
para universidades em Portugal e países da América Latina. Estará presente nas festas literárias,feiras de livro e eventos por todo
Brasil e seus participantes estarão se tornando conhecidos fora dos limites de
seus Estados,como eu queria.Como apóstolos da Literatura,nosso dever é difundir
o talento de quem os possui.
Quanto aos atrasos,causados principalmente pelo acúmulo de
serviços gráficos em Dezembro e o também conhecido excesso de entregas dos
correios,contamos com a compreensão de
quase todos os nossos autores o que agradecemos de todo coração.
A escritora Marina Gentile,Miriam Sales e visitantes
Em Janeiro estaremos lançando outra Seleta,intrigante ,OS SETE PECADOS CAPITAIS”.Os
participantes escolherão cada um os seus pecados favoritos.
Bem,sem mais delongas,vamos ás fotos do nosso lançamento.
Parabéns á equipe da LDM,cujo trabalho nos proporcionou uma
noite magnífica.Lá, nossos livros se encontram á venda .
Miriam Sales autografa a Seleta que foi para a Coreia do Sul,pelas mãos de Rosana Loureiro e sua filha Carol.
Ana Rocha (Embasa) e Marina Gentile,escritoras participantes
Nossa equipe,visitantes e escritoraas
Parte da excelente equipe da LDM,nossa parvceira
Os queridos Euzedir,Valdeck,Marina,Ana,.Malú e Carlos Souza.Eu,feliz de estar entre tanta gente boa.
A bela livraria
Representando Valença,onde tivemos muitos participantes,Euzedir e Juscimare
Fala Escritor,presente.Jorge Carrano e Valdeck de Jesus
Malú Ferreira,autografando.
Marina Gentile,autógrafos
A bela Celeste Farias veio prestigiar.
Valdeck de Jesus e Slleyk
O leitor Vasco dos Anjos e Miriam Sales
Escritores presentes
Uma mesa para autógrafos:Ana Rocha,Valdeck de Jesus,Miriam Sales,Carlos Souza e Marina Gentile
Movimento de visitantes
Miriam Sales,autografando
Roberto (LDM) e Adilson (Pimenta Malagueta)
Miriam Sales e a neta ,Júlia,aprendendo a amar os livros
sábado, 3 de novembro de 2012
SE ESSA RUA FOSSE MINHA!...
SE ESSA RUA FOSSE MINHA!...
O BAIRRO DE PIATÃ
Dizem os antigos que o bairro de
Piatã herdou o nome de uma fábrica que havia por lá.
Os bairros de Amaralina e
Itapuã eram conhecidos,desde a época
colonial,como São Tomé.E, foi ali que o Hebert Rocha Vaz ,amigo pessoal da
nossa família,instalou sua fábrica de óleo, a Olerífera Piatã; ele já tinha
muita experiência como industrial e quem escolheu este nome foi o Frederico
Edelweiss,que além de importante nome na sociedade da época ,era tupinòlogo e
empresário rico e de sucesso.
Pois o nome vem do tupi e
significa persistente,obstinado,o pé de boi.Como ,aliás,devem ser os
empresários ,na Bahia,terra de todos nós,mas,apenas uns poucos bem
sucedidos.Foi crescendo a cidade,a fábrica acabou,Rocha Vaz e sua esposa,a
elegante D. Nila, foram gozar da merecida aposentadoria,mas,ficou o bairro,que
tem uma das mais belas e procuradas praias de Salvador.
Tudo isso porque,o visionário ,o
homem acima do seu tempo,Rocha Vaz,acreditou na expansão da cidade.
Piatã,disse Edelweiss,,vem de pi-atã,o
pé firme,a fortaleza,o que não arreda pé.
O homem que bebe e joga,
Mulher que erra uma vez...
Cachorro que pega bode,
Coitadinhos deles três!...
LANÇAMENTOS
Nosso amigo baiucho Aurélio Schommer voou para Recife; é logo ali,pertinho,pertinho.
Vai lançar o seu livro,o Brasil
Vira – Lata,na Livraria Saraiva,e,certamente encantará os pernambucanos tão
amigos da cultura e com um vasto conhecimento da História do Brasil.
DÁ LICENÇA,IOIÔ,PARA PUBLICAR
TEU TEXTO?
O ELENILSON NASCIMENTO,ESTEVE NA
FLICA E FALOU SOBRE A MESA “TERRITÓRIOS
INTERIORES”.
O Brasil
encontrou a África na discussão da Mesa #10 "Territórios
Interiores", com os escritores José Eduardo Agualusa (*o
queridinho de Caetano e o qual Elenilson entregou
o seu livro“Diálogos Inesperados Sobre Dificuldades Domadas”, mas
até hoje não obteve um único comentário) e o simpaticíssimoUzodinma Iweala,
mediada por Rosel Soares.
Agualusa e Uzodinma discorreram sobre a necessidade
de escrever. Agualusa escreve por paixão pelo que faz e não persegue o statusde bestseller.
Para ele, a responsabilidade de mudar a vida das pessoas através das palavras
impressas é muito grande. Uzodinma disse que simplesmente precisa
escrever, pois essa necessidade o move.
As identidades, sua fluidez e as relações com outros países também foram comentadas pelos autores. Uzodinma explicou que se tivesse que escolher um lugar para chamar de origem, seria a Nigéria, e que tem vontade de viajar de motocicleta pela África. Agualusa:"Acho que a gente nunca deixa nosso lugar".
Sobre a crítica, Uzodinma explicou que já teve todo tipo de crítica, inclusive uma que di zia que seu livro pecava por ser generalista demais: "Não entendo! Meu livro trata muito especificamente da Nigéria".
UZODINMA IWEALA
Identidades permanecem apesar das viagens e do aprendiz. Os sofrimentos da guerra têm seu valor para a Literatura, apesar da dor e do sofrimento que causam. Os autores repudiam a guerra e a matança, mas reconhecem nessa complexa maneira humana de se relacionar uma fonte de inspiração.
Rosel provocou Agualusa, perguntando sobre uma utopia dele, a de que houvesse pontes em vez de barreiras policiais nas fronteiras. Os autores então falaram sobre polícia, violência e relações internacionais, medo... Agualusa disse que enquanto tivermos medo de polícia, seremos terceiro mundo. Uzodinma disse que não tem medo da polícia, e que nos Estados Unidos a política de intervenção está numa fase importante, por causa das eleições presidenciais.
A mesa é conduzida para o assunto do estereótipos: aqueles sobre a África e em geral, sobre o Brasil. Embora algumas ideias sejam verdadeiras, é preciso ter cuidado ao tratar de pressupostos. Uzodinma: "A questão é criar lugares e discussões em que as pessoas possam discutir, e não só dizer que algo é certo ou errado".
As identidades, sua fluidez e as relações com outros países também foram comentadas pelos autores. Uzodinma explicou que se tivesse que escolher um lugar para chamar de origem, seria a Nigéria, e que tem vontade de viajar de motocicleta pela África. Agualusa:"Acho que a gente nunca deixa nosso lugar".
Sobre a crítica, Uzodinma explicou que já teve todo tipo de crítica, inclusive uma que di zia que seu livro pecava por ser generalista demais: "Não entendo! Meu livro trata muito especificamente da Nigéria".
Identidades permanecem apesar das viagens e do aprendiz. Os sofrimentos da guerra têm seu valor para a Literatura, apesar da dor e do sofrimento que causam. Os autores repudiam a guerra e a matança, mas reconhecem nessa complexa maneira humana de se relacionar uma fonte de inspiração.
Rosel provocou Agualusa, perguntando sobre uma utopia dele, a de que houvesse pontes em vez de barreiras policiais nas fronteiras. Os autores então falaram sobre polícia, violência e relações internacionais, medo... Agualusa disse que enquanto tivermos medo de polícia, seremos terceiro mundo. Uzodinma disse que não tem medo da polícia, e que nos Estados Unidos a política de intervenção está numa fase importante, por causa das eleições presidenciais.
A mesa é conduzida para o assunto do estereótipos: aqueles sobre a África e em geral, sobre o Brasil. Embora algumas ideias sejam verdadeiras, é preciso ter cuidado ao tratar de pressupostos. Uzodinma: "A questão é criar lugares e discussões em que as pessoas possam discutir, e não só dizer que algo é certo ou errado".
Poesia baiana
PEDRO KILKERRY
Nasceu em Santo Antonio de Jesus, Bahia. Não chegou
a publicar livro em vida, sua obra foi disseminada em jornais e revistas, até
ser recolhido na antologia Panorama do movimento simbolista
brasileiro (1952), de Andrade Muricy. Considerado por Augusto de Campos
como um dos precursores de nossa modernidade, é reconhecido na Re-visão
de Kilkerry (1970).
“O metro é livre, vivamo-lo” KILKERRY
“Na verdade, mais do que o exotismo de uma personalidade invulgar, Kilkerry traz para o Simbolismo brasileiro um sentido de pesquisa que lhe era, até então, estranho, e uma concepção nova, moderníssima, da poesia como síntese, como condensação; poesia sem redundâncias, de audaciosas crispações metafóricas e, ao mesmo tempo, de uma extraordinária funcionalidade verbal, numa época em que o ornamental predominava e os adjetivos vinham de cambulhada, num borbotão sonoro-sentimental que ameaçava deteriorar os melhores poemas.” AUGUSTO DE CAMPOS [in Re-visão de Kilkerry. São Paulo: Fundo Estadual de Cultura, s.d., p. 11]
“Tem Kilkerry essa qualidade rara, na poesia brasileira, que é a invulnerabilidade ao pieguismo, ao sentimentalismo, frequentemente confundidos com a própria poesia pela crítica indígena. Tal virtude, aliás, parece ínsita à personalidade do poeta. Pelo menos esse é o testemunho de Jackson Figueiredo:” Pobre como talvez nenhum dos que compunham aquele grupo de boêmios sentimentais, era, em meio deles, o menos sentimental, mais esquivo a lamúrias e queixas.”” AUGUSTO DE CAMPOS (obra citada p. 27)
O MURO
Movendo os pés
doirados, lentamente,
Horas brancas lá vão, de amor e rosas
As impalpáveis formas, no ar, cheirosas.. . .
Sombras, sombras que são da alma doente!
E eu, magro, espio...
e um muro, magro, em frente
Abrindo á tarde as órbitas musgosas
— Vazias? Menos do que misteriosas —
Pestaneja, estremece. . . O muro sente!
E que cheiro que sai
dos nervos dele,
Embora o caio roído, cor de brasa,
E lhe doa talvez aquela pele!
Mas um prazer ao
sofrimento casa. . .
Pois o ramo em que o vento á dor lhe impele
É onde a volúpia está de urna asa e outra asa.
. .
Sobre um mar de rosas que arde
Sobre um mar de rosas que arde
Em ondas fulvas, distante,
Erram meus olhos, diamante,
Como as naus dentro da tarde.
Asas no azul, melodias,
E as horas são velas fluidas
Da nau em que, oh! alma, descuidas
Das esperanças tardias.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
CONVERSA FIADA: FLICA/2012,CACHOEIRA É UMA FESTA!
CONVERSA FIADA: FLICA/2012,CACHOEIRA É UMA FESTA!: FLICA/2012 EM CACHOEIRA , TUDO É FESTA! Vou fazer a louvação do que deve ser louvado! Jacks...
domingo, 14 de outubro de 2012
A IMPORTÂNCIA DAS FESTAS LITERÁRIAS
A IMPORTÂNCIA DAS
FESTAS LITERÁRIAS
Se sonhamos com um
Brasil grande temos que educar nossas crianças e formar leitores.Para isso,nada
melhor do que incutir nesses seres em formação o apreço pela leitura e pelo
conhecimento.
Precisamos reconhecer
a Literatura como um patrimônio cultural da sociedade e um instrumento de
preservação da sua memória.
A minha formação
literária vem da infância ,época em que bebi o leite do conhecimento nos muitos
livros que me eram ofertados e religiosamente lidos e apreendidos;pois,não basta
a leitura pela leitura,porém,a apreensão desse conhecimento a nós
repassado,pois,do contrário não passaríamos de um analfabeto funcional.
As festas literárias
–e,não me refiro ás Bienais,apenas,mas,a todas as festas como a FLICA,de
Cachoeira, FLIMAR,de Marechal,a FLIP,de Paraty,a
FLIPORTO,de Pernambuco, entre tantas,ajudam a formar leitores e o desabrochar
de novos talentos literários.
É importante criar
nas pessoas o desejo de ler; daí a importância dos escritores nas escolas.
Sempre que conhecemos
alguém nasce o desejo de saber mais sobre esse alguém; nossas crianças e
adolescentes irão se interessar pela obra do escritor que as visitou e cujas
obras foram adotadas como livros
para-didáticos.
Uma conversa saudável
entre o leitor e o escritor é essencialmente benéfico para o surgimento de uma parceria literária
que só tende a engrandecer o país.
Importante é a
parceria das grandes empresas ,pois,nada se faz sem apoio financeiro.Agora,finalmente,parece
que o mecenato está se tornando interessante para as empresas.
Nas festas que participei
como convidada,,pude perceber o
entrosamento perfeito entre os patrocinadores e o poder público organizador da festa;tudo correu como água
para chocolate e o resultado foi uma festa inesquecível.
Estou me preparando
para a FLICA que começará dia 17.Será uma festa magnífica com boa literatura e
boa música.A cidade,em si,já estimula,com sua história e sua beleza serena de
quem atravessou os séculos.E,assistir ao por -do- sol ás margens do Paraguaçu,tomando
uma cervejinha com amigos ,é tudo de bom.
Não me conformo em
chegar apenas no dia da minha participação;quero ver tudo,assistir ás
mesas,aprender mais,conhecer melhor os assuntos debatidos,conhecer
pessoas,sentir a força e a energia que fluem das palavras.
Oxalá cada pequeno
município,fizesse quiçá uma festa deste porte,mas,promovesse um entrosamento
entre escritores e leitores nas escolas,onde o escritor,um formador de
opinião,passaria diversão e conhecimento para os estudantes.
Ler um
livro,debatê-lo,trocar opiniões,discuti-lo – que maravilhosa oportunidade de crescimento ambos teriam;como um novo
jardim de Academus, os jovens seriam amamentados de poesia e os autores
energizados pelo entusiasmo do público juvenil.
Gostaria que
florescessem mais Academias ,no Brasil;não as de ginástica que já proliferam há muito tempo,mas,as de
Letras,participantes e atuantes,pois ,do contrário,teríamos belos jovens atléticos,mas,sem
nada na cabeça!
Não é tão difícil
assim realizar esse desejo.
Bastam duas
palavrinhas:
Eu quero!
Eu posso!
XICO SÁ E MARTA TIBURI,dia 17 ás 19hs
TABAJARA RUAS E ARMANDO AVENA,dia 18 ás 10 hs
CAPINAN, dia 18 ás 15 hs
JOÃO JOSÉ REIS E KANGNI ALEM,dia 18 ás 19 hs
RUY ESPINHEIRA E ANTONIO CÍCERO,dia 19 ás 10 hs
INÊS PEDROSA E ANA PAULA MAIA,dia 19 ás 19 hs
MARY ANN MAHONY E DANIEL THAME,dia 20 ás 10 hs
MARIA PAULA E MIRIAM SALES,dia 20 ás 14hs
SONIA RODRIGUES E ADRIANA FACINA,dia 20 ás 16.30
XICO SÁ E MARTA TIBURI,dia 17 ás 19hs
TABAJARA RUAS E ARMANDO AVENA,dia 18 ás 10 hs
CAPINAN, dia 18 ás 15 hs
http://flica.vinti.net.br/site/wp-conte
RUY ESPINHEIRA E ANTONIO CÍCERO,dia 19 ás 10 hs
JAVIER MORO E ORDEP SERRA,dia 19 ás 15 hs
MARY ANN MAHONY E DANIEL THAME,dia 20 ás 10 hs
MARIA PAULA E MIRIAM SALES,dia 20 ás 14hs
SONIA RODRIGUES E ADRIANA FACINA,dia 20 ás 16.30
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA E UZODINMA IWEALA,dia 20 ás19 hs
ENCERRAMENTO
DOMINGO,21 ÁS 10 HS
FERNANDO CONCEIÇÃO E JERÔNIMO TEIXEIRA,ÁS 10 HS
TODO APOIO Á NOSSA FESTA!
BAIANOS,ESTEJAM LÁ!
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