Ardeu,
Tudo o que possuíam
Ardeu.
Têm agora nas suas mãos
Tudo o que possuíam
Ardeu.
Têm agora nas suas mãos
O sobejo,
Os restos que sobraram,
As cinzas que se escapam
Entre os dedos.
*
Não ficou nada.
Sentem-se imponentes
A ver tudo a arder,
Sem muito por fazer…
*
As memórias ficarão
Marcadas na história,
As lembranças voltarão
A atormentar as suas vidas.
Já só possuem as lágrimas,
Que caem sem parar,
As roupas que traziam,
As preces que continuam
A divagar.
Olham apavorados à sua volta,
Foi-se tudo.
Foi-se a vida que até ali
Tinham construído.
Foi-se um amor guardado
Entre as paredes que jamais
Denunciariam um segredo.
Foi-se o porto de abrigo,
O lugar de agasalho,
A alegria de ter vivido.
*Os restos que sobraram,
As cinzas que se escapam
Entre os dedos.
*
Não ficou nada.
Sentem-se imponentes
A ver tudo a arder,
Sem muito por fazer…
*
As memórias ficarão
Marcadas na história,
As lembranças voltarão
A atormentar as suas vidas.
Já só possuem as lágrimas,
Que caem sem parar,
As roupas que traziam,
As preces que continuam
A divagar.
Olham apavorados à sua volta,
Foi-se tudo.
Foi-se a vida que até ali
Tinham construído.
Foi-se um amor guardado
Entre as paredes que jamais
Denunciariam um segredo.
Foi-se o porto de abrigo,
O lugar de agasalho,
A alegria de ter vivido.
*
**
*[boa sorte...]
.
poema de natalie
imagem tirada da net - com
produção de natalie